sexta-feira, 25 de julho de 2025

Hipismo e adestramento - Pista de hipismo cross country

 A pista de hipismo cross country é um percurso com obstáculos naturais e fixos, que simula um ambiente rural, onde cavalo e cavaleiro devem superar desafios como água, troncos, valas e barrancos. O percurso tem entre 4,4 e 6,4 km de extensão, com cerca de 24 a 36 obstáculos. É uma das modalidades do Concurso
Completo de Equitação (CCE) e visa testar a bravura, técnica e velocidade do conjunto. 
Características da pista:
  • Obstáculos naturais: Construídos para parecerem naturais, como troncos, mas podem incluir elementos incomuns para aumentar a dificuldade. 
  • Sinalização: Cada obstáculo é sinalizado com bandeiras vermelhas e brancas, indicando a direção e, por vezes, a dificuldade do obstáculo. 
  • Terreno variado: O percurso inclui diferentes tipos de terreno, como subidas, descidas, grama, cascalho e terra batida. 
  • Desafios: Água, árvores, troncos, barrancos, valas e outros obstáculos que exigem precisão e coragem do cavalo. 
A modalidade conhecida por ser realizada em terreno aberto ou acidentado, composto por obstáculos naturais, costuma ser realizada em pistas como do Helvetia com tambores, balizas e alguns elementos que remetem ao cross country original, como por exemplo, obstáculos formado por fardos de feno.

quinta-feira, 17 de julho de 2025

Hipismo e adestramento - Andaduras do cavalo

Um trabalho de adestramento bem feito tem como resultado cavalos submissos sem sofrimento. O animal passa a executar os comandos que lhe são solicitados, e o faz por vontade própria.

Figura 01 - Acessórios para o Cavaleiro.
O vinculo entre o o cavaleiro e o cavalo obtido inicialmente através da escovação do cavalo.
O cavalo deve ser escovado, preferencialmente, todos os dias, passando-se a escova na cauda, na crina e na cabeça, sempre na direção dos pelos. Além de aproximar ainda mais o homem do cavalo, é o que faz o pelo se manter sempre com brilho. Este manejo de higiene diária é usado em animais que vivem estabulados.

O casco deve ser limpo diariamente pois o acúmulo de cama, fezes e urina na sua sola, pode ocasionar problemas graves como a necrose de ranilha, por exemplo, que inutiliza o cavalo. 
Depois que o animal retornar do exercício, deixe-o descansar por 10 a 15 minutos e em seguida dê uma ducha. Essa ducha traz bastante conforto para o cavalo, pois o seu suor é rico em sais minerais que, quando acumulados na pele, causam irritação e assaduras. O banho completo, com o uso de produtos específicos como xampus e outros, só deve ser dado de preferência de 15 em 15 dias, ou só quando o animal estiver bem sujo. Se esses produtos forem usados com muita frequência, podem retirar o brilho da pelagem, diminuindo a oleosidade natural.

O cavalo
O cavalo é um corpo cilíndrico, que possui três movimentos tridimensionais: horizontal - de trás para frente, vertical - de baixo para cima e basculante - de um lado para outro, tem sentimento e expressa reações.
As três andaduras do cavalos são: Passo - andadura em quatro tempos, lateralizada e simétrica; Trote - andadura em dois tempos, diagonalizada e simétrica; Galope - andadura em três tempos, saltada e assimétrica.

Figura 02 - Cavalo ao passo.
Passo - É uma andadura a quatro tempos, simétrica , lateralizada, rolada ou marchada, pouco basculada, na qual os membros se elevam e pousam sempre na mesma ordem, fazendo-se ouvir 4 batidas distintas. Cada batida corresponde a um base tripedal. Ao partir ao passo, um dos membros anteriores se eleva em 1º lugar, sendo seguido pelo posterior da diagonal correspondente, pelo outro anterior e, finalmente pelo posterior restante. 
O passo é a andadura mais favorável ao estabelecimento da linguagem convencional entre o cavaleiro e o cavalo , em virtude das fracas reações que produz no assento do cavaleiro, permitindo assim uma intima ligação entre ambos e, portanto que as indicações do cavaleiro sejam absolutamente precisas. E bom lembrar que no passo o sistema nervoso do cavalo está pouco excitado e o sistema muscular fracamente tenso, o que coloca o cavalo em bom estado de receptividade.
Figura 03 - Cavalo ao trote.

Trote - É uma andadura em dois tempos, simétrica, diagonalizada, na qual os membros de cada bípede diagonal se elevam e pousam simultaneamente, separados por um tempo de suspensão entre o pousar de cada diagonal. 
O Trote é considerado a andadura essencial do adestramento pois seus movimentos são simétricos; os movimentos do pescoço são praticamente inexistentes; conserva atitude de conjunto quase constante, principalmente na disposição da coluna; mantém o cavaleiro informado, constantemente, sobre o grau de sustentação do seu cavalo; além de apresentar reações pouco variáveis e persistentes em suas manifestações , o que permite uma rápida intervenção do cavaleiro no sentido de restabelecer a sustentação da andadura.
Figura 04 - Cavalo ao galope.

Galope
- é uma andadura a três tempos, saltada, assimétrica e muito basculada, executado em diagonal a cada grupo de três batidas e separado do seguinte por um intervalo de tempo/ e projeção durante o qual o corpo fica “no ar”, sem base no solo.
Das andaduras do cavalo, a que mais sofre na sua forma no início do treinamento é o galope. O desequilíbrio causado pelo peso do cavaleiro, potencializado pelo fato do galope ser uma andadura assimétrica, faz com que se acentuem as diferenças entre os lados do cavalo. O galope é, então, a andadura onde é mais difícil de obter o endireitamento. 
Diferentemente do trabalho de transições, para o galope ou a partir do galope, que só deve ser enfrentada quando o cavalo já tiver um certo desenvolvimento nos trabalhos de passo ou trote, o aperfeiçoamento do galope deve ser trabalhado tão logo o cavalo esteja em condições de tomar esta andadura, nos dois pés, seja a partir do trote ou a partir do passo.

Aquecimento do cavalo
Para iniciar os trabalhos devemos realizar o aquecimento do cavalo com a guia. A descontração é a primeira meta a se alcançar. Par isso devemos realizar o passo, o trote e o galope onde o cavalo consegue achar a sua cadência e equilíbrio sem o peso do cavaleiro.
A colocação de pescoço e cabeça no princípio é natural e livre. Se houver rédeas auxiliares estas devem estar soltas e sem interferência.
No "passo", na fase de aquecimento com pelo menos 5 minutos, o cavalo se descontrai alongando o seu pescoço e as costas, sem tensões. A segunda andadura a ser pedida é o "trote", ainda na fase de aquecimento, a seguir um pouco de "galope".

Cavalo - Calmo, reto, impulsionado e submisso
Figura 05 - Cavaleiro em contato com o cavalo.
Ao montar qualquer cavalo, o cavaleiro deve procurar manter o cavalo em atitudes morais que iremos chamar de "CRIS": 
  • Calmo - o cavalo deve estar acostumado com o peso do cavaleiro, com o ambiente, tranquilo e equilibrado; 
  • Reto - o cavalo deve marchar com os posteriores alinhados aos anteriores nas três andaduras, a cabeça e o pescoço devem se mover em bloco; 
  • Impulsionado - a menor pressão de perna do cavaleiro deve avançar o cavalo para frente, lembrando que a pressão começa com a coxa, joelho e depois a panturrilha do cavaleiro; 
  • Submisso - o cavalo deve estar pronto a obedecer as ajudas do cavaleiro, sem nenhuma reação ou vontade própria, na submissão chegamos a parte principal do trabalho que nos dará parâmetros de sensibilidade e simetria nas andaduras do passo e trote e assimetria do galope. 
Cavalo - Contato, apoio, descontração e extensão
Para guiar o cavalo, o cavaleiro deve realizar o "CADE" para verificar a obediência e grau de sensibilidade do cavalo: 
  • Contato - Ligação das mãos do cavaleiro á boca do cavalo realizada através das rédeas, executada de maneira constante e flexível, com a rédea entre os dedos; 
  • Apoio - Resposta do cavalo ao contato, onde o cavalo pesa na mão do cavaleiro, mas não oferece resistência, com a abertura da rédea em formato de funil; 
  • Descontração do maxilar - onde o cavalo relaxa a boca e movimenta a língua deixando a rédea leve, com a vibração das rédeas e por ultimo; 
  • Extensão do pescoço - onde o cavalo estende sua coluna, provocando o correção da curvatura natural do cavalo, alongando o pescoço, com o contato alternado das rédeas.
Levando em consideração o movimento horizontal do cavalo, devemos canalizar toda energia provocada pelos posteriores e pelo deslocamento da massa para a boca do cavalo, a descontração do maxilar é conseguido com o apoio colocando as rédeas em "funil", afastando as mão até a altura do joelho, ao menor sinal de descontração do maxilar (D1) retornar as mãos, á distância do ombro.
Levando em consideração o movimento vertical do cavalo, após realizar o apoio, devemos tornar as rédeas leve através da "vibração" das mãos, massageando o maxilar, enquanto uma mão provoca a vibração a outra resiste, até que ocorra a descontração do maxilar (D2) .
Levando em consideração o movimento basculante do cavalo,  a descontração do maxilar (D3) ocorrerá após o cavalo realizar o flexionamento da garupa, através de execução de círculos pequenos (inferior á dez metros de diâmetro) na pista, utilizando a rédea direta de abertura para a execução de um circulo pequeno, colocando a perna de dentro na posição de 90 graus em relação a flanco  do cavalo.
Já a extensão do pescoço é conseguida provocando tensão nas rédeas alternadamente, resistindo hora de um lado, hora de outro, com isso a cavalo irá estender o pescoço, buscando o apoio ás rédeas longas chegando á tocar com o focinho no chão.

Ajudas naturais e artificiais
Figura 06 - Ajudas naturais na equitação.
As ajudas são como você controla e se comunica com um cavalo. As ajudas naturais fazem parte do cavaleiro e incluem o uso das mãos, do peso do corpo no assento, das pernas e da voz do cavaleiro. Ajudas artificiais são objetos feitos pelo homem que ajudam a reforçar seus auxílios naturais. 
As ajudas artificiais devem ser usadas muito suavemente no início e usadas com mais força se o cavalo não prestar atenção em você.
As ajudas naturais utilizadas para tornar o cavalo submisso são as pernas, mão, voz e peso do corpo, já as ajudas artificiais são ás rédeas, chicotes e esporas.
  1. Pernas: servem para impulsionar o cavalo. São o acelerador do animal; sua ação pode ser reforçada pelo emprego simultâneo da espora, chicote e/ou estalos de língua. 
  2. Mãos: servem para direcionar a impulsão gerada pelas pernas. A ação das mãos suaves, elásticas e discretas distingue um bom cavaleiro de um medíocre.
  3. Voz: Peça para o cavalo anda com a voz num tom natural de forma clara e suave, dê tempo ao cavalo para responder à ajuda. Diga novamente com a voz mais forte que a inicial se o cavalo não responder. Determine que ele obedeça através de uma ajuda artificial, com um chicote atrás da perna.
  4. Peso do corpo: Com o movimento do corpo, podemos facilitar a tomada pelo animal de determinados movimentos, mediante a sobrecarga ou alívio de nosso peso sobre a massa do cavalo.
  5. Ajudas artificiais: enredeamentos especiais: rédea fixa, rédea Chambon, rédea Thiedmann, rédea alemã e a rédea Colbert: chicotes e esporas, por exemplo, servem, quando bem utilizadas, para abreviar a duração de um trabalho específico para a obtenção de um determinado objetivo.
Exemplo de uso correto das ajudas: Quando você pedir uma transição de passo para trote, use as ajudas na seguinte ordem:
  1. Peça: Aperte ambas as pernas suavemente na circunferência da barriga do cavalo. 
  2. Aguarde: Espere alguns segundos para o cavalo responder.
  3. Diga: Use as duas pernas mais fortes na circunferência da barriga do cavalo se ele cavalo não começar a trotar. Espere alguns segundos para o cavalo responder.
  4. Determine: Use um auxílio artificial, como um espora ou um chicote atrás da perna se ele cavalo não começar a trotar.
Temos cinco efeitos de rédeas, sendo duas diretas e três contrárias: direta de aberturadireta de oposiçãocontrária de apoio (com as duas rédeas em uma única mão), contrária de oposição á frente do garrote e contrária de oposição atrás do garrote.
Figura 07 - Ajudas com rédeas direta
de oposição e contrária atrás do garrote.
Use as rédeas em um suave dar e receber. Suas mãos podem controlar o movimento para frente do cavalo, orientar a direção do trote e posicionar a cabeça e o pescoço do cavalo.
As rédeas contrárias controlam os movimentos laterais, incluindo flexão e giro. A mão do cavaleiro não cruza a linha da crina no centro do pescoço.
  1. Rédea direta de abertura - A mão de dentro se move para fora se distanciando do pescoço do cavalo, o que puxa o cavalo para perto dessa rédea fazendo a curva do lado da rédea. Esta é uma ajuda avançada que pode ser útil ao virar o cavalo. 
  2. Rédea direta de oposição - A mão de fora se move para dentro em direção à cernelha do cavalo e pressiona o pescoço do cavalo, o que empurra o cavalo para longe dessa rédea fazendo a curva do lado oposto a pressão da rédea. Esta é uma ajuda avançada que pode ser útil ao virar o cavalo. 
  3. Rédea contrária de apoio - Uma das mãos segura as rédeas e se move na direção da curva desejada. A rédea de fora pressiona o pescoço do cavalo, o que empurra o cavalo para longe dessa rédea. Isso é eficaz para o controle avançado da espádua do cavalo, especialmente em curvas fechadas.
  4. Rédea contrária na frente do garrote: Move o peso do cavalo de um ombro para o outro. Com uma rédea contrária esquerda na frente da cernelha, a mão esquerda do cavaleiro se move em direção ao quadril direito do cavaleiro.
  5. Rédea contrária atrás do garrote: Move o peso do cavalo de um ombro para a perna traseira oposta. Em uma rédea contrária esquerda atrás do garrote, a mão esquerda do cavaleiro se move em direção ao quadril direito do cavalo.
Figura 08 - Ajudas de perna que encurva e desvia.
As rédeas diretas, em virtude de colocarem a maior parte do peso do cavalo sobre as espáduas onde o cavalo descreve um arco de círculo com os posteriores maior que o arco descrito pelos anteriores retira velocidade do animal devem ser evitadas na condução de um cavalo de salto. Verificamos, então, que, por colocar a maior parte do peso do cavalo sobre as ancas, aliviando as espáduas, a rédea contrária à frente do garrote é a rédea do salto, pois mantém o cavalo em velocidade.

Temos três efeitos de pernas, sendo duas isoladas e uma simultânea: perna isolada que encurva, e perna isolada que desvia, e pernas simultâneas que impulsionam
  1. Perna isolada que encurva: Aplicado na cilha (parte de baixo da barriga) para evitar que o cavalo caia. Também pode ser usado para mover o cavalo lateralmente (lateralmente). Aplicado com uma perna de cada vez, muitas vezes usado no interior de uma curva para flexão do cavalo. A perna de apoio também pode ser usada para manter o cavalo em uma linha reta.
  2. Perna isolada que desvia: Ao exercer pressão da perna movimentando ela ligeiramente atrás da circunferência da barriga do cavalo é usado para movimentar a anca do cavalo em voltas e para movimentos laterais. Também pode ser usado para evitar que o cavalo entorte para um lado.
  3. Pernas simultâneas que impulsionam: Aplicado na circunferência da barriga do cavalo para estimular a impulsão, que é o movimento de um cavalo quando está avançando com força controlada. Ambas as pernas do cavaleiro podem ser aplicadas ao mesmo tempo para impulsionar o cavalo em uma transição do passo paro trote ou para alongar sua marcha .
Figura 09 - Ajudas de pernas, mãos
e peso do corpo para deslocar a espádua.
Efeitos do peso do corpo são realizados através do movimento do quadril, durante o passo as pernas devem se deslocar alternadamente do lado oposto á espádua do cavalo, este movimento deve ser acompanhado pelo quadril. No trote as pernas dever ser fixas e o movimento deve ser concentrado no quadril. No galope o corpo é elevado e peso do corpo é transferido para as pernas.

Movimentos na pista
Para mudar a direção do movimento do cavalo na pista podemos realizar a meia volta e invertida meia volta, para realizar este movimento devemos ter como referência a cerca da pista. Se o cavalo oferecer resistência ao movimento deve ser realizado a meia parada.

Alongamento e flexionamento
O alongamento do pescoço faz trabalhar, ao mesmo tempo, os músculos abaixadores do pescoço no bordo superior. O flexionamento ou encurvação do pescoço obriga ao alongamento de um dos abaixadores, sempre do lado externo em relação à mão em que se trabalha.
Figura 10 - Ajudas de pernas e mãos
para impulsionar e parar.
Pediremos ao nosso cavalo, inicialmente, a extensão do pescoço em estação, cavalo parado, por meio de tensões com a rédea direta, de baixo para cima. Quando o cavalo cede o maxilar a alonga o pescoço na situação acima, partimos para a solicitação em movimento.
Fazendo as descontrações e extensão, o cavalo terá elasticidade e flexibilidade da extremidade anterior, terá realizado alongamento no dorso e rim, aumentará o engajamento dos posteriores, elevará a base do pescoço, terá liberdade das espáduas, amplitude e cadenciamento das andaduras. estando preparado para o “ Ramener ”- posição vertical do chanfro do cavalo, acompanhada de elevação máxima do pescoço. 

Cavalo no "Ramener"

Um cavalo com a cabeça colocada é mais agradável e muito mais fácil de ser conduzido nas provas de salto, já que nas provas de adestramento não se admite a hipótese de um cavalo não estar com sua cabeça colocada no ramener.
Figura 11 - Cavalo em "ramener"
Quanto mais alta estiver a cabeça do cavalo, mais difícil será sua condução. Um cavalo colocado tem o bordo superior do pescoço nitidamente musculado, ao passo que um cavalo invertido tem o bordo inferior do pescoço musculado, formando, às vezes, um verdadeiro caroço no terço médio do mesmo.
Para que nosso cavalo tenha a cabeça colocada no "ramener", a ginástica de extensão de pescoço, bem como sua flexão (à direita ou esquerda), serão pontos de passagem obrigatória de nosso trabalho. 

Cavalo no "Rassembler"

Em adestramento o cavalo deve trabalhar em bases curtas, isto é numa atitude muito mais avaliado que nas outras modalidades, o que não quer dizer que não se deva saber transitar para os andamentos largos.
É por esta razão que além dos posteriores estarem sob a massa com a consequente elevação da frente e dos movimentos, deve haver ainda, para se chegar ao adestramento, mobilidade, flexibilidade dos músculos e articulações e ligeireza.
O “ Rassembler ” diz respeito ao grau de entrada dos posteriores para debaixo da massa, mais do que a sua posição de aprumado. 
Figura 12 - Cavalo em "rassembler"
Cavalos adestrados tendem a ter um passo mais leve e elegante em comparação com equinos que não receberam esse treinamento. O galope do animal treinado é leve e equilibrado. Após o treinamento, os cavalos nunca ficam inativos e conservam a boa postura para uma série de atividades. 
Uma das características mais marcantes do trabalho de adestramento é deixar o cavalo “na mão”. Um cavalo que está “na mão” é um animal que apresenta pescoço levemente elevado, aceita a embocadura sem resistência, se mostra macio e submisso. O equino mantém a sua cabeça em atitude fixa com seu chanfro ligeiramente à frente da vertical. Um cavalo que alcança esse patamar de adestramento não oferece nenhuma resistência ao cavaleiro.
O adestramento trabalha no desenvolvimento da elegância dos animais, o uso de acessórios ganha outro significado com esse preparo. Equinos adestrados têm uma cadência única para caminhar e se apresentar com muito refinamento. A submissão ao cavaleiro faz com que esses animais assimilem mais facilmente o que precisam fazer em cada situação. 

O Manual Equitação da Federação Paulista de Hipismo está disponível em: 22_01_01 Manual Equitação da Federação Paulista de Hipismo.

© 2023: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 15/07/2023

quinta-feira, 10 de julho de 2025

Hipismo e adestramento - Preparação e montaria no cavalo

 O vínculo entre o cavaleiro e o cavalo obtido inicialmente através da escovação do cavalo. 
O cavalo deve ser escovado, preferencialmente, todos os dias, passando-se a escova na cauda, na crina e na cabeça, sempre na direção dos pelos. Além de aproximar ainda mais o homem do cavalo, é o que faz o pelo se manter sempre com brilho. 
O casco deve ser limpo diariamente pois o acúmulo de cama, fezes e urina na sua sola, pode ocasionar problemas graves como a necrose de ranilha, por exemplo, que inutiliza o cavalo. 
Equipe o Cavalo - Prepare o equipamento de montaria. Verifique se todo o equipamento está à mão e em bom estado antes de instalá-lo no cavalo. 
Ponha sobre a sela o estribo e o látego que ficarão no flanco oposto do cavalo. Isso impede que ele seja atingido por eles quando a sela for posicionada.
Você pode deixar os estribos entrelaçados em cima da sela até o momento de montar o animal.
Coloque a manta no cavalo - O material da manta (tecido, lã, espuma, entre outros) depende do tipo de sela. Alinhe a parte dianteira da manta à cernelha do cavalo, que é o ponto na base do pescoço onde se encontram as omoplatas e geralmente coincide com o fim da crina.
Acomode a sela - Levante-a bem alto e apoie-a delicadamente no dorso da montaria, centralizada às mantas. Se estiver na posição correta, haverá uma faixa visível da manta à frente da sela.
Feche o cilha - A sela fica presa à montaria por uma cinta chamada cilha. Prenda-o primeiramente no lado direito, vá para o flanco esquerdo, puxe a cilha por baixo do ventre do animal e afixe-o no lado esquerdo da sela. 
Observe se a cilha está bem apertada. O ideal é que, num primeiro momento, ela tenha uma tensão equivalente a ¾ da que se costuma usar. Feito isso, faça o cavalo andar alguns passos para trás ou para a frente. Aperte a cilha gradativamente uma vez mais. A cilha deve estar apertada a ponto de ser possível inserir dois dedos entre ele e o cavalo sem que a sela se mova.
Ajuste o estribo - Com a sela bem instalada, coloque os estribos na altura adequada. Se você não vai praticar nenhuma modalidade específica de montaria, o comprimento dos estribos deve ser igual à distância entre a axila e a ponta dos dedos do cavaleiro.
Enfaixe a pata do cavalo - Esse passo é indispensável quando se vai exercitar o cavalo ou quando as patas precisam de suporte adicional. As patas podem ser protegidas com caneleiras equinas ou ataduras hípicas. 
O que vai usar dependerá das necessidades específicas do seu animal e dos itens que você tem à mão. Lembre-se de fazer a higiene adequada da área que será coberta pelas caneleiras ou ataduras. Deve-se enfaixar a pata partindo-se do joelho rumo aos tornozelos e, por fim, à base da canela do cavalo. 
Coloque as rédeas - Solte as correias e coloque as rédeas por cima da cabeça do cavalo. Isso é importante para que elas não se emaranhem com as tiras do cabresto. As rédeas são o principal meio de comando da montaria.
Coloque o cabresto - A coroa do cabresto deve passar por cima das orelhas do animal. Há quem ache mais fácil primeiro acomodar o cabresto na orelha do lado oposto e depois na que fica mais próxima de si. O cabresto deve ser encaixado com alça do crânio atrás das orelhas e a alça da fronte na frente delas.
Coloque o bridão na boca do cavalo. Segure a coroa, a focinheira e a coleira do cabresto a fim de que não atrapalhem. Ofereça o bridão ao cavalo, colocando um dedo em cada lado e empurrando-o delicadamente contra a boca dele. Caso o cavalo não o aceite, insira o dedão no canto da boca dele, onde não há dentes, pressionando sua língua.
Afivele a focinheira e a coleira - A coleira do cabresto deve ser afivelada à frente da garganta da montaria. A focinheira deve cruzar a cara horizontalmente, entre as narinas e os olhos. Ambas servem para manter o cabresto no lugar.
Monte o Cavalo - Uma das mais tradicionais maneiras de se montar um cavalo, conhecida por todos que pensam em cavalos, independente de ser ou não um esporte, lazer ou simplesmente curiosos, é do chão. 
Fique no lado esquerdo do cavalo e segure as rédeas com a mão esquerda, pois os cavalos estão mais acostumados a serem montados por esse lado. Segurar as rédeas na mão ajuda a controlar o cavalo durante a montagem. Apoie a mão esquerda com as rédeas no pescoço do cavalo, se for confortável. 
Coloque o pé esquerdo no estribo. Com o pé no estribo, salte sobre o pé direito e impulsione a perna esquerda para cima, como se estivesse subindo em um degrau alto. Passe a perna direita sobre o cavalo e coloque o pé no estribo.
Levante a perna direita suavemente sobre o dorso do cavalo. Tenha cuidado para não coicear o cavalo ao balançar a perna. Insira o pé direito no estribo direito.
Mantenha as costas retas e equilibre o corpo na sela.
Uma vez no selim, reserve um momento para se certificar de que está na posição correta para o equilíbrio, com a maior parte do seu peso apoiada nos ísquios, nas nádegas. Mantenha as costas retas.
Posicione as pernas de modo que os calcanhares fiquem diretamente abaixo dos quadris.
Com os pés nos estribos, coloque os calcanhares mais baixos que os dedos dos pés.
Os dedos dos pés devem ficar mais altos que os calcanhares. Mantenha as panturrilhas e os calcanhares alongados, mas não os force para baixo. Isso coloca muito peso no estribo, o que causa tensão nas pernas e mais saltos conforme o cavalo se move. 

© Direitos de autor. 2025: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 27/04/2025.


sexta-feira, 4 de julho de 2025

Hipismo e adestramento - Sentimentos e gestos equinos

Para se fazerem compreender, os cavalos utilizam olhares, sons, sinais e comportamentos como resposta aos nossos estímulos
Ao contrário dos seres humanos, os equinos não sentem dificuldade em expressar as emoções. Eles têm percepção das nossas linguagens verbal e não-verbal: utilizam gestos, olhares, sons e comportamentos como resposta. Se procurarmos entender o que eles expressam através de certas vocalizações e atitudes, estreitaremos o relacionamento e criaremos vínculos com eles.
A boa relação do cavalo com o cuidador, criador ou cavaleiro depende exclusivamente de três ingredientes: carinho, atenção e respeito. Quando os animais se apegam às pessoas com as quais convivem, eles desenvolvem um vínculo que se assemelha ao amor incondicional. A lealdade, a confiança e a proteção passam a fazer parte da relação. Eles reconhecem o cheiro, memorizam a voz, os gestos e até os hábitos das pessoas com as quais criam tal ligação. 
Segue o passo a passo para que a interação cavalo-cavaleiro aconteça de forma tranquila e segura: movimente-se devagar; aproxime-se do cavalo pelas laterais e não pela frente; mantenha certa distância até ser bem-vindo; fique imóvel e aguarde que ele autorize a sua aproximação; o sinal ficará verde assim que você permitir que ele o cheire; tente acariciar as suas costas. Se o cavalo se afastar quando você tentar tocá-lo é sinal de que você está se movimentando rápido demais. Então, recomece todo o processo.
Aprenda a ler as expressões e os movimentos do seu cavalo para interpretar como ele está se sentindo. Essa leitura ajuda a evitar acidentes quando ele estiver assustado ou aborrecido. Os equinos costumam expressar os seus sentimentos através de várias partes do corpo: orelhas, focinho, olhos, pernas e rabo. Numa próxima coluna abordarei os sinais da linguagem não-verbal dos equinos e os sons emitidos por eles.
A quantidade de tempo que precisamos para nos tornarmos amigos dos cavalos depende da frequência e da qualidade desses encontros, assim como da personalidade e da idade de cada animal. Cavalos jovens se apegam rapidamente, confiando no cuidador em questão de semanas. Já os mais velhos precisam de mais tempo. Assim como nas amizades entre os seres humanos, no relacionamento com o cavalo há bloqueios a serem quebrados. Quando isso acontece, eles nos respeitam e são leais pelo resto de suas vidas.
No mundo dos cavalos, o respeito corresponde ao amor incondicional. Por isso, quando me perguntam se os cavalos têm sentimentos, eu sempre respondo que todo animal se torna aquilo que aprende e recebe. As reações que expressam diante de diferentes vivências e acontecimentos podem, sim, ser chamadas de sentimentos.
Identificar e observar alguns dos principais sinais da comunicação equina melhora a qualidade do convívio. Os cavalos são extremamente sensitivos. Expressam o que sentem e se comunicam através de movimentos, sinais, gestos e sons. Observando as posições e os movimentos de cabeça, olhos, orelhas, narinas, boca, membros e cauda, somados aos diferentes sons emitidos, compreendemos de forma clara o ânimo, o humor, o desconforto, a excitação, a aprovação, a concentração, o medo, o cansaço, o estado de alerta, o nível de atenção, a manifestação dos instintos e até as necessidades fisiológicas dos equinos. Os cavalos se comunicam através de movimentos, sinais, gestos e sons
- Abanar a cabeça quando está solto no pasto: sinal de brincadeira.
- Abanar a cabeça quando está sendo treinado: desconforto.
- Balançar a cabeça pra baixo, emitindo roncos ou relinchos: aprovação ou tentativa de chamar a atenção.
- Olhos semicerrados, orelhas pra trás e cabisbaixo: tristeza, mau humor, dor, febre ou outro problema de saúde.
- Olhos esbugalhados: medo e ameaça.
- Olhos fechados: soneca (geralmente os cavalos dormem em pé, com os olhos quase ou totalmente fechados).
- Narinas dilatadas: estado e sinal de alerta, excitação ou vontade de chamar a atenção.
- Narinas enrugadas: aborrecimento.
- Lábio superior levantado: os garanhões sentem a aproximação das éguas. Concomitantemente a este movimento, levantam a cabeça, fecham as narinas e forçam a respiração, evidenciando o estado de excitação.
- Dentes expostos: sinal de ameaça.
- Ato de mordiscar: demonstra brincadeira.
- Orelhas para o lado: o cavalo se encontra relaxado ou também pode estar apático.
- Orelhas completamente para trás: irritação e agressividade. Durante o trabalho, evidencia cansaço e indisciplina.
- Orelhas pra frente e eretas: indicam que o cavalo está atento, curioso e interessado. Normalmente apresentam, em conjunto, as narinas dilatadas.
- Escavar: mostra o desejo de achar e receber algum alimento ou também pode ser tédio.
- Patas dianteiras esticadas para frente: nos machos isso indica a preparação para urinar.
- Uma das patas levantadas com meia ponta do casco apoiado: significa que o animal está descansando.
- Abanar a cauda: sinal de irritação ou desconforto.
- Mover a cauda contra o corpo: movimento para espantar moscas e outros insetos.
- Manter a cauda elevada: prazer e excitação. Éguas apresentam a elevação da cauda acompanhada de jatos de urina e reversão dos lábios vulvares quando estão no cio, demonstrando aos garanhões que estão aptas ao cruzamento.
- Relincho: som longo, alto e agudo, usado para chamar a atenção de algo ou de alguém. Serve para indicar a sua localização (os potros relincham quando estão longe da mãe).
- Resfôlego: saída de ar pelas narinas. Limpeza das vias respiratórias, aumentando a oxigenação. É também usado para alertar outros animais de algo novo ou ameaçador.
- Suspiro: saída longa de ar pelas narinas, que demonstra angústia, mal-estar ou tédio.

© 2023: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 15/05/2023 

quinta-feira, 3 de julho de 2025

Plano de Treino em academia para Iniciantes - C

  Se você está começando na academia, é importante priorizar a segurança, a adaptação progressiva e o equilíbrio entre força, mobilidade e saúde cardiovascular. Aqui está um plano de treino simples e eficaz para iniciantes:

  • Frequência: 3x por semana (ex.: segunda, quarta, sexta) com duração: 45–60 minutos por sessão
Objetivos: Fortalecimento muscular, melhora da mobilidade e saúde cardiovascular.

Treino C - Sexta feira:

Aquecimento (5–10 minutos) - Caminhada na esteira ou bicicleta ergométrica (intensidade leve).-Caminhar ajuda não apenas a queimar calorias como também representa um dos melhores exercícios para o coração. Procure manter um bom ritmo de modo que sua pulsação fique mais elevada. Apenas tome cuidado com a segurança. Use sempre o calçado indicado e para deixar um pouco mais desafiador você pode experimentar usar a inclinação da esteira.

Alongamentos dinâmicos: braços circulares, elevação de joelhos, giro de quadril. O alongamento deitado é uma prática de exercícios que visa aumentar a flexibilidade e relaxar os músculos, sendo realizado enquanto se está deitado. Geralmente envolve movimentos suaves e controlados, com foco em alongar diferentes grupos musculares, como pernas, costas e braços. 

Treino de Força (30–40 minutos)
  • Séries: 3x de 10–12 repetições (descanso de 30–60s entre séries). com exercícios (máquinas ou pesos livres leves):
01 - Leg Press 45°(pernas e glúteos) -
 O leg press é um exercício de musculação realizado em uma máquina onde você empurra um peso com as pernas, trabalhando os músculos das coxas, glúteos e panturrilhas. É um exercício composto, o que significa que envolve vários grupos musculares simultaneamente, tornando-o eficiente para o desenvolvimento da força e massa muscular nas pernas. 

02 - Cadeira Extensora (quadríceps) -
 A cadeira extensora é um equipamento de musculação usado para fortalecer os músculos da parte da frente da coxa, chamados quadríceps. É um exercício uniarticular, o que significa que trabalha principalmente uma articulação (o joelho) e um músculo (o quadríceps). A cadeira extensora é popular para quem busca ganho de massa muscular, definição e força nas coxas. 

03 - Puxada aberta alta (grande dorsal) -
 A puxada aberta alta, também conhecida como puxada frontal ou pulley frente, é um exercício de musculação que visa o desenvolvimento dos músculos das costas, especialmente o grande dorsal, além de trabalhar os bíceps e o deltoide posterior. É realizado em uma máquina de puxada, com as palmas das mãos voltadas para frente e uma pegada mais larga que a largura dos ombros. O objetivo é puxar a barra até a parte superior do peito, mantendo os cotovelos para trás e o tronco ligeiramente inclinado. 

04 - Flexão de Pernas (posterior de coxa) -
 Flexões de pernas, também conhecidas como curls de perna, são exercícios que focam no fortalecimento dos músculos isquiotibiais (parte posterior da coxa). Eles podem ser feitos em máquinas específicas de academia, como a cadeira flexora ou a mesa flexora, ou com variações como a flexão de perna em pé. O movimento envolve flexionar a perna contra uma resistência, geralmente direcionando o calcanhar em direção às nádegas. 

05 - Remada Sentada (costas)
 - A remada sentada é um exercício de musculação que visa fortalecer os músculos das costas, especialmente o latíssimo do dorso, trapézio e romboides, além de trabalhar os músculos dos braços e ombros. É realizada em uma máquina específica, onde o praticante se senta e puxa uma barra ou alças em direção ao corpo, contraindo os músculos das costas. 

06 - Supino com Halteres (peito e tríceps) 
- O supino com halteres é um exercício de musculação que utiliza halteres em vez de uma barra para trabalhar os músculos do peito, ombros e tríceps. É uma variação do supino tradicional e oferece maior amplitude de movimento e ativação muscular, além de exigir mais equilíbrio e coordenação. 

07 - Elevação Lateral (ombros) -
 A elevação lateral é um exercício de musculação que visa fortalecer e desenvolver o músculo deltoide lateral, responsável pela largura e definição dos ombros. É um movimento de abdução do ombro, onde os braços são elevados lateralmente, mantendo os cotovelos levemente flexionados, até a altura dos ombros ou um pouco acima. 

08 - Curl de Bíceps (bíceps) - 
O curl de bíceps, ou rosca direta, é um exercício de musculação que visa o desenvolvimento dos músculos bíceps braquial, braquial e braquiorradial, localizados na parte superior do braço. É um movimento de flexão do cotovelo que pode ser realizado com diferentes equipamentos como halteres, barra, ou em máquinas específicas. 

09 - Tríceps no Banco (tríceps)
 - O tríceps no banco, também conhecido como "mergulho no banco" ou "dips em banco", é um exercício que visa fortalecer os músculos do tríceps (parte posterior do braço) e, secundariamente, os músculos do peito e ombros. Ele consiste em usar um banco como apoio para realizar flexões com os braços, onde o corpo é abaixado e levantado. 


10 - Prancha no Solo (20–30 segundos) 
- A prancha no solo, também conhecida como plank, é um exercício isométrico que consiste em manter o corpo reto e alinhado, apoiado nos antebraços e pontas dos pés, simulando uma posição de flexão, mas sem movimento. É um exercício eficaz para fortalecer o core, incluindo músculos abdominais, lombares, pélvicos e glúteos, além de melhorar a postura e a estabilidade do corpo. 

Cardio (10–15 minutos) - Caminhada inclinada na esteira ou bicicleta (intensidade moderada).

Alongamento Final (5–10 minutos) - Alongue pernas, costas, braços e ombros, mantendo cada posição por 20–30 segundos.

Alongamento de coluna sentado
 - Deixe os pés juntos, os ombros relaxados e estique os braços para a frente. Então, alongue a coluna o máximo que puder até que suas mãos toquem as pontas dos pés. Caso você não consiga alcançar os pés, apenas alongue o máximo que conseguir. Mantenha-se nesta posição por pelo menos 15 a 30 segundos e retorne lentamente para a posição inicial.

Dicas Importantes:
  • Progressão: Comece com pesos leves e aumente gradualmente.
  • Postura: Preste atenção à execução para evitar lesões. Peça ajuda ao instrutor.
  • Descanso: Descanse 1 dia entre os treinos de força.
  • Hidratação e Nutrição: Beba água e consuma proteínas (frango, peixe, ovos) para recuperação muscular.
  • Check-up: Consulte um médico antes de iniciar, principalmente se tiver condições como hipertensão ou problemas articulares.
Exemplo de Rotina Semanal: 
  • Segunda: Treino de força (superior + inferior).
  • Terça: Caminhada ou natação (cardio leve).
  • Quarta: Treino de força  (superior + inferior).
  • Quinta: Descanso ou alongamento/yoga.
  • Sexta: Treino de força  (superior + inferior).
  • Fim de semana: Atividade leve (caminhada, alongamento).
O foco deve ser consistência e saúde a longo prazo. Adapte os exercícios conforme sua evolução e limitações. 

Se precisar de ajuda para identificar algum aparelho na sua academia, peça ao instrutor para te orientar!

quarta-feira, 2 de julho de 2025

Plano de Treino em academia para Iniciantes - B

Se você está começando na academia, é importante priorizar a segurança, a adaptação progressiva e o equilíbrio entre força, mobilidade e saúde cardiovascular. Aqui está um plano de treino simples e eficaz para iniciantes:
  • Frequência: 3x por semana (ex.: segunda, quarta, sexta) com duração: 45–60 minutos por sessão
Objetivos: Fortalecimento muscular, melhora da mobilidade e saúde cardiovascular.

Treino B - Terça e quinta feira:

1: Esteira - 10 Minutos - 1Km - Velocidade 6 Km/h - Caminhada na esteira (intensidade leve).-Caminhar ajuda não apenas a queimar calorias como também representa um dos melhores exercícios para o coração. Procure manter um bom ritmo de modo que sua pulsação fique mais elevada. Apenas tome cuidado com a segurança. Use sempre o calçado indicado e para deixar um pouco mais desafiador você pode experimentar usar a inclinação da esteira.

12: Supino máquina: 2 x 20 x 20Kg
- O supino máquina, também conhecido pelo nome de chest press (pressão no peito), é um exercício que, diferentemente do supino reto, que você fará usando uma barra e executará o movimento deitado no banco, será feito sentado para trabalhar e fortalecer a parte superior do corpo.

20: Cadeira Abdutora:  2 x 20 x 20 Kg - A cadeira abdutora é um equipamento de academia usado para exercitar os músculos abdutores do quadril, que são responsáveis por afastar as pernas do centro do corpo. O exercício na cadeira abdutora foca na parte lateral das coxas e glúteos, ajudando a fortalecer e tonificar essa região. É um exercício popular para melhorar a estética e a força dos glúteos, além de auxiliar na estabilização da pelve e na mobilidade. 

29 - Elevação Lateral com halter: 2 x 20 x 5Kg
- A elevação lateral é um exercício de musculação que visa fortalecer e desenvolver o músculo deltoide lateral, responsável pela largura e definição dos ombros. É um movimento de abdução do ombro, onde os braços são elevados lateralmente, mantendo os cotovelos levemente flexionados, até a altura dos ombros ou um pouco acima.
19: Cadeira adutora: 2 x 20 x 20 Kg 
- A cadeira adutora é um equipamento de musculação utilizado para exercitar os músculos adutores da coxa, localizados na parte interna da perna. O exercício consiste em aproximar as pernas, utilizando a resistência oferecida pela máquina, e ajuda a fortalecer e tonificar essa região. 

18: Tríceps na máquina:  2 x 20 x 20 Kg 
- Também conhecido como tríceps máquina, é um exercício de musculação que visa fortalecer os músculos do tríceps, localizados na parte posterior do braço. Ele é realizado em um equipamento específico, onde o praticante se senta e empurra uma barra ou alças para baixo, contra a resistência ajustável da máquina, para trabalhar o tríceps. 

23: Agachamento máquina: 2 x 20 x 30Kg
- O agachamento na máquina, também conhecido como agachamento hack, é um exercício realizado em uma máquina específica que guia o movimento, oferecendo suporte para a coluna e joelhos, tornando-o uma opção segura para iniciantes e pessoas com limitações físicas. O movimento envolve descer e subir, simulando o agachamento livre, mas com a ajuda da máquina. 

12 - Remada Sentada: 2 x 20 x 20 Kg
 - A remada sentada é um exercício de musculação que visa fortalecer os músculos das costas, especialmente o latíssimo do dorso, trapézio e romboides, além de trabalhar os músculos dos braços e ombros. É realizada em uma máquina específica, onde o praticante se senta e puxa uma barra ou alças em direção ao corpo, contraindo os músculos das costas. 

Dicas Importantes:
Progressão: Comece com pesos leves e aumente gradualmente.
Postura: Preste atenção à execução para evitar lesões. Peça ajuda ao instrutor.
Descanso: Descanse 1 dia entre os treinos de força.
Hidratação e Nutrição: Beba água e consuma proteínas (frango, peixe, ovos) para recuperação muscular.
Check-up: Consulte um médico antes de iniciar, principalmente se tiver condições como hipertensão ou problemas articulares.
Exemplo de Rotina Semanal: 
Segunda: Treino de força (superior + inferior).
Terça: Caminhada ou natação (cardio leve).
Quarta: Treino de força  (superior + inferior).
Quinta: Descanso ou alongamento/yoga.
Sexta: Treino de força  (superior + inferior).
Fim de semana: Atividade leve (caminhada, alongamento).
O foco deve ser consistência e saúde a longo prazo. Adapte os exercícios conforme sua evolução e limitações. 

Se precisar de ajuda para identificar algum aparelho na sua academia, peça ao instrutor para te orientar!



terça-feira, 1 de julho de 2025

Plano de Treino em academia para Iniciantes - A

  Se você está começando na academia, é importante priorizar a segurança, a adaptação progressiva e o equilíbrio entre força, mobilidade e saúde cardiovascular. Aqui está um plano de treino simples e eficaz para iniciantes:

  • Frequência: 3x por semana (ex.: segunda, quarta, sexta) com duração: 45–60 minutos por sessão
Objetivos: Fortalecimento muscular, melhora da mobilidade e saúde cardiovascular.

 Treino A - Segunda e quarta feira:

3: Bike Vertical
 - P2: 15 minutos - 5 Km; Uma bike vertical, também conhecida como bicicleta ergométrica vertical, é um equipamento de exercício que simula o ato de pedalar em uma bicicleta tradicional, mas em ambiente interno. Diferente da bicicleta horizontal, na vertical o usuário assume uma postura mais ereta, semelhante à de andar de bicicleta ao ar livre, utilizando principalmente os músculos das pernas para pedalar. 



10: Puxada com Barra Triângulo
 - 15 kg; A puxada com barra triângulo, ou puxada alta com triângulo, é um exercício de musculação focado no desenvolvimento das costas, especialmente o latíssimo do dorso, e também trabalha os bíceps e posteriores de ombro. O acessório em formato de triângulo permite uma pegada neutra (palmas das mãos voltadas para dentro), o que pode ativar diferentes músculos em comparação com a pegada pronada (palmas para baixo) da barra tradicional. 


25: Cadeira Extensora
 - 10 kg; A cadeira extensora é um equipamento de musculação usado para fortalecer os músculos da região anterior da coxa, o quadríceps, através do movimento de extensão do joelho. É um exercício uniarticular, o que significa que foca principalmente no quadríceps, embora outros músculos auxiliares também sejam trabalhados. 

11: Voador Peitoral
 - 25 kg; O exercício "Voador Peitoral", também conhecido como Peck Deck, é um exercício focado no fortalecimento e definição dos músculos do peitoral, especialmente o peitoral maior, e pode ser realizado em uma máquina específica ou com halteres. Ele trabalha os músculos peitorais de forma isolada, ajudando a desenvolver volume e definição muscular. 

26: Cadeira flexora
 - 20 kg; A cadeira flexora é um exercício realizado em um equipamento específico da academia, projetado para fortalecer os músculos posteriores da coxa, conhecidos como isquiotibiais. O exercício consiste em flexionar os joelhos, trazendo os calcanhares em direção aos glúteos, enquanto se está sentado e com as pernas apoiadas em uma almofada. 


29: Rosca alternada com halter 
- 4 kg; A rosca alternada com halteres é um exercício de musculação que visa o fortalecimento dos músculos do bíceps, braquial e braquiorradial. No exercício, cada braço é trabalhado individualmente, alternando o movimento de flexão do cotovelo entre um lado e outro, com o uso de halteres. 

21: Panturrilha Sentado 
- 10 kg; O exercício de "Panturrilha Sentado" (ou Elevação de Panturrilha Sentado) é um exercício focado no fortalecimento dos músculos da panturrilha, especialmente o músculo sóleo, que está localizado abaixo do gastrocnêmio (a parte mais visível da panturrilha). Ele é realizado sentado, com os joelhos dobrados a 90 graus e os pés apoiados em uma plataforma. O movimento consiste em pressionar a plataforma com a ponta dos pés, estendendo os tornozelos e elevando os calcanhares, concentrando o esforço na panturrilha. 




30: Abdominal Reto Solo 
- 2x20; O exercício abdominal reto no solo, também conhecido como abdominal supra no solo, é um exercício básico para fortalecer o músculo reto abdominal. Ele é realizado deitado de costas com as pernas flexionadas e os pés apoiados no chão, as mãos podem ser posicionadas atrás da cabeça ou cruzadas no peito, e o tronco é elevado em direção aos joelhos, contraindo o abdômen.

Dicas Importantes:
  • Progressão: Comece com pesos leves e aumente gradualmente.
  • Postura: Preste atenção à execução para evitar lesões. Peça ajuda ao instrutor.
  • Descanso: Descanse 1 dia entre os treinos de força.
  • Hidratação e Nutrição: Beba água e consuma proteínas (frango, peixe, ovos) para recuperação muscular.
  • Check-up: Consulte um médico antes de iniciar, principalmente se tiver condições como hipertensão ou problemas articulares.
Exemplo de Rotina Semanal: 
  • Segunda: Treino de força (superior + inferior).
  • Terça: Caminhada ou natação (cardio leve).
  • Quarta: Treino de força  (superior + inferior).
  • Quinta: Descanso ou alongamento/yoga.
  • Sexta: Treino de força  (superior + inferior).
  • Fim de semana: Atividade leve (caminhada, alongamento).
O foco deve ser consistência e saúde a longo prazo. Adapte os exercícios conforme sua evolução e limitações. 

Se precisar de ajuda para identificar algum aparelho na sua academia, peça ao instrutor para te orientar!