Conheça os casos mais notórios da corrupção no Brasil, dos últimos 20 anos.
CASO: Petrolão
CASO: Lava-jato
Em uma despretensiosa operação, a Polícia Federal passou a monitorar em julho de 2013 os telefonemas doleiro Carlos Chater, por suspeita de lavagem de dinheiro. Ele atuava em uma casa de câmbio num posto de gasolina em Brasília. O Posto da Torre, um dos mais movimentados da capital federal, tem como dono o doleiro e abriga um complexo comercial que oferece de lanchonete a lavanderia de roupas. Embora não possua um lava-jato, serviu de inspiração para o nome da operação.
Ao quebrar o sigilo do doleiro, os agentes descobriram que uma das empresas de fachada de Youssef, movimentara 90 milhões de reais entre 2009 e 2013. Chamou a atenção dos investigadores os depósitos feitos por algumas das maiores empreiteiras do Brasil. Só a Mendes Júnior depositara 5,5 milhões de reais para o doleiro.
Quarto escândalo a envolver a área de fiscalização imobiliária em São Paulo em quinze anos, o esquema funcionava da seguinte maneira: auditores fiscais recebiam milhões de empreiteiras para abater dívidas do imposto. Os corruptos concediam às empreiteiras até 50% de desconto no total do tributo devido para quitar as dívidas e conceder às incorporadoras o habite-se, uma licença obrigatória para a venda de empreendimentos. Pelo menos quinze empreiteiras são investigadas pela promotoria por pagamentos de propina - entre elas Brookfield, Trisul, BKO, Alimonti e Tarjab.
Destas, apenas a Brookfield admitiu ter desembolsado 4 milhões de reais. O bando agia com tamanha desenvoltura que seus integrantes costumavam registrar imóveis e carros luxuosos no próprio nome, em vez de colocá-los em nome de laranjas – e ainda se gabavam nas redes sociais de suas posses. Fotos de lanchas, casas em condomínio de luxo com campo de golfe e uma pousada no interior do Rio de Janeiro, avaliada em 6 milhões de reais, foram parar em páginas do Facebook - e no radar da equipe que investiga o enriquecimento suspeito de funcionários da prefeitura.
Além de Rosemary Noronha, foram denunciados por formação de quadrilha, o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Rodrigues Vieira, seus irmãos, o ex-diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) Rubens Rodrigues Vieira e o comerciante Marcelo Vieira e os advogados Marco Antonio Negrão Martorelli e Patricia Santos Maciel da Oliveira.
19_2014. Petrobrás
ROMBO: R$ 10 Bilhões
QUANDO: De 2004 a 2014
ONDE: Rio de Janeiro
A Operação Lava Jato da Polícia Federal começou localmente em Curitiba, investigando uma teia de doleiros acusados de lavagem de dinheiro, mas encontrou um esquema de corrupção na Petrobras armado durante os governos do PT com o objetivo de financiar campanhas políticas e, de quebra, enriquecer bandidos do colarinho-branco. As investigações avançaram na hierarquia política do Brasil até chegar à inimaginável situação de ter o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff citados por um peixe grande caído na rede – justamente o caixa do esquema, o doleiro Alberto Youssef. Maior escândalo de corrupção da história da República, o petrolão lavou pelo menos 10 bilhões de reais, segundo as investigações da Polícia Federal.
18_2013. Petrobrás
ROMBO: R$ 90 Milhões
QUANDO: De 2009 a 2013
ONDE: BrasiliaEm uma despretensiosa operação, a Polícia Federal passou a monitorar em julho de 2013 os telefonemas doleiro Carlos Chater, por suspeita de lavagem de dinheiro. Ele atuava em uma casa de câmbio num posto de gasolina em Brasília. O Posto da Torre, um dos mais movimentados da capital federal, tem como dono o doleiro e abriga um complexo comercial que oferece de lanchonete a lavanderia de roupas. Embora não possua um lava-jato, serviu de inspiração para o nome da operação.
Ao quebrar o sigilo do doleiro, os agentes descobriram que uma das empresas de fachada de Youssef, movimentara 90 milhões de reais entre 2009 e 2013. Chamou a atenção dos investigadores os depósitos feitos por algumas das maiores empreiteiras do Brasil. Só a Mendes Júnior depositara 5,5 milhões de reais para o doleiro.
17_2013. ISS
CASO: Máfia do ISS
ROMBO: R$ 500 milhões
QUANDO: De 1998 a 2013
ONDE: Prefeitura de São Paulo
Em 30 de outubro de 2013, uma operação coordenada pelo Ministério Público Estadual (MPE) de São Paulo e pela Controladoria-Geral do Município (CGM) prendeu quatro servidores municipais e desarticulou um esquema de desvio de verbas do imposto sobre serviços (ISS) na capital paulista.Quarto escândalo a envolver a área de fiscalização imobiliária em São Paulo em quinze anos, o esquema funcionava da seguinte maneira: auditores fiscais recebiam milhões de empreiteiras para abater dívidas do imposto. Os corruptos concediam às empreiteiras até 50% de desconto no total do tributo devido para quitar as dívidas e conceder às incorporadoras o habite-se, uma licença obrigatória para a venda de empreendimentos. Pelo menos quinze empreiteiras são investigadas pela promotoria por pagamentos de propina - entre elas Brookfield, Trisul, BKO, Alimonti e Tarjab.
Destas, apenas a Brookfield admitiu ter desembolsado 4 milhões de reais. O bando agia com tamanha desenvoltura que seus integrantes costumavam registrar imóveis e carros luxuosos no próprio nome, em vez de colocá-los em nome de laranjas – e ainda se gabavam nas redes sociais de suas posses. Fotos de lanchas, casas em condomínio de luxo com campo de golfe e uma pousada no interior do Rio de Janeiro, avaliada em 6 milhões de reais, foram parar em páginas do Facebook - e no radar da equipe que investiga o enriquecimento suspeito de funcionários da prefeitura.
16_2012. ANAC e ANA
CASO: Operação Porto Seguro
ROMBO: ?
QUANDO: 2012
ONDE: Brasilia
Deflagrada em 23 de novembro de 2012, a Operação Porto Seguro da Polícia Federal desarticulou uma quadrilha infiltrada em órgãos federais para obter pareceres técnicos fraudulentos em benefício de empresários trambiqueiros. O grupo era comandado pelos irmãos petistas Paulo e Rubens Vieira, instalados em cargos de direção de agências reguladoras. A dupla contava com a ajuda da chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha - mulher de confiança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva –, que facilitava o acesso dos Vieira a políticos e funcionários públicos do interesse da quadrilha. Seis pessoas foram presas, e dezenove, indiciadas pelos crimes de formação de quadrilha, tráfico de influência, violação de sigilo funcional, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e corrupção ativa e passiva.Além de Rosemary Noronha, foram denunciados por formação de quadrilha, o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Rodrigues Vieira, seus irmãos, o ex-diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) Rubens Rodrigues Vieira e o comerciante Marcelo Vieira e os advogados Marco Antonio Negrão Martorelli e Patricia Santos Maciel da Oliveira.
15_2012. Ministério da Pesca
CASO: Escândalo na Pesca
ROMBO: R$ 32 milhões
QUANDO: 2012
ONDE: Santa Catarina
Em março de 2012, reportagem do jornal O Estado de S.Paulo revelou que o Ministério da Pesca torrou R$ 31,1 milhões na aquisição de 28 lanchas-patrulha com as quais não têm o que fazer: a pasta não tem competência para fazer patrulha, nem lugar para guardar as lanchas. A compra foi acertada na gestão de Altemir Gregolin, do PT catarinense, em 2009. Quem ganhou o negócio foi uma empresa de Santa Catarina, a Intech Boating, de propriedade de um ex-militante do PT. Feita a encomenda, a empresa foi procurada por um emissário da Pesca atrás de doações para a campanha de 2010. Cedeu 150 mil reais. O dinheiro entrou para o caixa do PT catarinense, que bancou a maior parte da campanha de Ideli Salvatti ao governo do estado. Ideli perdeu disputa e acabou escalada por Dilma para suceder Gregolin no ministério da Pesca, quando então quitou parte da dívida com a Intech: 5,2 milhões de reais. O caso chamou a atenção do TCU, que determinou a abertura de processo. O tribunal aponta que "os gestores do ministério falharam gravemente" e suspeita que o edital tenha sido dirigido para favorecer a Intech. Em março, das 28 lanchas, 23 permaneciam fora de operação.
14_2012. Operação Monte Carlo
CASO: Caso Cachoeira
QUANDO: Goiás
Em fevereiro de 2012, a operação Monte Carlo, da Polícia Federal, revelou as íntimas relações do bicheiro Carlos Cachoeira com influentes políticos do Centro-Oeste, tanto da oposição como da base aliada. O senador goiano Demóstenes Torres (ex-DEM), figura de proa da oposição, foi o primeiro atingido. Uma série de gravações apontou que um dos mais combativos políticos do Congresso usava sua influência e credibilidade para defender os negócios de Cachoeira em troca de ricos presentes. Também se complicaram parlamentares de pelo menos seis siglas (PT, PSDB, PP, PTB, PPS e PCdoB), três governadores (o petista Agnelo Queiroz, do Distrito Federal, o tucano Marconi Perillo, de Goiás, e o peemedebista Sérgio Cabral, do Rio) e a Delta, de Fernando Cavendish, empreiteira com maior número de obras no PAC. As revelações levaram à abertura de diversos inquéritos no STF, STJ e na Justiça Federal de Goiás e à criação de uma CPI no Congresso, presidida por Vital do Rêgo (PMDB-PB) e relatada por Odair Cunha (PT-MG).
13_2008. Me dá um dinheiro aí
CASO: Máfia dos fiscais
ROMBO: R$ 18 milhões
QUANDO: 1998 e 2008
ONDE: Câmara dos vereadores e servidores públicos de São Paulo.
Comerciantes e ambulantes (mesmos aqueles com licença para trabalhar) eram colocados contra a parede: se não pagassem propinas, sofriam ameaças, como ter as mercadorias apreendidas e projetos de obras embargados. O primeiro escândalo estourou em 1998, no governo de Celso Pitta. Dez anos mais tarde, uma nova denúncia deu origem à Operação Rapa.
Charge de Cláudio de oliveira: Agora, 7 de novembro de 1997 - Denúncias da Máfia dos Fiscais envolvem o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Nelo Rodolpho, e o seu colega Vicente Viscome.
Retorno: Quatro ex-vereadores envolvidos no escândalo da máfia dos fiscais, que culminou com a cassação e até a prisão de parlamentares, voltam a rondar a Prefeitura, ao ocupar a linha de frente da busca de votos para o candidato a prefeito de São Paulo, Celso Russomanno (PRB), na zona leste da cidade.
12_2007. Navalha na carne
CASO: Operação Navalha
ROMBO: R$ 610 milhões
QUANDO: 2007
ONDE: Prefeituras, Câmara dos Deputados e Ministério de Minas e Energia
Atuando em nove estados e no Distrito Federal, empresários ligados à Construtora Gautama pagavam propina a servidores públicos para facilitar licitações de obras. Até projetos ligados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e ao Programa Luz Para Todos foram fraudados. Todos os 46 presos pela Polícia Federal foram soltos.
Charge de Dálcio.
11_2006. Siga aquela ambulância
CASO: Sanguessuga
ROMBO: R$ 140 milhões
QUANDO: 2006
ONDE: Prefeituras e Congresso Nacional
Investigações apontaram que os donos da empresa Planam pagavam propina a parlamentares em troca de emendas destinadas à compra de ambulâncias, superfaturadas em até 260%. Membros do governo atuavam nas prefeituras para que empresas ligadas à Planam ganhassem as licitações. Nenhum dos três senadores e 70 deputados federais envolvidos no caso perdeu o mandato.
Charge de Glauco de 17/7/2006 sobre a CPI dos Sanguessugas, que investigou congressistas envolvidos na máfia de ambulâncias superfaturadas.
O Escândalo dos Sanguessugas, também conhecido como máfia das ambulâncias, foi um escândalo de corrupção que estourou em 2006 devido à descoberta de uma quadrilha que tinha como objetivo desviar dinheiro para a compra de ambulâncias. Entre seus principais envolvidos estavam os ex-deputados Ronivon Santiago e Carlos Rodrigues.
10_2005. Olha essa mesada!
CASO: Mensalão
ROMBO: R$ 55 milhões
QUANDO: 2005
ONDE: Câmara Federal
Segundo delatou o ex-deputado federal Roberto Jefferson, acusado de envolvimento em fraudes dos Correios, políticos aliados ao PT recebiam R$ 30 mil mensais para votar de acordo com os interesses do governo Lula. Dos 40 envolvidos, apenas três deputados foram cassados. A conta final foi estimada em R$ 55 milhões, mas pode ter sido muito maior.
Charge de Sinfronio: Lula e os Condenados do Mensalão.
Condenação: No julgamento, foram condenados dois ex-presidentes do PT, José Dirceu e José Genoino; o ex-tesoureiro Delúbio Soares; e o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha. Exceto Genoino, todos deverão iniciar o cumprimento da pena em regime fechado.
09_2004. Chama o Van Helsing
ROMBO: R$ 2,4 bilhões
QUANDO: De 1990 a 2004
ONDE: Ministério da Saúde
Empresários, funcionários e lobistas do Ministério da Saúde desviaram dinheiro público fraudando licitações para a compra de derivados do sangue usados no tratamento de hemofílicos. Propinas eram pagas para a Coordenadoria Geral de Recursos Logísiticos, que comandava as compras do Ministério, e os preços (bem acima dos valores de mercado) eram combinados antes.
A coordenadoria era comandada pelo coordenador Luiz Cláudio Gomes da Silva, homem-chave da quadrilha, levado para a Pasta pelo ministro Humberto Costa. A Polícia Federal ao concluir o inquérito enviou ao Ministério Público Federal pedido para indiciar 42 pessoas, entre elas o ex-ministro da Saúde e candidato ao governo de Pernambuco, Humberto Costa, e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares por corrupção. Eles se juntaram aos 18 presos em 2004, quando a Operação Vampiro desmantelou a quadrilha. As provas de envolvimento dos dois surgiram com o cruzamento dos dados obtidos nas buscas e apreensões e os depoimentos tomados ao longo da investigação.
Charge de Lisandro Greco: Entre Batman e Robin. Lula, pra variar, não viu e não sabe de nada. Mais ceguinho do que morcego debaixo d'agua...
A coordenadoria era comandada pelo coordenador Luiz Cláudio Gomes da Silva, homem-chave da quadrilha, levado para a Pasta pelo ministro Humberto Costa. A Polícia Federal ao concluir o inquérito enviou ao Ministério Público Federal pedido para indiciar 42 pessoas, entre elas o ex-ministro da Saúde e candidato ao governo de Pernambuco, Humberto Costa, e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares por corrupção. Eles se juntaram aos 18 presos em 2004, quando a Operação Vampiro desmantelou a quadrilha. As provas de envolvimento dos dois surgiram com o cruzamento dos dados obtidos nas buscas e apreensões e os depoimentos tomados ao longo da investigação.
Charge de Lisandro Greco: Entre Batman e Robin. Lula, pra variar, não viu e não sabe de nada. Mais ceguinho do que morcego debaixo d'agua...
8_2000. Manda pra fora
ROMBO: R$ 42 bilhões
QUANDO: De 1996 a 2000
ONDE: Paraná
Durante quatro anos, cerca de US$ 24 bilhões foram remetidos ilegalmente do antigo Banestado (Banco do Estado do Paraná) para fora do país por meio de contas de residentes no exterior, as chamadas contas CC5. Uma investigação da Polícia Federal descobriu que as remessas fraudulentas eram feitas por meio de 91 contas correntes comuns, abertas em nome de “laranjas”. A fraude seria conhecida por gerentes e diretores do banco. Foram denunciados 684 funcionários - 97 foram condenados a penas de até quatro anos de prisão. O estado obteve o retorno de arrecadação tributária de cerca de R$ 20 bilhões.
7_1999. Pobre Amazônia
CASO: Sudam
ROMBO: R$ 214 milhões
QUANDO: 1998 e 1999
ONDE: Senado Federal e União
Dirigentes da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia desviavam dinheiro por meio de falsos documentos fiscais e contratos de bens e serviços. Dos 143 réus, apenas um foi condenado e recorre da sentença. Jader Barbalho, acusado de ser um dos pivôs do esquema, renunciou ao mandato de senador, mas foi reeleito em 2011.
Charge de Angeli de 10/5/2001, quando se investigava o desvio de verbas da Sudam por deputados e seus parentes.
6_1999. Cadê o fórum?
ROMBO: R$ 923 milhões
QUANDO: De 1992 a 1999
ONDE: Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo
O Grupo OK, do ex-senador Luiz Estevão, perdeu a licitação para a construção do Fórum Trabalhista de São Paulo. A vencedora, Incal Alumínio, deu os direitos para o empresário Fabio Monteiro de Barros. Mas uma investigação mostrou que Fabio repassava milhões para o Grupo OK, com aval de Nicolau dos Santos Neto, o Lalau, ex-presidente do TRT-SP.
5_1999. Precinho camarada
CASO: Banco Marka
ROMBO: R$ 1,8 bilhão
QUANDO: 1999
ONDE: Banco Central
Com acordos escusos, o Banco Marka, de Salvatore Cacciola, conseguiu comprar dólar do Banco Central por um valor mais barato que o ajustado. Uma CPI provou o prejuízo aos cofres públicos, além de acusar a cúpula do BC de tráfico de influência, entre outros crimes. Cacciola foi detido em 2000, fugiu para a Itália no mesmo ano e, preso em Mônaco em 2008, voltou ao Brasil deportado.
Charge de Cláudio de 9 de maio de 1999. Salvatore Cacciola, do Banco Marka, acusado de operações irregulares de compra de dólares junto ao Banco Central.
4_1992. Bilhete premiado
CASO: Anões do orçamento
ROMBO: R$ 800 milhões
QUANDO: De 1989 a 1992
ONDE: Congresso Nacional
Sete deputados (os tais “anões”) da Comissão de Orçamento do Congresso faziam emendas de lei remetendo dinheiro a entidades filantrópicas ligadas a parentes e cobravam propinas de empreiteiras para a inclusão de verbas em grandes obras. Ficou famoso o método de lavagem do dinheiro ilegal: as sucessivas apostas na loteria do deputado João Alves.
Charge de 1º/10/1993 sobre deputados, então chamados sete anões, que chefiavam a comissão que discutia o Orçamento federal no Congresso.
3_1989. INSS
CASO: Caso Jorgina Maria de Freitas Fernandes
ROMBO: R$ 500 milhões
QUANDO: De 1986 a 1989
ONDE: Pernanbuco
Década de 80,o maior escândalo da política brasileira foi o Caso Jorgina Maria de Freitas Fernandes. Escândalo que tem esse nome, o que é o da advogada que era procuradora previdenciária, a qual organizou o esquema de desvio de verbas de aposentadorias. O roubo chegaria no total de R$ 500 milhões, mas da metade de toda a arrecadação do INSS naquela época.
2_1987. BANESPA
CASO: Caso Banespa
ROMBO: Cz$ 1 Bilhão
QUANDO: De 1986 a 1987
ONDE: São Paulo
O banco foi o centro de dois escândalos no governo de Orestes Quércia em São Paulo. O primeiro foi descoberto pouco depois de sua posse, em 1987. Otávio Ceccato, secretário da Indústria e Comércio, envolveu-se em uma fraude que provocou um rombo de 1 bilhão de cruzados (pouco mais de 900.000 reais) na corretora do Banespa. Já perto de encerrar o mandato, foi Quércia o responsável por outro escândalo envolvendo o banco, desta vez por meio dos empréstimos especiais chamados “antecipação de receita orçamentária”, ou ARO. Em dois deles, o governo pegou 674 milhões de dólares no banco oficial. Os desmandos resultaram na intervenção da instituição pelo Banco Central.
1_1981. Planta que eu dou
CASO: Escândalo da Mandioca
ROMBO: R$ 20 milhões
QUANDO: De 1979 a 1981
ONDE: Pernanbuco
Década de 70 o maior escândalo da política brasileira foi o, Escândalo da Mandioca, (financeiro), que aconteceu na agência do Banco do Brasil de Floresta, entre 1979 e 1981, em Pernambuco, onde houve um desvio de Cr$ 1,5 milhões, R$ 20 milhões aproximadamente do PROAGRO (Programa de Incentivo Agrícola criado pelo Governo Federam no ano de 1973).
Referência: veja.abril.com.br - Rede de Escândalos.
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