domingo, 14 de janeiro de 2024

Proposta de um calendário de 13 meses de 28 dias cada mês

Inicialmente, lembrarei que o filosófo positivista francês Auguste Comte (1798-1857) lançou uma proposta de reforma do calendário com 13 meses de 28 dias cada mês.
O Calendário Positivista de Comte, elaborado em 1849, além de 13 meses com 28 dias, propõe a alteração do nome dos meses, sugerindo os de importantes personagens da religião, literatura, ciências, filosofia e política: Moisés, Homero, Aristóteles, Arquimedes, César, São Paulo, Carlos Magno, Dante, Gutenberg, Shakespeare, Descartes e Frederico II.
Um calendário de 13 meses com 28 dias cada mês é extremamente fácil de assimilar, memorizar e utilizar. Cria ritmo também para os meses – atualmente, os meses podem ter 28 dias em fevereiro nos anos comuns, 29 dias em fevereiro nos anos bissextos, 30 dias em abril, junho, setembro e novembro e 31 dias em janeiro, março, maio, julho, agosto, outubro e dezembro.
Um detalhe essencial sobre o Calendário Positivista é que se trata de um calendário fixo. Quer dizer que o 365° dia do ano, que seria correspondente ao dia 29 do 13° mês, não cairia nem em um domingo, nem na segunda, terça, quarta, quinta, sexta-feira e nem no sábado. Seria uma data fora da contagem dos 7 dias da semana (Dia A).
Nos anos bissextos, a data que corresponderia a 29  do 2° mês também seria um dia fora da contagem dos 7 dias da semana (Dia B).
Os mayas já sabiam,  o ano tem 13 luas sim. Você mesmo pode fazer a simulação no site solarsystemscope. Nele você escolhe a língua portuguesa, seleciona a visão heliocêntrica e simula fixando um ponto. Depois você conta quantas vezes a lua dá uma volta em torno da terra até o ponto que você fixou e verá que isso ocorre 13 vezes no ano. Portanto, nosso ano tem 13 meses de 28 dias exatos.

sábado, 13 de janeiro de 2024

Á caminho de Santa Rita do Sapucaí

Um dia estava andando pelas ruas de Congonhal-MG com vários dúvidas na cabeça, vivia de pequena renda, já tinha quinze anos e queria ganhar o mundo. Quando passei em frente da rodoviária e decidi entrar, sem pensar, comprei uma passagem para Santa Rita do Sapucaí,também em Minas, meu companheiro Renato, tinha uma loja de móveis lá, dizia que havia uma grande obra, muitos caminhões, estavam construindo uma escola, queria ser caminhoneiro. Em poucas horas, após ter feito baldeação de ônibus e caminhado, estava em outra cidade. 
Desejava desbravar o mundo, a oportunidade surgiu nesta viagem conheci alguns estudantes que se preparavam para o vestibular de ETE "Francisco Moreira da Costa", mochileiros de outras cidades, alguns estrangeiros e decidi que queria ser como eles. Aos 16 anos, fui morar em Santa Rita do Sapucaí-MG onde aprendei a me virar sozinho, tive medo, angústia, mas encontrei coragem para enfrentar o desconhecido.
Havia muita amizade, muitas vidas, muitos destinos diferentes. Histórias que se cruzam num mesmo sonho: o de mudar o mundo. Neste período dirigi a minha vida, as vezes em busca de aventura, como um piloto de corrida que não tinha habilitação, muitas vezes "pisava fundo", ignorando a sinalização, nem quebra-mola nem sinal vermelho me parava não, diversas vezes derrapei, saí da pista, subi na calçada, fui multado quando quis "cortar caminho" pela contramão, mas graças a Deus eu saí inteiro, tomei juízo (não tinha dinheiro para vodca) e hoje não me arrisco mais, tô andando numa estrada nova, nesta viagem estou seguro.
Percorri este caminho muitas vezes, 13696 Km, mas valeu a pena. Sempre fui de carona, perdi a conta de quantas caronas peguei. Bicicleta, moto, táxi, moto-táxi, carro, ônibus e caminhão. Quando pegava carona em carros chegava mais rápidos, dava para almoçar na casa da mamãe. Mesmo assim, gostava de ir com os gigantes da estrada, ia devagar podia observar o caminho, as curvas da estrada, a paisagem, conhecia pessoas que levavam a vida com simplicidade e valorizavam cada segundo. A carona foi se repetindo na minha vida, mais por necessidade do que por aventura, foi assim muita vezes neste caminho entre Santa Rita do Sapucaí e Congonhal. 

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Eu não sou eu nem sou o outro

Tinha uns seis anos morava em Congonhal, um lugarejo lá em Minas Gerais. Parecia mais um indio do que um moleque. Andava descalço, usava só um calção largo, jogava pedras nos carros que passavam pela rodovia e gostava de tomar banho em rio pelado que corria nas redondezas da cidade.
Um dia, ao voltar para casa, notei certo alvoroço. A avó Maria contou que havia se instalado na cidade um bando de ciganos. Eu nunca havia visto ciganos, só em livros de histórias e em relatos da Rádio Clube de Pouso Alegre.
- Vocês devem tomar cuidado com os ciganos. Ciganas roubam crianças, escondem-nas debaixo da saia, fogem. Nunca mais ninguém as encontra! – falou a avó.
Meu Deus! Que coisa horrivel! Como é que podiam fazer isto? Roubar criança pequena! Com cautela, fui até o portão. Será que havia alguma criança ná rua enquanto os ciganos estavam na cidade? Foi quando avistei Rogério meu amigo de escola.
- Rogério, sabia que tem ciganos na cidade?
- Sei. Até já fiz amizade com eles quando passaram na frente de casa. Conheci uma ciganinha linda, ela se chama Elaine, usa vestido bem comprido, rodado e colorido. Também usa muitas pulseiras, colares e brincos. Seu pai tem dente de ouro, sabia...
Apesar do medo, meu rosto se iluminou como quem está prestes a ver uma assombração.
- Minha avó Maria disse que eles roubam crianças.
- Minha avó Mércia também. Disse pra tomar cuidado. Quando ver uma cigana, devo fugir.
- Rogério, a gente podia ir ali pertinho, eles estão no bairro do Cruzeiro, só espiar.
Não falamos mais nada. Com o coração aos pulos, fomos até a venda do Fifico, de onde avistamos enormes barracas. Nunca tinhamos visto barracas tão grandes. Os olhos arregalaram-se e ficamos observando. As lonas laterais estavam levantadas, conseguimos ver o movimento de mulheres e meninas, todas vestidas de uma maneira estranhamente linda. Tranças negras, saias floridas, muitos enfeites. As crianças brincavam correndo ao redor das barracas. Não se podia entender o que diziam, mas falavam alto, alguns cantavam. Ficamos ali por um bom tempo, sentido o medo e o prazer de desvendar um outro mundo, totalmente desconhecido para nós. Lembro que o Rogério comentou baixinho:
- Será que estas crianças foram roubadas?
- Não, acho que não. As crianças estão alegres, estão brincando e parecem felizes.

O tempo passou sem que percebessemos, até que começou a escurecer, corremos de volta para casa. Cheguei toda esbaforido, minha avó Maria indagou, por onde havia andado? Sem saber explicar por que, sentiu uma vontade de contar o que realmente gostaria que tivesse acontecido:
- Vó, a senhora nem sabe! Eu e o Rogério estávamos brincando e uma ciganinha veio falar conosco. Ela nos convidou para ir até a barraca dela. Ela foi muito boazinha, até serviu um bolo de fubá. A barraca é muito linda, tem muitos tapetes coloridos, a gente senta no chão. A ciganinha, ela chama Elaine,  nos mostrou os vestidos dela, são de um pano bem fininho e lisinho. Uns tem brilho, outros são transparentes. Muitas pulseiras, colares e brincos, todos de ouro. Ela guarda tudo em um baú enorme com dobradiças de ferro. A mãe da ciganinha convidou agente para ir lá amanhã.
Foi aí que tudo aconteçeu. Eu era gordinho, cabelo preto liso, bochechas coradas, dedo gordo, as pernas tinham dobras. Fui criado até os cinco anos no sitio Nossa Senhora Aparecida á um nove quilômetros de congonhal, comia legumes frescos, carne de porco, arroz e feijão feito em banha de porco. Se ficava doente, com verme, era atendido no postinho pela Rita ou pelo Dr. Sebastião, tinha saúde.

Já os ciganos não tinham endereço fixo, documentos, conta em banco, carteira assinada nem história. A vida deles passava despercebida, como se não existisse. A única certeza é que nunca faltava a eles preconceito e ignorância, medo e fascínio, injustiças e alegrias ao longo de sua interminável jornada. A história dos ciganos é toda baseada em suposições pois lhe faltam documentos. Os ciganos são um povo sem escrita. Eles nunca deixaram nenhum registro que pudesse explicar suas origens e seus costumes. Suas tradições são transmitidas oralmente. A dificuldade em se fixar, o conceito quase inexistente de propriedade e a forma com que lidam com a morte – eliminando todos os pertences do falecido – dificultam ainda mais o conhecimento exato de sua história. Este grupo que ali estava, onde conheci Elaine, veio de algum lugar entre a Bolívia e a Argentina, mas ela foi registrada no Brasil. Sua familia nômade, atravessou diversos países da América do Sul, e naquela época ainda não havia ido à escola, embora já tivesse cerca de dez anos de idade.

Ela tinha um irmão, tinha também cerca de seis anos, era baixinho, franzino, cabeçudo, cabelo escorrido, barrigudo, com certeza não sobreviveria á um inverno mais rigoroso.

E não é que os ciganos me trocaram, levaram o Sinésio gordinho e corado e deixaram no lugar o Cigano magrinho e barrigudinho. Meu pai até que foi atrás dos ciganos mais nada encontrou. Ficou comigo mesmo. Portanto eu não sou eu nem sou o outro. Eu não sou eu nem sou o outro, sou qualquer coisa de intermédio. Pilar da ponte de tédio que vai de mim para o outro.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Minha carreira artística foi breve, muito breve.

Na primeira apresentação pública, se encerou minha promissora carreira como baterista. Após anos de ensaios, lesões nas mãos, denúncia do vizinho que disse ao delegado que eu surrava o instrumento da maneira que podia. Disse outra vez que tinha a impressão de que eu estava fazendo uma reforma no prédio; derrubando paredes e rompendo o silêncio; quebrando tudo; encheu de policia na rua; uma maravilha!!!



Foram diversas idas a delegacia por infração da lei de proteção contra a poluição sonora, mas naquele dia eu perspicaz baterista mineiro, iria finalmente realizar a Estréia ou Première, (do Frances), era minha primeira exibição, havia sido promovido de Staff para Baterista substituto.


A apresentação musical da banda ABANDONI com o novo baterista Sinésio prometia ser a primeira de muitas, havia planos. Na barraca do Diretório Acadêmico do INATEL na quermesse da paróquia de Santa Rita do Sapucaí já havia passado SKANK, JOTA QUEST, ALMA AZUL, e tantas outras banda não tão famosas, mas agora era a vez da ABANDONI.
Não foi exatamente um grande evento cultural com acontecimentos extravagantes, não havia atraindo um grande número de personalidades da vida social, não estava presente colunáveis, também não atraiu a atenção das mídias (Jornal, Revista, TV), mas ainda assim era uma estréia e quando chegou o momento algo deu errado.


Tropecei e cai aparatosamente atrás do palco, fora da Barraca, mas recompus-se e apareci pela entrada junto ao público, subi novamente ao palco e finalizei a interpretação de Moby Dick do Led Zeppelin na apresentação com a banda “Abandoni” na qual havia sido promovido de Staff para Baterista substituto.
"Agradeci as palmas", amparado pelo guitarrista Marcelo, que correu em meu auxílio após a queda. Encerrou aí minha carreira como baterista, não participei dos próximos shows, não gravei álbum, fui destituído.
"Moby Dick" é uma música instrumental com solo de bateria da banda inglesa de rock Led Zeppelin. A banda era composta pelo guitarrista Jimmy Page, o baterista John Bonham e o baixista John Paul Jones.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Já sobrevivi a vários fins do mundo

Vou dizer uma só coisa: Já sobrevivi a vários fins do mundo e vou sobreviver ao próximo!

A primeira vez que sobrevivi ao fim do mundo foi quando eu tinha 6 ou 7 anos de idade, no ano de 1979 ou de 1980, não sei ao certo. Teve um eclipse total do sol, o que foi o suficiente pras pessoas acharem que o mundo estava acabando. Eu lembro de algunas imagens porque daquela época é difícil lembrar de deta...lhes, mas acho que me lembro porque foi uma coisa marcante. Me lembro de muitas pessoas saírem na rua, histéricas, e minha tia ajoelhada rezando sem parar. Era dia e estava escuro como se fosse meia noite. Eu lembro que eu fiquei chamando a minha mãe pra dormir porque pensei que já era noite. Enfim, o eclipse passou, o mundo não acabou e minha vida continuou!



A segunda vez foi em 1986, este fim do mundo coincidia com a passagem do Cometa Halley. Eu estava de prontidão para o fim do mundo de 1986. Na Tv era assunto diário, especialistas, ufólogos! Comprei a lancheirinha do cometa, comprei revistinhas do Mauricio de Souza, comprei o iogurte do cometa da Batavo,  comprei a bolacha do cometa com formato de cometa, estrela, lua! Nesta época, ouvi conselhos de uma legião de astrônomos profissionais e amadores sobre como se comportar após a passagem do cometa Halley. Acreditava que o fim do mundo seria um dos mais esplêndidos espetáculos celestes, a verdade seria revelada e iria desvendar todos os seus segredos.

A terceira vez foi em 1999, quando houve o alinhamento dos planetas e foi anunciado que seria o fim do mundo. Lembro direitinho porque eu fiquei acordado só na expectativa do fim dos tempos, na sala assistindo “Jornal da Globo” esperando Noticias do fim do mundo, nada aonteceu, no entanto a Globo passou no "Corujão" o filme Hair e a música fazia todo sentido para o momento. Era realmente o fim. Sei lá, acho que o sensacionalismo contribuiu muito com isso. Vi notícias de jornal que eram absurdas, como a de um fazendeiro que matou todo o rebanho, estocou comida e se trancou com a família dentro de casa e atirava em quem se aproximasse da casa dele, pois estavam aguardando o fim do mundo. Vi notícias de pessoas com medo do fim do mundo e que não queriam esperar a catástrofe chegar. Sem falar nas escolas fechando e gente fazendo sexo porque não queria morrer virgem. Enfim, a noite passou, o filme acabou e outro começou, o dia clareou, o mundo não acabou e minha vida continuou!

Agora em 12 de dezembro de 2012 estava esperando o fim do mundo, desta vez acompanhando as noticias pelo Facebook, este fim do mundo seria muito pior que o fins do mundo previstos anteriormente. No entanto este fim do mundo já deveria ter começado em paises com fuso horario mais adiantado e o que aconteceu até agora?

- Nada, nadica de nada!

Como Adriana Calcanhoto, acreditei nessa conversa mole, pensei que o mundo ia se acabar, fui tratando de me despedir, sem demora fui tratando de aproveitar, beijei a bôca de quem não devia, peguei na mão de quem não conhecia, dancei um samba em traje de maiô e o tal do mundo não se acabou...

E agora como fica meus direitos pois como bom cidadão estourei o limite do meu cartão de credito, fiz diversas dividas, comprei TV de LED 3D, coloquei pneus no carro, comprei um Ifhone 5, etc...
E agora se o mundo não acabar até á meia noite vou entrar 2013 devendo até as cuecas. O povo deveria entrar com um processo contra os MAIAS por propaganda enganosa e fraudulenta. Bom já que o mundo não acabou só me resta sei la vou redefinir meus projetos.

terça-feira, 9 de janeiro de 2024

7 passos para resolver o cubo mágico - CUBO DE RUBIK

Fig 0A - Patente norte americana (USA)
de Ernö Rubik's do Cubo de Rubik
em Janeiro de 1975
O Cubo Mágico ( Cubo de Rubik ) é um quebra-cabeça mecânico tridimensional inventado pelo húngaro Ernö Rubik em 1974. O quebra-cabeça consiste em 26 peças ou cubinhos distintos, dispostos em uma estrutura 3x3x3 e unidos por um mecanismo central, que seria o 27º cubinho, o qual permite rotacionar cada face do cubo, ou seja, um conjunto de nove cubinhos, para ambos os sentidos.
Um Cubo Mágico 3x3x3, que possui 8 cubinhos de canto e 12 cubinhos de aresta, tem 8! = 40.320 arranjos para os cantos e 12!/2 = 239.500.800 arranjos para as arestas, pois um quarto de volta de uma face faz uma permutação ímpar dos cantos e uma permutação ímpar das arestas, o que conjuntamente é par. Os cantos podem ainda ser rotacionados, onde sete deles independentemente e o oitavo dependendo dos sete precedentes, dando 3^7 = 2187 possibilidades. Também onze arestas podem ser rotacionadas independentemente, com a rotação da décima segunda dependendo das precedentes, dando 2^11 = 2048 possibilidades. O total de permutações possíveis no Cubo Mágico é de: 8! x 3^7 x 12!/2 x 2^11 = 43.252.003.274.489.856.000 combinações.
Notação do cubo mágico
Cada face do cubo é marcada com a letra inicial do seu nome em inglês. Uma letra sozinha significa uma rotação no sentido horário da face, enquanto uma rotação anti-horária é marcada com uma linha (ex. F').
  • U – Up, cima;
  • B – Back, traseira;
  • R – Right, direita;
  • L – Left, esquerda;
  • D – Down, baixo;
  • F – Front, frontal.
Cada face do cubo possui uma cor, tradicionalmente branco, amarelo, vermelho, laranja, verde e azul, e desta forma, cada cubinho possui uma, duas ou três cores, dependendo da sua localização. No cubo oficial as cores são arranjadas com o branco oposto ao amarelo, o vermelho oposto ao laranja e o verde oposto ao azul.
Movimentos do cubo mágico
Fig. 0B - Notação e movimentos
O sentido do movimento é horário ou anti-horário. Em um movimento anti-horário de uma face, a letra correspondente segue de um apóstrofo, exemplo U'. Se não tiver o apóstrofo o sentido é horário. O movimento descrito por uma letra é sempre de 90 graus de giro, ou seja, um quarto de volta. A seguir uma imagem que ilustra todos os movimentos das faces.
  • R' - Um quarto de volta no sentido anti-horário da face Direita (-90°);
  • U - Um quarto de volta no sentido horário da face de cima (90°);
  • F' - Giro anti-horário da face da frente (-90°).
  • R2 - Meia rotação da face da direita (180°).

Passo a passo para resolver o cubo mágico

        Passo 01 - Resolva as arestas brancas
Figura 01 - Montar a cruz branca.
Fig. 01 - Montar a cruz branca

Começamos resolvendo as peças de aresta brancas. É claro que podemos começar por qualquer outra cor, mas neste guia utilizaremos o branco como referência.
Nós já sabemos que as peças de centro são fixas e definem a cor de cada face. Por isso, devemos resolver as arestas brancas prestando atenção às laterais.
Resolver as arestas brancas é intuitivo e relativamente fácil porque há poucas peças resolvidas para você prestar atenção. Na maioria das vezes, você precisa apenas colocar as peças aonde elas devem estar.
Fig. 01.1 a 01.3 - Algoritmos para montar a cruz branca.

Aqui estão alguns exemplos que requerem alguns movimentos extras.
  • 1.1 - Aplique este pequeno algoritmo quando a peça está na posição correta (aresta FU), mas está mal orientada: U' / R' / U / F' .
  • 1.2 - Faça isso quando você não pode simplesmente girar a aresta da frente para o seu lugar porque ela está mal orientada: F' / U' / R / U .
  • 1.3 - O algoritmo para resolver a aresta branca quando ela está mal orientada na camada do meio: U' / R / U.
    Passo 02 - Resolva os cantos brancos
Fig. 02.1, 02.2 e 02.3 - Algoritmo para montar a face branca.

Agora que as arestas brancas estão resolvidas, devemos resolver os cantos brancos para completar a primeira camada. Nosso cubo deverá ficar assim quando completarmos este passo.
Esta é mais uma etapa fácil, onde você não precisará memorizar nenhum algoritmo, apenas seguir seus instintos.
  • 2.1 - Se você encontrar dificuldades ao resolver os cantos brancos, aqui está um pequeno truque que você sempre poderá aplicar. Você só deve memorizar um curto algoritmo, repetindo-o até que a peça esteja resolvida: R' / D' / R / D .
Traga o canto abaixo do lugar aonde ele deve ir (canto da frente-direita-cima) e repita o algoritmo acima até que o canto branco vá para seu lugar com a orientação correta. Este algoritmo leva a peça entre os lugares marcados, sempre mudando a orientação. O truque com R' / D' / R / D sempre funciona, mas leva a vários passos desnecessários. Aqui estão algoritmos mais curtos:
  • 2.2 - Aplique este pequeno algoritmo quando a peça está na posição oposta (aresta FD), mas já orientada: F / D / F' .
  • 2.3 - Aplique este pequeno algoritmo quando a peça está na posição oposta (aresta FD), mas está mal orientada: R' / D2 / R / D / R' / D' / R .
   Passo 03 - Resolva a segunda camada
Fig. 03.1 e 03.2 - Algoritmos para montar a segunda camada. 

Agora que terminamos a camada branca, vamos virar o cubo de cabeça para baixo porque não precisamos mais olhar o lado resolvido.
A solução foi fácil e intuitiva até este ponto, mas este é o lugar onde a maioria das pessoas fica presa e acaba desistindo.
Precisamos aprender dois algoritmos, que são simétricos entre si. O algoritmo à direita leva a peça de aresta da posição Frente-Cima (FU) para a Frente-Direita (FR), enquanto o algoritmo à esquerda leva a peça à Frente-Esquerda (FL).
  • 3.1 - Frente-Cima (FU) para a Frente-Direita (FR): U' / L' /  U /  L / U / F / U' / F'.
  • 3.2 - Frente-Cima (FU) para a Frente-Esquerda (FL): U / R / U' / R' / U' / F' / U / F.
Fig. 03.3 - Algoritmos combinados para montar a segunda camada.

Quando não houver peças de aresta para inserir na segunda camada, você deverá executar duas vezes o algoritmo para que uma peça apareça.
  • 3.3 - Aparecer a peça: U / R / U' / R' / U' / F' / U / F - U2U / R / U' / R' / U' / F' / U / F.
    Passo 04 - Resolva a cruz amarela (em cima)
Fig. 04.1 - Algoritmos combinados para montar a cruz amarela.
No quarto passo, queremos formar uma cruz amarela no topo do cubo. Não se preocupe se as cores laterais não corresponderem aos centros dos lados porque enviaremos as peças às suas posições finais no próximo passo.

Neste passo, quando todas as outras peças de aresta estão resolvidas, exceto as amarelas, você pode encontrar estes padrões no topo do seu cubo. Use o algoritmo a seguir para transformar um padrão para o próximo até atingir a cruz: F / R /  U /  R' / U' / F'.
  • Ponto – Devemos aplicar a fórmula três vezes quando todas as arestas de cima estão mal orientadas e apenas a peça de centro é amarela na face de cima. Tenha certeza de reorientar seu cubo nas suas mãos após o primeiro estágio, pois o "L" aparecerá de cabeça para baixo.
  • "L" – Você está há dois algoritmos do seu alvo. Certifique-se de que as arestas de trás e da esquerda são as amarelas, como ilustrado. 
  • Linha – Execute o algoritmo uma vez e pronto.
  • Cruz – A cruz está completa, você pode partir para o próximo nível!
Obs: Existe um atalho que passa do "L" direto para a cruz em um passo, reduzindo o tempo de solução: F / U / R /  U' /  R' / F'. 

    Passo 05 - Troque de posição as aresta da última camada
Fig. 05.1 - Algoritmo para trocar de
posição peças da cruz amarela.
Nós temos a cruz no topo, mas os lados das arestas amarelas não correspondem às cores laterais ainda. Devemos colocá-las nas suas posições finais.
Para isso, usaremos um algoritmo que troca as arestas frente-cima (FU) e esquerda-cima (LU): R / U / R' / U / R / U2 / R' / U.
Em alguns casos, duas arestas opostas devem ser trocadas de lugar, o que deve ser feito em duas etapas.
Execute o algoritmo uma vez, então rotacione o cubo para certificar-se de que as peças corretas serão trocadas na segunda vez.
Note que não importa que tipo de rotação das faces você faça, os centros sempre ficam na mesma posição. Essas peças vão determinar a cor de cada face.
Além dos centros fixos, o cubo é composto por 8 peças de canto com três adesivos cada e 12 peças de aresta com dois adesivos.
Existem tantas configurações possíveis no cubo (mais de 43 quintilhões!) que seria impossível resolver girando as faces aleatoriamente até ficar tudo pronto.

    Passo 06 - Posicione os cantos da última camada
Fig. 06.1 - Algoritmo para trocar de
posição cantos da face amarela.

Estamos quase terminando de solucionar nosso Cubo de Rubik. Faltam apenas os cantos amarelos, que serão resolvidos em duas etapas. Primeiro, devemos posicioná-los, orientando-os no próximo passo.
Este algoritmo troca os cantos marcados com números na imagem acima, enquanto o canto frente-direita-cima (FRU), marcado com um OK, permanece no lugar: U / R / U' / L' / U / R' / U' /  L.
Quando você atingir este ponto na solução, procure por um canto que esteja no lugar certo. Se encontrar um, reoriente o cubo nas suas mãos de modo que o canto correto fique na posição marcada com OK e aplique a fórmula. Em alguns casos, você deverá aplicá-la duas vezes.
Se nenhum dos cantos amarelos estiver no lugar certo, aplique o algoritmo para reorganizá-los e procure novamente. Deverá haver um canto na posição correta, desta vez.
Um fato interessante é que neste passo o número de cantos na posição correta pode ser apenas 0, 1 ou 4.

    Passo 07 - Oriente os cantos da última camada
Fig. 07.1 - Algoritmo para girar os
cantos da face amarela.
Neste último passo, cada peça está no lugar onde deveria. Entretanto, os cantos amarelos não estão na orientação correta. Para completar nosso cubo, usaremos o mesmo algoritmo utilizado para resolver os cantos da primeira camada: R' / D' / R / D.
Comece segurando o cubo nas suas mãos com um canto amarelo mal orientado na posição destacada frente-direita-cima (FRU) (verifique a imagem). Repita o algoritmo R' D' R D até que esta peça esteja no seu lugar com o adesivo amarelo para cima.
Girando apenas a face de cima, mova outro canto mal orientado para a posição destacada U e repita o algoritmo R' D' R D até que este canto amarelo esteja resolvido.
Mova outra peça para o lugar destacado, uma por uma, e repita a fórmula até que todos os cantos amarelos estejam resolvidos.
O cubo pode parecer embaralhado entre os movimentos, mas não se preocupe. Tudo irá se acertar quando todos os cantos amarelos estiverem orientados corretamente.
É difícil não bagunçar peças resolvidas enquanto resolvendo outras. Nós devemos dividir o cubo em camadas e usar algoritmos em cada etapa para não bagunçar as camadas resolvidas.
Caso todos os cantos esteja mal orientados será necessário realizar os movimentos: 
  • R' / D' / R / D ; R' / D' / R / D  ; R' / D' / R / D e R' / D' / R / D / U; para resolver o primeiro canto;
  • R' / D' / R / D  ; R' / D' / R / D / U; para resolver o segundo canto;
  • R' / D' / R / D ; R' / D' / R / D  ; R' / D' / R / D e R' / D' / R / D / U; para resolver o terceiro canto, e finalmente:
  • R' / D' / R / D  ; R' / D' / R / D / U; para resolver o último canto;
Resumo: Aqui estão todos os algoritmos juntos para ajudá-lo em sua prática.









Notação: Front (frente), Right (direita), Up (cima), Left (esquerda), Back (traseira), Down (baixo).
Movimentos: L – Esquerda, sentido horário; F' – Frente, sentido anti-horário

1. Camada Branca - Cruz.
2. Camada Branca - Cantos.
3.1. Segunda Camada - Direita: U R U' R' U' F' U F.
3.2. Segunda Camada - Esquerda: U' L' U L U F U' F'.
4. Cruz em Cima: F R U R' U' F'.
5. Permute Arestas de cima: R U R' U R U2 R' U.
6. Posicione os cantos de cima: U R U' L' U R' U' L.
7. Oriente os cantos de cima, mova os cantos mal orientados um por um para a posição destacada, girando a camada de cima e aplique R' D' R D até que a peça esteja resolvida.

Este artigo está organizado em um arquivo que pode ser baixado em: 21_09_01 Cubo mágico de Rubik.


segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Caligrafia de letras maiúsculas e minúsculas.

A caligrafia é uma arte que, infelizmente, está se perdendo. Em muito, isso se deve ao aumento da informatização e do uso das mídias digitais. Escrevemos cada vez menos usando a caneta e a atenção voltado para uma boa escrita – em termos estéticos e ortográficos – torna-se objeto raro. 
Por mais que a tecnologia seja o futuro, e que tudo ocorrerá por meio de um ou dois cliques, a escrita ainda é meio de comunicação fundamental da humanidade. Por isso, não podemos esquecer de incluir o estudo da caligrafia na formação do aluno.
A figura 01 tem um exemplo da sequencia pra uma boa caligrafia das letras maiúscula, minúsculas e números utilizados no alfabeto português.
O alfabeto português é formado por 26 letras, cada uma com a sua forma maiúscula e minúscula, existem diferentes casos em que se utiliza cada uma destas formas. 
A letra maiúscula inicial é utilizada nos seguintes casos: Antropónimos, reais ou fictícios; Topónimos, reais ou fictícios; Nomes de seres antropomorfizados ou mitológicos; Nomes que designam instituições; Nomes de festas e festividades; Títulos de publicações que retém o itálico; Pontos cardeais ou equivalentes, Siglas, símbolos ou abreviaturas, Opcionalmente, em palavras utilizadas reverencialmente, aulicamente ou hierarquicamente, em início de versos e finalmente em categorizações de logradouros públicos, de templos ou de edifícios.
A letra minúscula inicial é utilizada nos seguintes casos: Ordinariamente, em todos os vocábulos da língua nas utilizações correntes; Nomes dos dias, meses, estações do ano; Bibliónimos; Usos de fulano, sicrano e beltrano; Pontos cardeais (mas não nas abreviaturas); Axiónimos e hagiónimos; Nomes que designem domínios do saber, cursos e disciplinas (opcionalmente com maiúscula).

Conforme o Acordo Ortográfico as disposições sobre a utilização das letras maiúsculas e das minúsculas não impede que obras especializadas observem regras próprias, provindas de códigos ou normalizações específicas, promanadas de entidades científicas ou normalizadoras reconhecidas internacionalmente.

Há 03 Cadernos de caligrafia de autoria de: NANCY MARTINS DE SÁ STOIANOV e ELLEN SCHULTZ HENRIQUE WÜRZLER nos link a seguir:  Acrescer - Caligrafia 01, Acrescer - Caligrafia 02 e Acrescer - Caligrafia 03.

domingo, 7 de janeiro de 2024

Engasguei com uma bala Soft!


Tinha poucos anos, era criado com a avó e vivia em colônia, quando os carros passavam na estrada eu jogava pedra neles; usava só bermudão, era magro cabeça grande e as pernas finas mau sustentavam o peso do corpo.

Quando vinha para cidade minha mãe me dava dessas balas soft mas falava:"Fica esperto pra não engasgar, hein menino!". Eu morria de medo de chupar essa bala. Todo mundo falava: "Cuidado, você vai engolir!"
O fato é que em uma tarde do verão quente de 78 em uma pequena estrada de chão cheia de buracos que provocavam solvancos na charete aconteceu o acidente que por pouco, muito pouco, não me levou a morte. Como ainda não tinha desenvolvido totalmente a traquéia me engasguei, a bala se prendeu na garganta, bloqueu a respiração, fiquei sem ar, azul, depois roxo, não conseguia pedir socorro, foram instantes que demoraram quase uma eternidade até que meu pai percebeu e me socorreu.

O procedimento adotado para me socorrer está representado abaixo: Meu pai me bateu nas 

costas 15 vezes, dêu 3 pulinhos e gritou: Sai Satanás desse corpo que não te pertence!
A bala soft se soltou e saíu pela narina.
Anos depois vim a saber que o Bozo, "Alô criançada, o Bozo chegou!" morreu engasgado com uma bala soft.



sábado, 6 de janeiro de 2024

Foi assim que aconteceu ...

Faz tantos anos e foi num lugar tão remoto que dá para contar agora e fazer de conta que não aconteceu. Eu estava servindo no exército, era atirador de elite acertava alvos fixos á 1000 metros de distância, tinha medalhas de franco atirador. Vivia viajando pelo Brasil, treinando equipes de snipers das maiores forças especiais do exército brasileiro. Era o responsável até os anos 90 pelo mais distante tiro de sniper. Atirei em um alvo distante 2.430 metros. Em cada cidade me hospedava em casas de funcionários do exército.  Desconhecidos que recebiam em suas casas, por 2 ou 3 dias, um franco atirador que vinha do comando central e tinha pouco tempo para transmitir uma porção de informações, treinar atiradores de elite, coisas assim. À noite a gente encerrava pelas 9 horas e ia em algum lugar tomar cerveja, relaxar, jantar alguma coisa.
Numa cidade de cujo nome não quero lembrar, fiquei na casa de um cara que durante a noite trabalhava noutra coisa. Me deu a chave da casa e a do outro carro dele. Almoçávamos juntos, mas à noite ele ia no outro “bico” que fazia e eu saía sozinho. Na minha última noite lá, saí para dar um rolé, fui comer numa palhoça. Lá pelo fim da noite, houve uma confusão e uns caras brigaram, caíram por cima da minha mesa. Troquei uns sopapos e uns insultos com eles. Coisa de bêbo. Depois tudo serenou e os amigos os levaram embora. Finalizei meu uísque, paguei e saí. Tudo deserto. O carro estava distante, era um bairro cheio de matagais, poucas casas, o restaurante já apagando as luzes. Quando dei por mim, um dos caras da briga me atacou. Tinha voltado e estava me tocaiando. Rolamos agarrados, felizmente ele não estava armado, porque era maior do que eu. Ele me deu uma gravata, eu estava apavorado, puxou com muita força, senti um estalo no pescoço, desmaiei e o cara afrouxou e saiu.
Ele já havia caminhado cerca de 500  metros na rua deserta, peguei a arma recarreguei colocando as bala de festim por ultimo, dei o aviso de alerta ele me olhou e levou o primeiro tiro que acertou o homem, atingindo-o no estômago, matando-o na hora, acertei o alvo móvel na primeira tentativa.
Fiquei uma eternidade ali, num terreno baldio cheio de moitas, caído no chão e o corpo do cara esfriando, até que o larguei. O que fazer agora? Ninguém tinha visto nada. Vou chamar a polícia?  Estragar minha carreira?  E o que ia dizer a minha mãe? Que tinha matado um cara sem nem saber quem era? Esse terreno onde eu estava parecia os fundos de uma vacaria, havia uns estábulos, umas cocheiras. Tudo fechado. E havia um poço tampado. Arrastei o cara e o despejei lá embaixo, ouvi os trambolhões da queda e o baque, pelo menos uns dez metros. Pus de novo a tampa de madeira, pesada. Peguei o carro, voltei, entrei sem ninguém me ver, tomei um banho, escondi as roupas sujas no fundo da mala. No dia seguinte viajei. Passei dez anos num verdadeiro inferno, esperando a toda hora uma investigação vagarosa chegar até mim. Nunca mais botei os pés naquele Estado. Quando ouço às vezes o nome da cidade, na TV, sinto uma pontada no coração, até hoje. É fogo. Mais de vinte anos depois e de certa forma eu continuo acordado no fundo daquele poço. Faz tanto tempo e foi num lugar tão longe que dá para contar agora e fazer de conta que é um conto.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Os Cinco Estágios do Erro

Quando deparamos com a aproximação de um momento de tolice é possível vivenciar seis estágios do comportamento humano, conhecidos também como fases do erro:
Você não precisa passar por eles nessa ordem, nem mesmo passar por todos. Mas uma hora ou outra, você vai se identificar com um desses sentimentos. Confira: 
NEGAÇÃO - “Isso não pode estar acontecendo.” É a fase da mentira. Você inventa uma conspiração na sua cabeça. De que este erro pode ser reparado, que você errou quando achou que estava errado. E que em breve tudo vai estar perfeito e todos felizes novamente. Ledo engano. 
RAIVA - “Por que eu? Não é justo.” Você odeia ter feito isto. Você odeia o mundo.  Você odeia a si mesmo. Toda sua tristeza é convertida em fúria e todos os fatores racionais envolvidos no erro perdem totalmente o sentido.
BARGANHA - “Se eu tivesse feito diferente eu seria um cara melhor”. Esse estágio pode ser chamado de um contrato com Deus. Você faz promessas de como seria se tivesse outra chance novamente. Que seria um cara melhor, que faria com mais atenção, que faria melhor. Você tenta se enganar com promessas, que nunca terá a chance de cumprir. 
DEPRESSÃO - “Estou tão triste”. Nada te consola. Você é atacado por uma tristeza infinita que parece que nunca vai passar. Você se isola do mundo, perde a fome e, em alguns casos extremos, a vontade de viver. 
ACEITAÇÃO - “Tudo vai acabar bem”. Você ainda não se recuperou, mas tenta assumir o que aconteceu. Tenta se automotivar com sentimentos bons, mas ainda está sujeito a crises. Ainda mais se você  descobrir que fez mais tolices, uma atrás da outra.
SUPERAÇÃO - O erro se torna um fantasma nas atividades, dando as caras em conversas ferinas sempre que acontece alguma desavença. “Algumas pessoas se recuperam, mas isso não significa que viva bem. É preciso virar a página de vez e não olhar para trás para dar continuidade á atividade”.
“Nada na vida se perde. Quando erramos, adquirimos aprendizado, quando corrigimos um erro, adquirimos conhecimento, e, quando ajudamos alguém a corrigir um erro, demonstramos ter adquirido sabedoria.” 


quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Não usem sachês

O título desta mensagem nasceu no fundo do meu coração e eu desejo que alcançe todas as pessoas do mundo. A razão para divulgação leva em conta um terrível acidente que me aconteceu anos atrás em razão dos sachês não abrirem de maneira nenhuma. Este fato ocorreu na Lanchonete do Modesto em frente a Mercado Municipal de Santa Rita do Sapucaí - MG.
Eu estava com a Ritinha, filha do prefeito, já a quase três anos que convidava ela para sair após a missa de domingo para comer um lanche. E seguindo o ditado de que "agua mole em pedra dura, ..." naquele domingo de festa da padoeira de Santa Rita havia conseguido convencê-la.
Tudo ia bem, o frapê que pedi para acompanhar estava ótimo, o lanche chegou quentinho e sem atraso, porém por azar do destimo pedi o catchup. Notei que naquela embalagem vinha muito pouco - achei até que era uma expressão de pão-durismo do Modesto, dono do estabelecimento a anos. até então servia o catchup em bisnaga, no entanto naquele dia havia uma novidade, o Modesto serviu uns saquinhos microscópicos de catchup.
Naquele instante em que vi aqueles saquinhos espalhados na bandeja pensei: "Puxa vida, eu não estou em uma estação espacial, não estou de quarentena com racionamento de mantimentos, não estamos em guerra? Pra que servem 8 gramas de molho?". Eu aprendi a falar, andar, escrever, zerei super mário no mega-drive gastando só uma vida, cheguei ao século 21, tudo isso para usar míseras 8 gramas de molho?
Olhei para frente e vi a Ritinha - linda ali na mesa. Não ficarei aborrecido. Não havia nada no mundo que pudesse atrapalhar aquele momento.
Peguei o catchup e tentei abrir, foi em vão, não abria. Fiz um pouco mais de força e nada. A Rita notando minha dificuldade, tentou me ajudar, disse com uma voz doce, que era só puxar com os dedos no local onde estava indicado. Já constrangido, pude notar com meus olhos miopes, que estava escrito em letra míuda - Rasgue Aqui - fiz mais força. Não abriu.
Percebi que esses sachês são umas urnas sagradas. Acredito que na parte onde eles escrevem “rasgue aqui”, meu primo Morais que trabalha na fábrica de embalagens tenha colocado um tipo de plástico mais forte, de modo que, mesmo quando eu apliquei toda minha força, só consegui dobrar o plástico. Tentei usar outros dois saches de catchup, não consegui, fiquei logo aborrecido e decidi comer o sanduíche no seco mesmo. O lanche até que estava bom, mesmo sem catchup.
Após comer metade do lanche, sem catchup, notei que a Rita estava distraída, neste momento cometi uma grande tolice, tentei abrir o pacotinho com a boca. Foi pior, fiquei como um idiota, puxando o danado com os dentes, em tentativas frustradas de rasgar o pacote. Logo o pacotinho de catchup estorou e eu me sugei todo, minha camisa de domingo toda suja. Isto foi o começo de uma grande decepção amorosa. Todos me olhavam silenciosamente. Eu já vermelho, a camisa de domingo vermelha, a Ritinha com aquele micro-vestido vermelho me olhava, não entendeu o que tinha acontecido.
Pensei rápido, me despedi e dirigi ligeiramente ao alojamento, onde efetuei a troca da camisa, retornei ainda mais rápido ao Modesto. Não, a Rita não estava mais lá. Pensei: "Amanhã talvez a encontre, será? Lembrei que ainda não havia pago o lanche, tive que pagar também o sachê de catchup.
O pior, foi a ver a Rita aos amassos com o Morais ali na frente, no estacionamento do Mercado Municipal, dentro de um carro vermelho...

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

7 dicas para não absorver a “energia negativa” de outras pessoas

Se eu não consigo me desligar da dor ou mesmo das oscilações de humor do outro, logo, eu também sofro com elas.
Basta que qualquer matéria sobre empatia seja postada para que dezenas de pessoas (que se identificam como empatas) comentem sobre o lado difícil do excesso de sensibilidade.
Não é novidade, também, o fato de existirem pessoas que são, voluntaria ou involuntariamente, mais reativas ao que acontece no ambiente ao seu redor. Para elas, a dor do outro dói em si, o mau humor de alguém as abala e as deixa mal humoradas, notícias pesadas as fragilizam e muito estímulo – como estar no meio de multidões e grandes grupos -, as consomem.
A questão é: se eu não consigo me desligar da dor ou mesmo das oscilações de humor do outro, logo, eu também sofro com elas e, pouco posso fazer para ajudar, uma vez que estou imerso na mesma fonte de desestabilização emocional.
E, como deixar de sentir não é uma opção das mais viáveis ou indicadas, proponho uma reflexão sobre maneiras de lidar com essa sobrecarga, inclusive quando você identifica pessoas, cujos comportamentos nocivos, realmente afetam o seu equilíbrio diário.
Abaixo, 7 dicas para lidar com pessoas tóxicas e seu impacto em nossas emoções.
1) Lembre-se que ouvir não te obriga a reagir.
Relacionar-se é um dos atos que mais caracteriza a nossa humanidade e, ao mesmo tempo, continua sendo um dos aspectos mais complexos e desafiadores de nossa existência. Viver em sociedade exige que convivamos com pessoas das mais diversas origens, opiniões e valores pessoais.  E, nesse emaranhado de vidas, certamente nos encontraremos com pessoas cuja presença e convivência não nos fará bem.
Há duas maneiras de lidar com situações como essas: a primeira é o afastamento por completo. Afastar-se, porém, na maioria das vezes, não é um ato viável porque precisamos estar em diversos lugares, precisamos de nossos empregos e não podemos (pelo menos na maioria das vezes) nos afastar por completo da família e assim por diante.
A sabedoria, nesse aspecto, consiste em diminuir a interação ao mínimo possível para uma coexistência pacífica. Por exemplo, se eu não gosto de assuntos polêmicos, por que eu deveria entrar em uma roda de conversa que fala sobre isso? A neutralidade costuma diminuir as chances de desentendimento e não alimenta conversas infrutíferas. Lembre-se que, se você está confortável na sua certeza, não há necessidade de se desgastar tentando provar ao outro que você está certo.
2) Não se sinta responsável por mudanças que apenas a outra pessoa pode buscar.
Você não pode mudar o outro sem que ele mesmo esteja disposto a mudar. Entretanto, quando você muda, você desperta uma reação em cadeia em todo o ambiente que está ao seu redor e, assim, buscando adaptar-se ao seu novo padrão, os outros mudarão também. Mesmo assim, não há garantias de que essas mudanças provocadas venham diretamente ao encontro de suas expectativas.
3) Estabeleça limites para os outros e para si.
Nesse aspecto é importante lembrar que, mesmo que a companhia de muitos seja imposta em nossas vidas, outras pessoas só estão presentes porque nós permitimos e alimentamos a sua presença. Por que razão convidamos para perto de nós pessoas com as quais não queremos estar? Ou seja, é necessário estabelecer limites para decidir quem queremos que fique próximo mas, acima de tudo, são necessários limites para nós mesmos. Precisamos aprender a utilizar o “não” quando esse “não” for a nossa opção de resposta naquele momento.
4) Faça uma manutenção das relações
Tão ou mais importante que acertar é também, respeitar o direito de errar. As relações são construídas e só evoluem mediante a crença, o investimento emocional e a superação de dificuldades. Entretanto, não é porque hoje alguém está em minha vida que essa pessoa deve continuar presente em meu futuro. Após um tempo de convivência devemos ser capazes de identificar quem fica e quem deve sair da nossa intimidade.
Lembre-se que: “Para todo senhor existe um escravo” e, se você se colocar na posição de escravo fazendo o que não quer, logo haverá um senhor a comandá-lo por caminhos que talvez não sejam sua opção e, o que é pior, causem em sua vida um verdadeiro mal.
5) Não ofereça cuidados se você não está disposto a dar. Não vá a lugares onde você não quer estar.
Executadas suas obrigações de trabalho e observados os direitos mínimos de convivência respeitosa – lembre-se que exercer a tolerância também é necessário -, você deve dizer NÃO até mesmo para as pessoas mais queridas se, em determinado momento, você não tiver forças para doar-se à relação.
Grande parte dos problemas que encontramos pelo caminho – e que acabam com nossa energia vital -, são consequências da falta de respeito próprio e de escolhas equivocadas que são retroalimentadas pela rotina, por carências ou mesmo pelo medo da mudança.
Sabe aquela pessoa que te liga e te segura no telefone por mais de uma hora? Pois é.
6) Assuma total responsabilidade por suas decisões
Não alimente algozes e nem incremente um altar para torturadores psicológicos; aqueles que tiram muito de você sem oferecer nada em troca além de destrutividade.  É necessário que identifiquemos o problema e lutemos pela mudança. E, nesses passos, os pés pertencem apenas a quem escolhe o próprio caminho: até na hora de aceitar ajuda a decisão central é pessoal.
7) Guarde seu tempo para recarregar.
Ao chegar em casa, tome seu banho, faça algo que goste. Esteja com quem ama. Procure lugares que transmitam paz. Guarde um tempo para si. Silencie.
Decisões importantes, limites e mudanças devem ser fruto de escolhas feitas com calma.
Para finalizar, apresento o conceito grego da egrégora:
Egrégora é como se denomina a força espiritual criada a partir da soma de energias coletivas (mentais, emocionais) fruto da congregação de duas ou mais pessoas. O termo pode também ser descrito como sendo um campo de energias extrafísicas criadas no plano astral a partir da energia emitida por um grupo de pessoas através dos seus padrões vibracionais.
Ou seja, se nossa energia e a vibração das pessoas em nosso entorno forem positivas, certamente as pessoas que trazem negatividade não terão forças para nos abalar. Se, entretanto, entrarmos na mesma sintonia de posturas negativas (fofocas, agressões), fortaleceremos um conjunto vibracional negativo.
Sejamos, então, responsáveis pelo que emanamos e pelo que queremos perto de nós.
Texto retirado de << https://www.contioutra.com/7-dicas-para-nao-absorver-energia-negativa-de-outras-pessoas/ >>

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Enforquei Joana D'Arc.

Aconteceu no interior de minas na cidade de Congonhal-MG na quaresma, nos anos 80's, estávamos apresentando uma versão de teatro dirigida pelo pároco local no Salão Paroquial de nome “Processo contra Joana”, ao vivo, salão lotado, pais, tios e comunidade local presente  com Leninha vivendo Joana d'Arc. Nosso colega Rina era o ator que vivia o bispo Cauchon, que condenou a heroína a morrer queimada.
Havíamos realizadas diversas encenações, todos os atores principais tinha o roteiro de cor e salteado, feito pelo pároco que também era o diretor. Tudo estava ensaiado nos mínimos detalhes. A cenografia havia sido preparada com muito cuidado, Leninha poderia ser até confundida com uma tipica francesa, embora seu lindo sorriso e o belo cabelo lisos contrastaste com a figura triste da Donzela de Orléans". Seu figurino era típico de uma chefe militar da Guerra dos Cem Anos. Havia uniforme vermelho do exercito dos Armagnacs que na encenação tinha Ricardo como líder, e azul dos borguinhões e seus aliados ingleses. O palco foi montado representando uma típica praça francesa do ano de 1431. Estávamos lá, quase cinco séculos depois prontos para queimá-la viva em um auto de fé.
Fui convidado para atuar como coadjuvante, seria um dos soldados que levaria a Joana d'Arc até a fogueira onde Cauchon a queimaria. Entrava mudo em cena e saía calado, não estava contente com minha pequena atuação, achava que merecia mais destaque embora tenha sido convidado mais pela beleza física do que pelo talento no palco.
Fogueira pronta para ser acesa, Joana d'Arc entregue a Cauchon, encerraria ali minha participação. Cauchon tenta acender a fogueira pela primeira vez, o fósforo quebra, tenta a segunda novamente falha, na terceira tentativa derruba a caixa e os palitos restante se espalha pelo chão. Neste instante tive um insight, e próximo a sair de cena gritei “-Enforca ela, Rina”
Nesse momento todo mundo veio a loucura, risadas, gargalhadas, gritos. O diretor apareceu em cena e disse “Monsenhor, não seria melhor queimá-la?” . Mas ninguém mais prestava atenção, tendo como única saída fechar a cortina.
Não aparecemos para receber os aplausos...

segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

Penso, LEGO existo?

Lego é o brinquedo mais genial do mundo, pois é composto de peças que possibilitam construção e reconstrução, em infinitas possibilidades. E de forma genial, foram reconstruídos vários fatos históricos utilizando as simpáticas pecinhas da Lego. Em algumas fotos, as pecinhas estão sorridentes demais, considerando o fato recriado.
1. Almoço nas Alturas
Recriação da foto de Charles C. Ebbets, de 1932. Mostra o 69.º andar do edifício do Rockfeller Center, em construção.
DATA DA FOTO: 20 de setembro de 1932. FOTÓGRAFO: Charles C. Ebbets. LOCAL: Nova York, EUA.
Fotografia de Charles C. Ebbets, em 1932, no 69.º andar do edifício do Rockfeller Center, em construção.
A fotografia mostra 11 homens almoçando, sentados em uma barra de ferro, centenas de metros acima da cidade de Nova York.  Esta foto, Almoço nas Alturas, é uma das fotografias mais vendidas de todos os tempos.
2. Soldado no Dia-D
Recriação da foto de Robert Capa, de 1944. Soldado norte-americano durante o desembarque no Dia D na praia de Omaha, durante a Segunda Guerra Mundial.
Em 6 de junho de 1944. Dia em que a chamada Operação Overlord foi posta em prática pelos aliados nas praias da Normandia, no norte da França. Os planos para a invasão da França começaram a ser traçados pouco mais de um ano antes, numa reunião entre Winston Churchill e Franklin Roosevelt. Em dezembro de 1943, quando o general americano Dwight Eisenhower foi nomeado comandante supremo da Força Expedicionária Aliada, também ficou definido que o desembarque se daria numa área de 80 quilômetros de extensão, entre a cidade de Cherbourg-Octeville e a foz do Rio Sena, na região da Baixa Normandia.
3. Bandeira em Iwo Jima
Recriação da foto de Joe Rosenthal, de 1945. Militares do 28º regimento erguem bandeira norte-americana no alto do Monte Suribachi, na ilha japonesa de Iwo Jima.
DATA DA FOTO: 23 de fevereiro de 1945. FOTÓGRAFO: Joe Rosenthal. LOCAL: Iwo Jima, Japão.
Militares do 28º regimento erguem bandeira norte-americana no alto do Monte Suribachi, na ilha japonesa de Iwo Jim. O nome de Iwo Jima ficou famoso em 1945, após a sangrenta batalha entre os exércitos japonês e americano durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45). O confronto, o primeiro em território japonês durante a grande guerra, matou 7 mil soldados americanos e 22 mil japoneses, e foi retratado em dois filmes do diretor Clint Eastwood, "A Conquista da Honra" e "Cartas de Iwo Jima".
4. Soldados Soviéticos em Berlim
Recriação da foto de Yevgeny Khaldeium, de 1945. Soldado da União Soviética ergue a bandeira no teto de Reichstag em Berlim.
DATA DA FOTO: 30 de abril de 1945. FOTÓGRAFO: Yevgeny Khaldei. LOCAL: Berlim, Alemanha.
Depois de Hitler se esconder em Berlim com grande número de nazistas em seu Bunker (esconderijo subterrâneo), finalmente os soviéticos desfazem o cerco alemão e invadem Belim. Na foto, um soldado da União Soviética ergue a bandeira no teto de Reichstag em Berlim (prédio do parlamento que passou a ser usado para fins de propagada nazista durante a Segunda Guerra Mundial).
5. Beijo na Times Square
Recriação da foto de Alfred Eisenstaedt, de 1945, após o anúncio do fim da Segunda Guerra Mundial. A fotografia foi imortalizada pela revista “Life”.
DATA DA FOTO: 14 de agosto de 1945. FOTÓGRAFO: Alfred Eisenstaedt. LOCAL: Times Square, NY, EUA.
A fotografia intitulada “O Beijo” foi tirada na Times Square no dia 14 de agosto de 1945 por Alfred Eisenstaedt. Nesse dia, os americanos saíram às ruas para comemorar o fim da Segunda Guerra Mundial.
O Marinheiro se perdeu na História e nunca foi localizado, mas a enfermeira foi Edith Shain, que na época tinha 26 anos e trabalhava para o Doctor's Hospital de Nova York, e morreu aos 91 em 2010.




6. Corredor na Linha de Chegada
Recriação da foto Norman Potter, de 1954. Roger Bannister quebrando o recorde de quatro minutos, completando a distância em 3 min 59,4 s em Oxfordshire, Inglaterra.









7. Monge em Chamas
Recriação da foto de Malcolm Browne, de 1963. O monge budista vietnamita Thich Quang Duc ateou fogo em seu próprio corpo em um processo de autoimolação.
DATA DA FOTO: 11 de junho de 1963. FOTÓGRAFO: Malcolm Browne. LOCAL: Saigon, Vietnã.
Monge budista vietnamita que sacrificou-se até a morte numa rua super movimentada de Saigon. Seu ato foi repetido por outros monges. Enquanto seu corpo ardia sob as chamas, o monge manteve-se completamente imóvel. Não gritou, nem sequer fez um pequeno ruído. Thich Quang Duc protestava contra a política religiosa do governo de Ngo Dinh Diem.

8. Flor para o exército
Recriação da foto Marc Riboud, de 1967. Jan Rose Kasmir, aos 17 anos, enfrenta os soldados da Guarda Nacional com uma flor nas mãos, durante o protesto contra a Guerra do Vietnã.
DATA DA FOTO: Março de 1967. FOTÓGRAFO: Marc Riboud. LOCAL: Washington, EUA.
Na foto, a adolescente americana, Jan Rose Kasmir, aos 17 anos, enfrenta os soldados americanos da Guarda Nacional fora do Pentágono com uma flor nas mãos, durante o protesto contra a Guerra do Vietnã.

9. Execução de Vietcong
Recriação da foto de Eddie Adams, de 1968. Ganhadora do prêmio Pulitzer e mostra a execução de Nguyen Van Lem, oficial Vietcong, em Saigon.
DATA DA FOTO: 1 de fevereiro de 1968. FOTÓGRAFO: Eddie Adams. LOCAL: Saigon, Vietnã.
Uma das fotos mais famosas da História. A foto que mostra o assassinato por parte do chefe de polícia de Saigon, a sangue frio, de um guerrilheiro do Vietcong (Nguyễn Văn Lém). Adams, correspondente em 13 guerras, obteve por esta fotografia um prêmio Pulitzer; mas ficou tão emocionalmente tocado com ela que converteu-se em fotógrafo paisagístico.

10. Bed In
Recriação da foto de arquivo, de 1969. John Lennon e Yoko Ono abre o quarto do seu hotel para a imprensa, em evento conhecido como Bed-In for Peace (Na cama para a paz).














11. Homem na Lua
Recriação da foto de Neil Armstrong, de 1969. O astronauta fotografou Edwin “Buzz” Aldrin caminhando na superfície da lua.
DATA DA FOTO: 1969. FOTÓGRAFO: Desconhecido. LOCAL: Lua.
O astronauta Buzz Aldrin pisando na Lua. Varios especialistas que analisaram essa e mais sete fotos garantem que a foto é falsa. Eles afirmam que à iluminação e outros detalhes indicam que elas foram realizadas em um estúdio, e não na superfície da Lua.









12. Torcedor Nu no Estádio
Recriação da foto de Ian Bradshaw, de 1974. Este homem, Michael O’Brien, invadiu o campo nu durante uma partida de rúgbi entre a Inglaterra e a França.
DATA DA FOTO: Fevereiro de 1974. FOTÓGRAFO: Ian Bradshaw. LOCAL: Londres, Inglaterra.
Este homem, Michael O'Brien, invadiu o campo nu durante uma partida de rúgbi entre a Inglaterra e a França nesta pequena cidade londrina. Rapidamente os policiais cobrem as partes genitais do rapaz com um chapéu.

13. Massacre na Praça da Paz Celestial
Recriação da foto de Jeff Widener, de 1989, a mais famosa da revolta estudantil chinesa daquele ano. Um jovem solitário e desarmado invade a Praça da Paz Celestial e anonimamente faz parar uma fileira de tanques de guerra.