domingo, 27 de abril de 2025

Sócrates - Mestre da Grécia

Sócrates: reconhecido por sua ênfase no autoconhecimento e na virtude, Sócrates desenvolveu o método dialético, baseado em perguntas e respostas, que por meio do diálogo buscava descobrir a verdade. Ele acreditava que a ignorância era a raiz de todos os males e que a filosofia deveria ajudar as pessoas a viver melhor.

Sócrates - Mestre da Grécia
Foi um filósofo grego clássico considerado um dos maiores, tanto na filosofia ocidental quanto na universal. Nasceu em Atenas, onde viveu durante os últimos dois terços do século V a.C. , o período mais esplêndido da história de sua cidade natal e de toda a Grécia antiga. Era filho de Sofrónisco, pedreiro de profissão, razão pela qual em sua juventude foi chamado de Sócrates, filho de Sofrónisco e de Fenareta, parteira, parente de Aristides, o Justo - 678 a.C.
Nascido em 469 a.C., Sócrates atingiu sua maturidade intelectual quando um movimento filosófico específico - Sofístico - que triunfava em Atenas.
Ele se recusou a colocar um preço em seus ensinamentos, mas isso não significava que qualquer um poderia assistir às suas aulas; ele se reservou o direito de admitir ou rejeitar um candidato.
  • Psique: o que ele considerava ALMA, uma combinação da inteligência, ética e caráter de um indivíduo.
Preferia o diálogo à escrita: A principal estranheza sobre ele é que ele é um filósofo sobre o qual não temos escritos.

Contribuições; Ele estabeleceu a ciência que estuda o ser humano.
  • Ironia socrática: A análise prática das coisas concretas, reconhecendo a ignorância da falta de conhecimento das coisas, da definição de que estamos em condições de buscar a verdade.
  • Mayêutica: Consiste na crença de que existe um conhecimento que se acumula na consciência.
  • Método indutivo: A pessoa deve criar conhecimento por meio de sua experiência.
Opiniões e ensinamentos de Sócrates:
Sócrates encara a morte com muita tranquilidade, aceita a morte sem grandes problemas e não tem medo da ignorância.
  1. Não há necessidade de temer a morte, e temer a morte é cair na ignorância. Sócrates diz que: "Não há necessidade de temer a morte, o importante é viver e morrer bem".
  2. Cometer injustiça é moralmente ruim e vergonhoso. Sócrates diz que: "É pior cometer uma injustiça do que sofrê-la." pois diziam que quem comete injustiça é mais feliz fazendo-a, algo com que Sócrates não concordava.
Dupla Ignorância: I - Ignorância sobre um assunto específico: nenhum ser humano sabe se a morte é boa ou má. II - Ignorância da minha ignorância: isso ocorre quando você ignora a natureza da morte.
A morte é a maior de todas as bênçãos, e não sabemos disso; ninguém nos garante que isso é algo ruim.

Desculpa: De fato, atenienses, temer a morte nada mais é do que crer-se sábio sem sê-lo, por crer que se sabe o que não se sabe. Pois ninguém conhece a morte, nem mesmo se ela é precisamente o maior de todos os bens para o homem, mas a temem como se soubessem com certeza que ela é o maior dos males. Contudo, como não seria a mais repreensível ignorância acreditar que se sabe o que não se sabe?

Sócrates: "Eu só sei que nada sei".
Discípulos: Platão e Arsitóteles

Platão: "A liberdade consiste em sermos donos da própria vida".
Use o método do seu mentor para falar sobre tópicos do universo, como filosofia, cosmologia, epistemologia, etc. Nascido em 427 a.C. em Atenas. Ele criou sua própria escola platônica chamada "Academia".

Aristóteles: "Conhecimento é poder" .
Sua obra mais famosa, o “Mito do “caverna” que ele usou para explicar a realidade e o sentido da vida. Ele foi aluno de Platão e professor do grande líder Alexandre, o Grande. Fundou o "Liceu de Atenas", a escola aristotélica como extensão da academia de Platão. Nascido em 384 a.C. em Estagira. Reino da Macedônia. Eu estudo diferentes disciplinas e ciências, como lógica, matemática, metafísica e biologia.

© Direitos de autor. 2025: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 27/04/2025.

quinta-feira, 10 de abril de 2025

O mundo mitológico e os deuses gregos

O mundo mitológico grego tem início com o casal Urano e Gaia. Urano (o céu) permanecia unido a Gaia (a terra) em um ato de reprodução constante. Dessa união nasceram os titãs, que não conseguiam sair do ventre de Gaia. Infeliz com os filhos aprisionados, Gaia ajudou um deles, Cronus, a castrar o pai. Com isso, Urano se separou de Gaia, uma metáfora que simboliza o surgimento do mundo após a separação entre o céu e a terra.
Cronus passou a reinar, mas, com medo de perder o poder, engolia os filhos que tinha com a titã Réia. Um deles, Zeus, escapou desse destino e resgatou os irmãos. Zeus derrotou Cronus em uma grande batalha, que deu início à era dos deuses.
Na mitologia, a alma dos mortos vai para o mundo subterrâneo, governado por Hades. Para entrar, é preciso pagar o barqueiro Caronte, que faz a travessia do rio Estige. Por isso os gregos enterravam os mortos com uma moeda. No submundo de Hades, o morto é julgado por três juízes. Os que viveram uma vida correta são premiados e seguem para uma região chamada Campos Elíseos, uma espécie de paraíso, cheio de paisagens verdes e floridas.
Mas o mundo subterrâneo também tem regiões sombrias. Os gregos que “aprontaram” na vida como mortal têm como destino o Tártaro. Ele é um poço profundo, quase sem fim, escuro, úmido e frio.

ZEUS - O filho mais novo de Cronos e Réia é o líder dos deuses que vivem no monte Olimpo. Ele impõe a justiça e a ordem lançando relâmpagos construídos pelos ciclopes. Zeus teve diversas esposas e casos com deusas, ninfas e humanas. É considerado o Deus dos Deuses. Deus do céu e das tempestades.

AFRODITE - O nome da deusa do amor significa “nascida da espuma”, porque diziam que ela havia surgido do mar. Afrodite é a mais bela das deusas. Apesar de ser esposa de Hefesto, teve vários casos – com deuses como Ares e Hermes e também com mortais. Ela era a deusa do amor e da beleza. Tinha como símbolo a pomba e o cisne. 

HEFESTO - Filho de Zeus e Hera, Hefesto nasceu tão fraco e feio que foi jogado pela mãe no oceano. Resgatado por ninfas, virou um famoso artesão. Impressionados com o talento dele, os deuses levaram Hefesto ao Olimpo e o nomearam deus do fogo e da forja representado com um martelo.

POSÊIDON - O irmão mais velho de Zeus e Hades é o deus do mar. Com um movimento de seu tridente, causa tempestades e terremotos – e sua fúria é famosa entre os deuses! Posêidon vive procurando aumentar seus domínios em diferentes áreas da Grécia.

HADES - Mesmo sendo irmão de Zeus e Posêidon, não vive no monte Olimpo. Hades, como deus dos mortos, domina seu próprio território (mundo dos mortos). Apesar de passar uma imagem ruim por sua “função”, não é um deus associado ao mal. Muitos gregos tinham medo de Hades, associando-o com a morte e com o inferno. Apesar de um atleta olímpico, Hades preferiu o submundo e raramente saía de seu reino.

HERA - Terceira mulher de Zeus e rainha do Olimpo, Hera é a deusa do matrimônio e do parto. É vingativa com as amantes do marido e com os filhos de Zeus que elas geram. Para os gregos, Hera e Zeus simbolizam a união homem-mulher. 

APOLO - O deus da luz (representada pelo Sol), das artes, da medicina e da música é filho de Zeus com uma titã, Leto. Na juventude, era vingativo, mas depois se tornou um deus mais calmo, usando os poderes para cura, música e previsões do futuro. O Deus-arqueiro símbolo da medicina e da cura. Também era capaz de trazer doenças àqueles atingidos por suas flechas. Assim, acreditava-se que como ele era capaz de trazer doenças, também era capaz de trazer a cura.

ARES - O terrível deus da guerra é outro filho de Zeus e Hera. No campo de batalha pode matar um mortal apenas com seu grito de guerra! Pai de vários heróis humanos que são protegidos ou filhos de deuses, Ares ainda se tornou um dos amantes de Afrodite. Era o Deus da Guerra. O soldados da Grécia antiga adoravam tal em tempos de batalhas.

ARTEMIS - Irmã gêmea de Apolo, é a deusa da caça, representada por uma mulher com um arco – contraditoriamente, também é a protetora dos animais. Artemis é uma deusa casta (virgem), que fica furiosa quando se sente ameaçada. Também era adorada na busca da proteção da agricultura e animais de pastoreio. 

HERMES - Filho de Zeus com a deusa Maia, o mensageiro dos deuses é o protetor de viajantes e mercadores. Representado como um homem de sandálias com asas, Hermes tinha um lado obscuro: às vezes trazia mentiras e falsas histórias. Protetor dos atletas, também era adorado pelos ladrões.

ATENA - É a deusa da sabedoria e filha de Zeus com a primeira mulher dele, Métis. Seu símbolo é a mais sábia das aves, a coruja. Habilidosa e especialista nas artes e na guerra, Atena carrega uma lança e um escudo chamado Égide. A Deusa virgem era símbolo da sabedoria, da razão e da pureza. Era uma corajosa guerreira em tempos de batalha.

HÉSTIA - Irmã de Zeus, era símbolo do lar e da família. fez um voto de permanecer virgem, recusando-se a ceder as investidas s de Poseidon e Apollo.

DEMETER - Deusa dos grãos, da agricultura e da colheita. Os gregos tinham a crença que essa Deusa fazia as colheitas terem sucesso, por isso ofertavam parte da colheita para ela.

DIONÍSIO - Deus do Vinho e das festas, Dionísio era filho de Zeus. Também é conhecido como Baco, é adora por atores e escritores.

Fonte: << https://mundoestranho.abril.com.br/cultura/quais-sao-os-principais-deuses-gregos/ >>.

sexta-feira, 4 de abril de 2025

A lenda da criação do mundo - Mitologia Asteca

Ometeotl
O criador do mundo era o Ometeotl deus, que era macho e fêmea e deu à luz quatro deuses: Tezcatlipoca, Quetzalcoatl,  Tlaloc e Chalchiuthlicue. Esses deuses acabaram por criar o mundo e todas as outras divindades. Em seguida, eles tiveram que dar a luz aos seres humanos e para isso, um dos deuses tiveram que se sacrificar para o fogo. 
O Primeiro Sol, chamado naui-ocelotl (quatro-jaguar), habitado por Gigantes chegou ao fim quando foram mortos por jaguares enviados por Tezcatlipoca, os grandes felinos teriam descido das montanhas e devorado a humanidade.
O Segundo Sol, chamado naui-eecatl (quatro-vento), teria sido destruído por Quetzalcoatl, este mundo chegou ao fim através de furacões e enchentes. O deus do vento teria soprado sobre o mundo um vento mágico, assomada pelo grande vento os humanos fugiram para o topo das árvores, transformando-se em macacos.
Tezcatlipoca
O Terceiro Sol foi dominado pela água e sua deidade dominante era Tlaloc. Povos que habitaram este mundo comeu sementes aquáticas. Este mundo chegou ao fim quando o deus Quetzalcoatl fez chover fogo e cinzas. Os seres humanos sobreviventes viraram aves e outros foram substituídos por outros animais.
O quarto Sol, chamado naui-quiauitl (quatro-chuva), teria sido destruído por Chalchiuhtlicue,  irmã e esposa de Tlaloc, a deusa da água, teria criado um imenso dilúvio que teria submergido o mundo em águas destruindo toda a humanidade, os sobreviventes viraram peixe para não morrerem no diluvio causado pela deusa. 
O quinto Sol (nosso Sol), denominado naui-ollin (quatro-terremoto) teria sido recriado pela bondade de Quetzalcoatl, que resgatou do inferno (reino do deus Mictlantecuhtli) os ossos dos mortos e, regando-os com seu próprio sangue, restaurou-lhes a vida para reinar entre eles. Porém Tezcatlipoca expulsou-o para Tlillan Tlapallan, de onde prometeu voltar para resgatar seu trono.
Quetzalcoatl
No quinto sol, tudo era negro e morto. Os deuses se reuniram em Teotihuacán para discutir a quem caberia a missão de criar o mundo, tarefa que exigia que um deles teria que se jogar dentro de uma fogueira. O Huehueteotl, o deus do fogo, começou uma fogueira sacrificial, mas nenhum dos deuses mais importantes queria saltar para dentro das chamas. O selecionado para esse sacrifício foi Tecuciztecatl. No momento fatídico, Tecuciztecatl retrocede ante o fogo; mas o segundo, um pequeno Deus, humilde e pobre, Nanahuatzin, se lança sem vacilar à fogueira, convertendo-se no Sol. Ao ver isto, o primeiro Deus, sentindo coragem, decide jogar-se transformando-se na Lua
Ainda assim, os dois astros continuavam inertes e é indispensável alimentá-los para que se movam. Então outros deuses decidiram sacrificar-se e dar a “água preciosa”, necessária para criar o sangue. Por isso se os homens são obrigados a recriar eternamente o sacrifício divino original.

O Quinto Sol era o mundo em que viviam os astecas. Tonatiuh o deus sol era a deidade. Os astecas se consideravam o "Povo do Sol" e, portanto, seu dever era para nutrir o dom de Deus através de oferendas e sacrifícios de sangue. Na falta de fazer isso teria causado o fim do seu mundo, o desaparecimento do sol no céu. Este mundo é caracterizada pelo signo Ollin, que significa movimento. De acordo com as crenças astecas, este indicou que este mundo chegaria a um fim através de terremotos.
Tlaloc
Os Astecas viviam com o tormento do fim do mundo; ou como eles chamavam, do fim do Sol; sobre suas cabeças. Para eles, a humanidade atual seria a quinta, tendo, portanto, sido precedida por outras quatro. A cada ciclo de 52 anos, segundo a mitologia Mexicana, o mundo corria sério risco de extinção, pois isso já havia ocorrido outras vezes no passado. O período de  52 anos era um número pragmático para os Astecas, por corresponder à metade do tempo que levava para que o início de um ano terrestre coincidisse com o início de um ano de Vênus, planeta pelo qual os Astecas tinham adoração. Para impedir nosso mundo de ser destruído, coisa que os Astecas acreditavam que pudesse acontecer a cada 52 anos, eles faziam uma cerimônia especial chamada de Fogo Novo. Em todas as casas, se apagava o fogo e se quebrava toda a louça, os sacerdotes escolhiam um prisioneiro para ser sacrificado e o conduziam até o topo do monte uixachtecatl. Lá, o prisioneiro era sacrificado, tendo seu peito aberto por uma faca de sílex. Depois, um dos sacerdotes pressionava uma tocha acessa contra o peito aberto do indivíduo (às vezes ainda vivo) quando o fogo da tocha se apagava, era considerado aceso o Fogo Novo. 
Chalchiuthlicue
Para festejar, cada família reacendia seu fogo e comprava louças novas, enquanto que o Tlatoani realizava alguma obra (geralmente a ampliação do Grande Templo) como forma de expressar sua gratidão aos deuses por mais 52 anos de existência. Ao todo, foram realizadas sete cerimônias do Fogo Novo (1195, 1247, 1299, 1351, 1403, 1455 e 1507), a primeira delas enquanto os Astecas ainda estavam em marcha para o México. A oitava, prevista para 1559, não se realizou porque o Império já havia sido conquistado pelos Espanhóis.