Embora as formas de conflitualidade, envolvendo colonos, tenham sido diversificadas, estendendo-se desde revoltas de rei até a contestação de colonos sobre os atos de autoridades locais.
Mesmo aparentado fazê-lo, sobretudo, a luz da leitura de alguns historiadores; as insurreições coloniais nunca tentaram derrubar a monarquia ou o domínio da Coroa portuguesa. Constituíram mais motins contra as mazelas coloniais do que qualquer outra coisa.
No século XVI, por exemplo, um desentendimento entre colonos e oficiais dos navios da frota do Brasil provocou um levante armado que se alastrou.
Na época, diversos artifícios garantiam a fuga do fisco a muitos comerciantes, de acordo com a Câmara da Bahia, aproveitando-se da proibição da comercialização dos produtos de estanco entre Portugal e o Brasil, sendo este um privilégio da Companhia Geral do Comércio do Brasil.
Qualquer que fosse a mazela – impostos excessivos, medidas descabidas, abuso de autoridade, etc – a inabilidade administrativa das autoridades em lidar com a crise, tornava-se um catalisador para mobilização em torno de reivindicações que procuravam criar espaços de negociação.
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