quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Sítios arqueológicos da Ilha de Marajó, no Amazonas

Pesquisas arqueológicas comprovam que a região amazônica já era habitada por povos caçadores-coletores há cerca de 12 mil anos. Por voltas de 2000 a.C., alguns desses povos descobriram a agricultura e a arte da cerâmica. Entre os anos 1000 a.C e 1000 d.C., surgiram ali sociedades mais complexas, com uma organização social hierárquica e um artesanato altamente desenvolvido. O centro de uma dessas sociedades parece ter se estabelecido nas proximidades da atual cidade de Santarém, no Pará.
Cerâmica Marajoara, encontrada em 1949.
Há cerca de 3 500 anos grupos de agricultores começaram a colonizar a Ilha de Marajó, na foz do rio Amazonas. Ali, por volta do ano 200, surgiu a mais notável cultura amazônica do período pré-colonial no Brasil: a civilização Marajoara.
Cerâmica Marajoara , encontrada em Rio Anjás, Ilha de Marajó Cerâmica Marajoara, encontrada em 1949
Um terceiro sítio arqueológico importante no Pará  é o de Pedra Pintada, no município de Monte Alegre. Ali, pesquisas recentes revelaram a presença de grupos humanos há cerca de 11 200 anos.
Por volta de 3500 a.C desenvolveu-se no sul e sudeste do Brasil um cultura de agricultores e ceramistas conhecida como povo de Itararé. Esses paleoíndios se instalaram em planaltos a mais de 800 metros acima do nível do mar, em regiões frias. Para se abrigar, eles construíram suas habitações abaixo do solo.
Para isso, escavaram buracos de até 8 metros de profundidade e 20 metros de diâmetro. Depois, cobriam-nos com um teto feito provavelmente de madeira, argila e gramíneas. As habitações se comunicavam entre si, por túneis, onde também ficavam guardados alimentos e certos objetos, como vasos de cerâmica.

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