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sexta-feira, 22 de julho de 2022

World Cup Soccer - Polska 1946

De idade desconhecida e visivelmente avançada, Erico Nielski fuma um cachimbo, balança sua cadeira e confere as últimas do Twitter no seu iMac. Habitante do bairro Pinheirinho, vive em Criciúma desde a sua chegada ao Brasil. E isso faz tempo, muito tempo.
Sua rotina é interrompida por nossa equipe. “Vocês querem saber sobre a Copa de 1946, né? Esses moleques nunca aprendem! Dolores, pega um chá pra eles”. Seu Erico lê o Twitter e dá risada dessa geração.
Blog O Mundo Delirou: Dr. Nielski, é uma honra estar ao lado de uma lenda viva do futebol. Explique-nos como e quando começou sua empatia com a redonda.
Erico Nielski diz que sua empatia com a redonda é coisa antiga. Ele era piá lá em Gdańsk (Polônia) e juntava a turma pra jogar polacobol, um esporte muito popular na época, meio rugby meio críquete com características de caxeta, duas traves, um monte de gente e uma bola. Ele diz ainda que foram os polacos, que inventamos o verdadeiro futebol. Pelo menos o verdadeiro futebol feio. 
Dr. Erico tava com tudo pra jogar a Copa de 46, que seria na Polônia. Tinha até convencido o Zbigniew Chudziekiwicz, o treinador, a escalar. Aí o do bigodinho lá da Áustria apareceu e encarcerou todo mundo. Até que um dia o time da SS foi bater bola com um combinado de Auschwitz. E nós, num regime de grande concentração, enfiamos 4 X 1. Fiz dois gols, um de letra e outro de bunda, pena não ter isso no You Tube, jovem...
O jovem Nielski (no centro) divide cabeçada com Himmler no histórico Auschwitz 4x1 SS
B.O.M.D: Mas a turma lá não quis teu couro depois disso?
E.N: Quiseram, mas aquele nazista da cara mijada (Goebbels) mandou o Adolfo me convocar pra Alemanha. Deram arrego pra mim, minha companheira Dolores e outros craques do combinado. Na primeira chance a gente fugiu, pegamos trem, mula, barco, caiaque, navio e quando menos percebi tava aqui no Pinheirinho. História bonita né?
B..M.D: Impressionante. E o que o sr. achou do futebol jogado aqui no Brasil?
E.N: Assim que chegamos em Criciúma lá por 1940... e sei lá quantos, percebi que o jogo era todo errado. Não me conformei e fiquei 2 anos em casa decorando os livros da da Bibliex (Biblioteca do Exército), que são uma lição de vida.
Nielski possui o único exemplar do cartaz original da Copa de 1942 que seria na Polônia, mas foi cancelada
B.O.M.D: Mas o sr. se rendeu e uniu a turma para fundar um time de futebol, não é verdade?
E.N: Se render? Jamais! Eu queria montar um time que jogasse o verdadeiro futebol polonês. Aquele que humilhou os nazistas, mas que ninguém viu. Até que eu fui na casa de uns amigos que tinham loja lá no centro e criamos o Comerciário. Eu queria um nome polonês, mas aquela italianada lá não deixou. Pelo menos o nome do time não virou Galinha com Polenta, como sugeriram uns.
B.O.M.D: E sobre as Copas do Mundo, o que o senhor pode nos dizer?
E.N: Olha meu filho, vi de tudo um pouco... Mas até hoje não esqueço de craques como Lato e Zmuda derrubando o timinho do Zagallo lá na Copa da Alemanha. E te asseguro, se a Polônia tivesse enfrentado a Holanda naquela final, o Carrossel ia virar Ferro Velho.
Erico Nielski ilustrou o manual de regras oficial do polacobol, folheto que ainda guarda com muito carinho e nostalgia
B.O.M.D: Tá, mas vem cá, sobre o Brasil o senhor não tem nada a dizer não?
E. N: Até tenho viu... mas de Brasil todo mundo dá pitaco. Eu quero dizer o seguinte aí pra juventude: vocês não sabem nada! Em 1966, eu já tinha cabelo branco e dizia que aquele time comunista lá da Coreia do Norte ia incomodar. E digo o mesmo hoje! Todo mundo é igual, jogam igual, o nome de um é o sobrenome do outro. Esses filhotes de Mao são ardilosos.
B.O.M.D: Tá, mas eles sabem jogar bola?
E.N: E quem é que sabe meu filho? Com exceção do Pelé, do Boniek e do Biro-Biro, pouca gente sabe jogar...
B.O.M.D: Quem são seus favoritos pra Copa?
E.N: Além da Coreia do Norte? A Grécia, que vai lutar na Copa pra ganhar o bicho e pagar as contas atrasadas. O Uruguai vem forte também. Sempre que as Coreias estão em guerra, a Celeste ganha a Copa do Mundo – tá certo que isso só aconteceu uma vez, mas sou meio supersticioso.
B.O.M.D: E o que o senhor acha do Dunga?
E.N: Um grande treinador. Respeita como poucos a tradição do futebol polonês.
B.O.M.D: Muito obrigado sr. Nielski. Boa sorte aí nas suas apostas para a Copa, o senhor vai precisar. E sorte também pro seu Criciúm.. ops, Comerciário, mas aí é preciso bem mais que sorte.
E.N: Muito obrigado. Nos encontramos pela internet aí na Copa, pois vou tuitar geral. Mas fique tranquilo que nesse ano o Comerciário vai arrebentar na Terceirona. A Libertadores que nos aguarde de novo em 2017!

quarta-feira, 20 de julho de 2022

Il Mundial Dimenticato - Patagônia 1942

A Copa do Mundo FIFA de 1942 não foi disputada devido à Segunda Guerra Mundial. Brasil e Alemanha haviam se candidatado para sediar o evento, mas a Copa foi cancelada antes que houvesse a escolha do país-sede. Muitos dos prováveis jogadores que viriam a disputar o torneio, acabaram mais tarde servindo o exército de seus respectivos países na guerra.
O ruim é saber que muitas seleções tradicionais europeias não poderiam participar do evento como Hungria, Alemanha e Itália. Porém, Romênia, Noruega, Espanha, Portugal mostraram-se interessadas na disputa, mesmo com o conflito em pleno andamento. Mas infelizmente não deu certo. As principais seleções candidatas ao título nas Copas de 1942 e 1946.
Brasil – Seria sede em 1942. Atuando em casa, poderia levar alguma vantagem diante dos adversários. Na década, o único título do Brasil foi a conquista da Copa América de 1949. Ele foi vice no torneio em 1945 e 1946 perdendo para a Argentina na final.
Argentina - Melhor seleção sul-americana da década de 40. Foi campeã da Copa América em 1941, 1945,1946 e 1947. Para muitos estudiosos era favorita a vencer os dois mundiais de 1942 e 1946.
Uruguai - Na época estava sem força. Venceu somente a Copa América de 1942, atuando em casa. Foi campeã invicta do torneio. Seis vitórias em seis jogos.
Bicampeã em 1934 e 1938, a Itália, em fase de renovação, ainda representaria perigo caso a copa de 1942 tivesse acontecido. A dúvida é saber se o país jogaria a Copa em um país distante como o Brasil, então candidato a receber o evento.

segunda-feira, 18 de julho de 2022

Coupe du Monde - França 1938

Na última Copa antes da Segunda Guerra Mundial, a Itália conquistou o bicampeonato. Campeões em 1934, os italianos repetiram a façanha, desta vez em território francês.
Na decisão, a Itália bateu a Hungria por 4 a 2 e voltou para casa com o título. Porém, até alcançar a decisão, a Hungria chegava credenciada pelo poder ofensivo do time, que marcara 13 gols nos três jogos que havia disputado até ali - 6 a 0 contra as Índias Holandesas, 2 a 0 contra a Suíça e 5 a 1 contra a Suécia. Os italianos venceram a Noruega, 2 a 1, França, 3 a 1, e Brasil, 2 a 1.
Os heróis italianos na partida decisiva foram Piola e Colaussi, autores de dois gols cada. Aos húngaros, restaram os gols de Titkos e Sarosi.
A Copa de 1938 foi a primeira em que o Brasil conseguiu realizar uma boa campanha, sendo eliminado somente nas semifinais, pelos futuros campeões. Leônidas da Silva, o "Diamante Negro", terminou a competição como artilheiro, com oito gols em quatro jogos.
Uma das ausências mais sentidas foi da "Fúria Espanhola". Por causa da sangrenta Guerra Civil, que começou em 1936 e só terminou um ano após o término da Copa, a Espanha não participou do Mundial.
A dupla italiana Ferrari e Colaussi foram os grandes responsáveis pela conquista em solo francês. Além deles, a competição teve a participação de outros grandes jogadores, como o checo Planicka, os brasileiros Domingos da Guia e Leônidas da Silva e o húngaro Sarosi.

OITAVAS DE FINAL
Coupe du Monde - França 1938
4 de Junho de 1938 - Alemanha 1x1 Suíça. Local: Parc des Princes, Paris. Juiz: John Langenus (Bélgica). Público: 30000 pessoas. Gols: Gauchel 29 e Abegglen 43 do 1º. Alemanha - Raftl, Janes, Schmaus, Kupfer, Mock, Kitzinger, Lehner, Gellesch, Gauchel, Hahnemann e Pesser. Suíça - Hüber, Minelli, Lehmann, Springer, Vernati, Lörtscher, Amadó, Walaschek, Bickel, Abegglen e Aebi.
9 de Junho de 1938 - Suíça 4x2 Alemanha (Jogo desempate). Local: Parc des Princes, Paris. Juíz: Ivan Eklind (Suécia). Público: 22000 pessoas. Gols: Hahnemann 8, Lörtscher (contra) 22, Walaschek 42 do 1º. Bickel 19, Abegglen 30 e 33 do 2º. Suíça - Hüber, Minelli, Lehmann, Springer, Vernati, Lörtscher, Amadó, Walaschek, Bickel, Abegglen e Aebi. Alemanha - Raftl, Janes, Streitle, Kupfer, Goldbrunner, Skoumal, Lehner, Stroh, Sczepan, Hahnemann e Neumer.
5 de Junho de 1938 - Cuba 3x3 Romênia. Local: Stade Chapou, Toulouse. Juíz: Giuseppe Scarpi (Itália). Público: 6000 pessoas. Gols: Covaci 38, Socorro 41 do 1º. Magriñá 6, Baratki 23 do 2º. Magriñá 3 e Dobay 11 do 1º da Prorrogação. Cuba - Carvajales, Barquín, Chorens, Arias, Rodriguez, Berges, Magriñá, Fernández, Socorro, Tuñas e Sosa. Romênia - Pavlovici, Bürger, Chiroiu, Vintila, Răşinaru, Rafinschi, Bindea, Covaci, Baratki, Bodola e Dobai.
9 de Junho de 1938 - Cuba 2x1 Romênia (Jogo desempate). Local: Stade Chapou, Toulouse. Juíz: Alfred Birlem (Alemanha). Público: 5000 pessoas. Gols: Dobay 39 do 1º. Socorro 6 e Fernández 8 do 2º. Cuba - Ayra, Barquín, Chorens, Arias, Rodriguez, Berges, Magriñá, Fernández, Socorro, Tuñas e Sosa. Romênia - Sadovschi, Bürger, Felecan, Bărbulescu, Răşinaru, Rafinschi, Bogdan, Moldoveanu, Baratki, Prassler e Dobai.
5 de Junho de 1938 - Tchecoslováquia 3x0 Holanda. Local: Stade de la Cavée Verte, Le Havre. Juíz: Lucien Leclerq (França). Público: Não divulgado. Gols: Koštálek 3 do 1º da prorrogação, Zeman 6 e Nejedlý 13 do 2º da prorrogação. Tchecoslováquia - Planička, Burgr, Daučik, Koštálek, Bouček, Kopecký, Řiha, Šimúnek, Zeman, Nejedlý e Puč. Holanda - Van Male, Weber, Caldenhove, Paauwe, Anderiesen, Van Heel, Wels, Van der Veen, Smit, Vente e de Harder.
5 de Junho de 1938 - Suécia x Áustria. A Áustria anexada à Alemanha nazista deixou de ser país independente e teve seus jogadores anexados à seleção alemã. Portanto não jogou esta partida, perdendo por W.O.
5 de Junho de 1938 - França 3x1 Bélgica. Local: Stade Olympique des Colombes, Paris. Juíz: Hans Wütrich (Suíça). Público: 32000 pessoas. Gols: Veinante 35 seg., Nicolas 16, Isemborghs 38 do 1º e Veinante 24 do 2º. França -  Di Lorto, Cazanave, Mattlér, Bastien, Jordan, Diagne, Aston, Heisserer, Nicolas, Delfour e Veinante. Bélgica - Badjou, Paverick, Seys, Van Alphen, Stijnen, De Winter, Van de Wouwer, Voorhoof, Isemborghs, Braine e Buyle.
5 de Junho de 1938 - Hungria 6x0 Índias Orientais Holandesas. Local: Stade Vélodrome Municipal, Reims. Juíz: Roger Conrié (França). Público: 8000 pessoas. Gols: Kohut 13, Toldi 15, Sárosi 28, Zsengellér 35 do 1º. Zsengellér 33 e Sárosi 44 do 2º. Hungria - Hada, Kóranyi, Biró, Lázár, Turai, Balogh, Sas, Zsengellér, Sárosi, Toldi e Kohut. Índias Orientais Holandesas - Tan Mo Heng, Hu Kom, Samuels, Nawir, Meng, Anwar, The Hong Djien, Soedaramadji, Zomers, Pattiwael e Taihuttu.
5 de Junho de 1938 - Itália 2x1 Noruega. Local: Stade Vélodrome, Marseille. Juíz: Alois Beranek (Áustria anexada à Alemanha). Público: 18000 pessoas. Gols: Ferraris 2 do1 º. Brustad 38 do 2º. Piola 4 do 1º da Prorrogação. Itália - Olivieri, Monzeglio, Rava, Serantoni, Andreollo, Locatelli, Pasinati, Giuseppe Meazza, Piola, Ferrari e Ferraris. Noruega - Johansen, Johannesen, Holmsen, Henriksen, Eriksen, Holmberg, Frantzen, Kvammen, Brynildsen, Isaksen e Brustad.
5 de Junho de 1938 - Brasil 6x5 Polônia. Local: Stade de La Meinau, Strassbourg. Juiz: Ivan Eklind (Suécia). Público: 16000 pessoas. Gols: Leônidas da Silva 18, Scherfke 23 (pênalti), Romeu 25, Perácio 44 do 1º. Wilimowski 8, 14, Perácio 26 e Wilimowski 44 do 2º. Leônidas da Silva 3 e 9 do 1º da prorrogação e Wilimowski 13 do 2º da prorrogação. Brasil - Batatais, Domingos da Guia, Machado, Zezé Procópio, Martim Silveira, Alfonsinho, Lopes, Romeu, Leônidas da Silva, Perácio e Hércules.
Polônia - Madejski, Szczepaniak, Gałecki, Góra, Nyc, Dytko, Piec, Piątek, Scherfke, Wilimowski e Wodarz.

QUARTAS DE FINAL
12 de Junho de 1938 - Itália 3x1 França. Local: Stade Olympique des Colombes, Paris. Juíz: Louis Baert (Bélgica). Público: 58000 pessoas. Gols: Colaussi 9, Heisserer 10 do1 º. Piola 6 e 27 do 2º. Itália - Olivieri, Foni, Rava, Serantoni, Andreolo, Locatelli, Biavati, Giuseppe Meazza, Piola, Ferrari e Colaussi. França - Di Lorto, Cazenave, Mattlér, Bastien, Jordan, Diagne, Aston, Heisserer, Nicolas, Delfour e Veinante.
12 de Junho de 1938 - Suécia 8x0 Cuba. Local: Stade du Fort Carré, Antibes. Juíz: Augustin Krist (Tchecoslováquia). Público: 6000 pessoas. Gols: H. Andersson 9, Wetterström 22, 37 e 44 do 1º. Keller 15, H. Andersson 16, Nyberg 39 e H. Andersson 44 do 2º. Suécia - Abrahamsson, Eriksson, Källgren, Almgren, Jacobsson, Svanström, Wetterström, Keller, H. Andersson, Jonasson e Nyberg. Cuba - Carvajales, Barquín, Chorens, Arias, Rodriguez, Berges, Ferrer, Fernández, Socorro, Tuñas e Alonso.
12 de Junho de 1938 - Hungria 2x0 Suíça. Local: Stade Victor Boucquey , Lille. Juíz: Rinaldo Barlassina (Itália). Público: 14000 pessoas. Gols: Sárosi 40 do 1º e Zsengellér 45 do 2º. Hungria - Szabó, Korányi, Biró, Lazar, Turai, Szalay, Sas, Zsengellér, Sárosi, Vincze e Kohut. Suíça - Hüber, Stelzer, Lehmann, Springer, Vernati, Lörtscher, Amadó, Walaschek, Bickel, Abegglen e Grassi.
Camisas da Coupe du Monde - França 1938
12 de Junho de 1938 - Brasil 1x1 Tchecoslováquia. Local: Parc de Lescure, Bordeaux. Juíz: Paul Von Hertzka (Hungria). Público: 25000 pessoas. Gols: Leônidas da Silva 30 do 1º. Nejedlý 20 do 2º. Expulsos: Zezé Procópio, Machado e Řiha. Brasil - Walter, Domingos da Guia, Machado, Zezé Procópio, Martim Silveira, Alfonsinho, Lopes, Romeu, Leônidas da Silva, Perácio e Hércules. Tchecoslováquia - Planička, Burgr, Daučik, Koštálek, Bouček, Kopecký, Řiha, Šimúnek, Ludl, Nejedlý e Puč.
14 de Junho de 1938 - Brasil 2x1 Tchecoslováquia (Jogo Desempate). Local: Parc de Lescure, Bordeaux. Juíz: George Capdeville (França). Público: 20000 pessoas. Gols: Kopecký 25 do 1º. Leônidas da Silva 12 e Roberto 17 do 2º. Brasil - Walter, Jaú, Nariz, Britto, Brandão, Argemiro, Roberto, Luizinho, Leônidas da Silva, Tim e Patesko. Tchecoslováquia - Burket, Planička, Burgr, Daučik, Koštálek, Bouček, Kopecký, Kreuz, Horak, Ludl, Senecký e Rulc.

SEMIFINAIS
16 de Junho de 1938 - Hungria 5x1 Suécia. Local: Parc des Princes, Paris. Juíz: Lucien Leclerq (França)
Público: 22000 pessoas. Gols: Nyberg 35 seg., Jakobsson (contra) 19, Titkos 26, Zsangellér 38 do 1º. Sárosi 16 e Zsengellér 33 do 2º. Hungria - Szabó, Korányi, Biró, Szalay, Turai, Lazar, Sas, Zsengellér, Sárosi, Toldi e Titkos. Suécia - Abrahamsson, Eriksson, Källgren, Almgren, Jacobsson, Svanström, Wetterström, Keller, H. Andersson, Jonasson e Nyberg.
16 de Junho de 1938 - Itália 2x1 Brasil. Local: Stade Vélodrome, Marseille. Juíz: Hans Wüttrich (Suíça)
Público: 30000 pessoas. Gols: Colaussi 6, Giuseppe Meazza 15 (pênalti) e Romeu 43 do 2º. Brasil - Walter, Domingos da Guia, Machado, Zezé Procópio, Martim Silveira, Alfonsinho, Lopes, Luizinho, Perácio, Romeu e Patesko. Itália - Olivieri, Foni, Rava, Serantoni, Andreolo, Locatelli, Biavati, Giuseppe Meazza, Piola, Ferrari e Colaussi.

DECISÃO DO TERCEIRO LUGAR
19 de Junho de 1938 - Brasil 4x2 Suécia. Local: Parc de Lescure, Bordeaux. Juíz: Jan Langenus (Bélgica). Público: 20000 pessoas. Gols: Jonasson 28, Nyberg 38 e Romeu 44 do 1º. Leônidas da Silva 18 e 29 e Perácio 35 do 2º. Brasil - Batatais, Domingos da Guia, Machado, Zezé Procópio, Brandão, Alfonsinho, Roberto, Leônidas da Silva, Perácio, Romeu e Patesko. Suécia - Abrahamsson, Eriksson, Nilsson, Almgren, Linderholm, Svanström, Persson, A. Andersson, H. Andersson, Jonasson e Nyberg.

FINAL
19 de Junho de 1938 - Itália 4x2 Hungria. Local: Stade Olympique des Colombes, Paris. Juíz: George Capdeville (França). Público: 60000 pessoas. Gols: Colaussi 6, Titkos 8, Piola 16, Colaussi 35 do 1º. Sárosi 30 e Piola 40 do 2º. Itália - Olivieri, Foni, Rava, Serantoni, Andreolo, Locatelli, Biavati, Giuseppe Meazza, Piola, Ferrari e Colaussi. Hungria - Szabó, Polgár, Biró, Szalay, Szücs, Lázár, Sas, Vincze, Sárosi, Zsengellér, Titkos.

CLASSIFICAÇÃO FINAL. Campeão: Itália. Vice-Campeão: Hungria. 3º: Brasil. 4º: Suécia. 5º: Tchecoslováquia. 6º: França. 7º: Suíça. 8º: Cuba. 9º: Polônia. 10º: Romênia. 11º: Noruega. 12º: Alemanha. 13º: Holanda. 14º: Bélgica. 15º: Índias Orientais Holandesas. 16º: Áustria (anexada pela Alemanha nazista, derrotada por W.O.).

Itália - 1938
A Itália bateu a Hungria por 4 a 2 na final e tinha o seguinte time-base: Olivieri; Foni e Rava; Seantoni, Andreolo e Locatelli; Biavati, Meazza, Piola, Ferrari e Colaussi. Técnico: Vittorio Pozzo.


O Álbum Virtual da Copa do Mundo da França de 1938 está disponível em: 22_10_01 Álbum Copa do Mundo Futebol França 1938.

(1) http://www.copa2014.gov.br/pt-br/torcedor/historia-das-copas/1938
(2) http://esportes.terra.com.br/futebol/OI682586-EI5496,00.html
(3) http://www.futbox.com/pt/copas/1938#!/finais-e-semifinais/2

segunda-feira, 11 de julho de 2022

Campionato Mundiale di Calcio - Itália 1934

A segunda Copa do Mundo da história, disputada em 1934, na Itália, foi marcada pela política e pelo fascismo que ganhava força no território italiano. Através de seu líder, Benito Mussolini, o governo queria mostrar "a nova face do país" e, com esse propósito, o futebol era uma excelente ferramenta.
Reforçada por uma legião de estrangeiros descendentes de italianos, a Itália sagrou-se campeã mundial, pela primeira vez, ao bater a Checoslováquia, para satisfação de Mussolini.
Na decisão, os anfitriões perdiam até os 40min do segundo tempo, quando empataram e forçaram a prorrogação. Schiavo virou o herói do título ao marcar o gol da vitória.
Entre os não-italianos campeões mundiais estavam os argentinos de Maria, Orsi, Guaixta e Monti, além do brasileiro Filó, primeiro campeão mundial nascido no Brasil.
Um dos destaques do torneio foi a seleção da Áustria, que ficou conhecida como "Wunderteam" (time maravilha, em alemão). Os austríacos caíram somente na semifinal, diante dos donos da casa.
Porém, o segundo mundial não contou com a presença do Uruguai. O primeiro campeão da história boicotou a competição, em retaliação aos europeus que haviam feito o mesmo em 1930.
O modelo do mundial aconteceu em estilo "mata-mata", composto por 5 fases com os confrontos das oitavas definidos por sorteio: Oitavas, Quartas, Semifinal, Disputa do 3º Lugar (ausente em 1930) e Final. Participaram doze seleções européias: Áustria, Tchecoslováquia, Alemanha, Hungria, Itália, Espanha, Suécia, Suíça, França, Romênia, Bélgica e Holanda; Duas sul-americanas: Brasil e Argentina; Uma norte-centro-americana: Estados Unidos e uma africana: Egito.
A maior goleada da Copa ocorreu logo na primeira fase, Itália 7x1 Estados Unidos. O Brasil, outra vez desfalcado devido às eternas brigas entre cariocas e paulistas, deu vexame: Perdeu por 3 x 1 da Espanha e voltou para casa. Outra decepção foi a Argentina, vice-campeã do mundo, que foi eliminada pela Suécia por 3 x 2. As grandes forças Mundial de 1934 eram a Itália, a Espanha, a Hungria e a Tchecoslováquia.
O primeiro jogo-desempate da história das Copas foi entre Itália e Espanha. No primeiro jogo, empate em 1 x 1 após a prorrogação (neste tempo ainda não havia disputa por pênaltis). No desempate, deu Itália: 1 x 0. Nas semifinais, em Milão a Itália venceu a Áustria por 1x0 e em Roma a Tchecoslováquia bateu a Alemanha por 3 x 1. Na Disputa pelo 3º lugar a Alemanha venceu a Áustria por 3x2.
A final foi disputada no Estádio Nacional do PNF (Partido Nacional Fascista), sob presença do imponente Mussolini e de outros 50 mil espectadores. A Itália empatou o jogo com a Tchecoslováquia no tempo normal, e na prorrogação Angelo Schiavio fez o gol do título italiano: 2x1.

OITAVAS DE FINAL
Campionato Mundiale di Calcio - Itália 1930
27 de Maio de 1934 - Itália 7x1 Estados Unidos. Local: Estádio do Partido Nacional Fascista, Roma. Juiz: René Mercet (Suíça). Público: 30000 pessoas. Gols: Schiavio 18, Orsi 20, Schiavio 29 do 1º. Donelli 12, Ferrari 18, Schiavio 19, Orsi 24 e Giuseppe Meazza 44 do 2º. Itália - Combi, Rosetta, Allemandi, Pizziolo, Monti, Bertolini, Guarisi, Meazza, Schiavio, Ferrari e Orsi. Estados Unidos - Hjulian, Czerkiewicz, Moorhouse, Pietras, Gonsalvez, Florie, Ryan, Nielsen, Donelli, Dick e MacLean.
27 de Maio de 1934 - Tchecoslováquia 2x1 Romênia. Local: Estádio Littorio, Trieste. Juiz: John Langenus (Bélgica). Público: 8000 pessoas. Gols: Dobay 11 do 1º. Puč 5 e Nejedlý 22 do 2º. Tchecoslováquia - Plánička, Ženišek, Čtyroký, Koštálek, Čambal, Krcil, Junek, Silný, Sobotka, Nejedlý e Puč. Romênia - Zombory, Vogl, Albu, Deheleanu, Cotormani, Moraveţ, Bindea, Covaci, Sepi, Bodola e Dobai.
27 de Maio de 1934 - Alemanha 5x2 Bélgica. Local: Estádio Giovanni Berta, Florença. Juiz: Francesco Mattea (Itália). Público: 8000 pessoas. Gols: Kobierski 25, Voorhoof 29 e 43 do 1º. Siffling 4, Conen 21, 25 e 42 do 2º. Alemanha - Kress, Haringer, Schwartz, Janes, Szepan, Zielinski, Lehner, Hohmann, Conen, Siffling e Kobierski. Bélgica - Van de Weyer, Smellinckx, Joacim, Peeraer, Welkenhuysen, Claessens, Devries, Voorhoof, Capelle, Grimmonprez e Heremans.
27 de Maio de 1934 - Áustria 3x2 França. Local: Estádio Mussolini, Turim. Juiz: John Van Morsell (Holanda). Público: 20000 pessoas. Gols: Nicolas 18, Sindelar 44 do 1º. Schall 3 do 1º da Prorrogação, Bican 4 e Verriest 13 do 2º da Prorrogação. Áustria - Platzer, Cisar, Sesta, Wagner, Smistik, Urbanek, Zischek, Bican, Sindelar, Schall e Viertl. França - Thépot, Mairesse, Mattlér, Delfour, Verriest, Liétaer, Keller, Alcazar, Nicolas, Rio e Aston.
27 de Maio de 1934 - Espanha 3x1 Brasil. Local: Estádio Marassi, Gênova. Juiz: Alfred Birlem (Alemanha). Público: 25000 pessoas. Gols: Iraragorri 18, Lángara 25 e 29 do 1º. Leônidas da Silva 10 do 2º. Espanha - Zamora, Ciriaco, Quincoces, Cillauren, Muguerza, Márculete, Iraragorri, Lángara, Lecue, La Fuente e Gorostiza. Brasil - Pedrosa, Sílvio, Luz, Tinoco, Martim Silveira, Canali, Luizinho, Brito, Leônidas da Silva, Armandinho e Patesko.
27 de Maio de 1934 - Suíça 3x2 Holanda. Local: Estádio San Siro, Milão. Juiz: Ivan Eklind (Suécia). Público: 40000 pessoas. Gols: Kielholz 7, Smit 19, Kielholz 29 do 1º. Abegglen 24 e Vente 39 do 2º. Suíça - Séchehaye, Minelli, Weiler, Guinchard, Jaccard, Hufschmid, Von Känel, Passello, Kielholz, Abegglen e Bossi. Holanda - Van der Meulen, Weber, Van Run, Pellikaan, Anderiesen, Van Heel, Wels, Vente, Bakhuys, Smit e Van Nellen.
27 de Maio de 1934 - Suécia 3x2 Argentina. Local: Estádio Littoriale, Bologna. Juiz: Eugen Braun (Áustria). Público: 15000 pessoas. Gols: Belis 4 e Jonasson 9 do 1º. Galateo 1, Jonasson 22 e Kroon 34 do 2º. Suécia - Eydberg, Axelsson, S. Andersson, Carlsson, Rosen, E. Andersson, Dunker, Gustafsson, Jonasson, Keller e Kroon. Argentina - Freschi, Pedevilla, Belis, Nehin, Sosa-Urbieta, López, Rúa, Wilde, De Vincenzi, Galateo e Irañeta.
27 de Maio de 1934 - Hungria 4x2 Egito. Local: Estádio Ascarelli, Nápoles. Juiz: Rinaldo Barlassina (Itália). Público: 12000 pessoas. Gols: Teleki 11, Toldi 31, Fawzi 35 e 39 do1 º. Vincze 8 e Toldi 16 do 2º. Hungria - A. Szabó, Futó, Sternberg, Palotás, Szücs, Lázár, Markos, Vincze, Teleki, Toldi e G. Szabó. Egito - Mansour, Ali Shafi, Hamidu, El Far, Rafaat, R. Hassan, Latif, Fawzi, El Tetch, Taha e M. Hassan.

QUARTAS DE FINAL
31 de Maio de 1934 - Alemanha 2x1 Suécia. Local: Estádio San Siro, Milão. Juiz: Rinaldo Barlassina (Itália). Público: 15000 pessoas. Gols: Hohmann 15, 18 e Dunker 37 do 2º. Alemanha - Kress, Haringer, Busch, Gramlich, Szepan, Zielinski, Lehner, Hohmann, Conen, Siffling e Kobierski. Suécia - Rydberg, Axelsson, S. Andersson, Carlsson, Rosen, E. Andersson, Dunker, Gustafsson, Jonasson, Keller e Kroon.
31 de Maio de 1934 - Áustria 2x1 Hungria. Local: Estádio Littoriale, Bologna. Juiz: Francesco Mattea (Itália). Público: 25000 pessoas. Gols: Horvath 8 do 1º. Zischek 6 e Sárosi 15 do 2º (pênalti). Explusão: Markos. Áustria - Platzer, Cisar, Sesta, Wagner, Smistik, Urbanek, Zischek, Bican, Sindelar, Horvath e Viertl. Hungria - A. Szabó, Vagó, Sternberg, Pálotas, Szücs, Szalay, Markos, Avar, Sarosi, Toldi e Kemenyi.
31 de Maio de 1934 - Tchecoslováquia 3x2 Suíça. Local: Estádio Mussolini, Turim. Juiz: Alois Beranek (Áustria). Público: 12000 pessoas. Gols: Kielholz 18, Svoboda 24 do 1º. Sobotka 4, Jäggi 33 e Nejedlý 37 do 2º. Tchecoslováquia - Planička, Ženišek, Čtyroký - Koštálek, Čambal, Krcil, Junek, Svoboda, Sobotka, Nejedlý e Puč. Suíça - Séchehaye, Minelli, Weiler, Guinchard, Jaccard, Hufschmid, Von Känel, Jäggi, Kielholz, Abegglen e Jaeck.
Camisas do Campionato Mundiale di Calcio - Itália 1930
31 de Maio de 1934 - Itália 1x1 Espanha. Local: Estádio Giovanni Berta, Florença. Juiz: Louis Baert (Bélgica). Público: 35000 pessoas. Gols: Regueiro 30 e Ferrari 44 do 1º. Itália - Combi, Monzeglio, Allemandi, Pizziolo, Monti, Castelazzi, Guaita, Giuseppe Meazza, Schiavio, Ferrari e Orsi. Espanha - Zamora, Ciriaco, Quincoces, Cillauren, Muguerza, La Fuente, Iraragorri, Lángara, Fede, Regueiro e Gorostiza.
1º de Maio de 1934 - Itália 1x0 Espanha (Jogo Desempate). Local: Estádio Giovanni Berta, Florença. Juiz: René Mercet (Suíça). Público: 45000 pessoas. Gol: Giuseppe Meazza 11 do 1º. Itália - Combi, Monzeglio, Allemandi, Ferraris, Monti, Bertolini, Guaita, Giuseppe Meazza, Borel, De Maria e Orsi. Espanha - Nogues, Zabalo, Quincoces, Cillauren, Muguerza, Lecue, Ventolrá, Regueiro, Campanal, Chacho e Bosch.

SEMIFINAIS
3 de Junho de 1934 - Itália 1x0 Áustria. Local: Estádio San Siro, Milão. Juiz: Ivan Eklind (Suécia). Público: 60000 pessoas. Gol: Guaita 19 do 1º. Itália - Combi, Monzeglio, Allemandi, Ferraris, Bertolini, Monti, Guaita, Giuseppe Meazza, Schiavio, Ferrari e Orsi. Áustria - Platzer, Cisar, Sesta, Wagner, Smistik, Urbanek, Zischek, Bican, Sindelar, Schall e Vertl.
3 de Junho de 1934 - Tchecoslováquia 3x1 Alemanha. Local: Estádio do Partido Nacional Fascista, Roma. Juiz: Rinaldo Barlassina (Itália). Público: 10000 pessoas. Gols: Nejedlý 21 do 1º. Noack 14, Nejedlý 24 e 36 do 2º. Tchecoslováquia - Planička, Burgr, Čtyroký, Koštálek, Čambal, Krcil, Junek, Svoboda, Sobotka, Nejedlý e Puč. Alemanha - Kress, Busch, Haringer, Zielinski, Szepan, Bender, Lehner, Siffling, Conen, Noack e Kobierski.

DECISÃO DO TERCEIRO LUGAR. 7 de Junho de 1934 - Alemanha 3x2 Áustria. Local: Estádio Giorgio Ascarelli, Nápoles. Juiz: Giulio Carrara (Itália). Público: 8000 pessoas. Gols: Lehner 4, Conen 29, Horvath 30 e Lehner 42 do 1º. Sesta 10 do 2º. Alemanha - Jakob, Busch, Janes, Zielinski, Szepan, Münzenberg, Bender, Lehner, Siffling, Conen e Heidemann. Áustria - Platzer, Cisar, Sesta, Wagner, Smistik, Urbanek, Zischek, Bican, Braun, Horvath e Viertl.

FINAL
10 de Junho de 1934 - Itália 2x1 Tchecoslováquia. Local: Estádio do Partido Nacional Fascista, Roma. Juiz: Ivan Eklind (Suécia). Público: 45000 pessoas. Gols: Puč 26 e Orsi 36 do 2º. Schiavio 5 do 1º da Prorrogação. Itália - Combi, Monzeglio, Allemandi, Ferraris, Monti, Bertolini, Guaita, Giuseppe Meazza, Schiavio, Ferrari e Orsi. Tchecoslováquia - Plánička, Ženišek, Čtyroký, Koštálek, Čambal, Krcil, Junek, Svoboda, Sobotka, Nejedlý e Puč.

CLASSIFICAÇÃO FINAL. Campeão: Itália. Vice-Campeão: Tchecoslováquia. 3º: Alemanha. 4º: Áustria. 5º: Espanha. 6º: Hungria. 7º: Suécia. 8º: Suíça. 9º: Argentina. 10º: Holanda. 11º: França. 12º: Romênia. 13º: Egito. 14º: Brasil. 15º: Bélgica. 16º: Estados Unidos.

Itália - 1934
Itália Campeã Mundial 1934. Em pé: Conti, Monti, Monzeglio, Bertolini, Allemandi e Ferrari. Agachdos: Guaita, Giuseppe Meazza, Schiavio, Luigi Ferraris e Orsi.

O Álbum Virtual da Copa do Mundo da Itália de 1934 está disponível em: 22_10_01 Álbum Copa do Mundo Futebol Itália 1934.

Referências:
(1) http://worldcupfifa2.tripod.com/id11.html
(2) http://www.gazetaesportiva.net
(3) http://www.futbox.com/

segunda-feira, 4 de julho de 2022

Campeonato Mundial de Football - Uruguai 1930

A primeira Copa do Mundo, disputada em 1930, no Uruguai, surgiu do sonho do presidente da Fifa, na época uma entidade de apenas 24 anos, Jules Rimet, em realizar um torneio reunindo seleções de todo o planeta. A Copa foi realizada entre os dias 13 e 30 de julho. Para este Mundial, não houve eliminatórias. As seleções participantes foram convidadas pela entidade. Devido à crise financeira de 1929 e às dificuldades de transporte da Europa para a América, muitas seleções do velho continente recusaram o convite. No total, 13 países disputaram o torneio, sendo nove das Américas (Uruguai, Argentina, México, Bolívia, Brasil, Estados Unidos, Chile, Peru e Paraguai) e apenas quatro da Europa (França, Bélgica, Iugoslávia e Romênia).
Uma briga entre cartolas paulistas e cariocas impediu que a seleção brasileira levasse sua força máxima ao Mundial. Um único paulista, Araken, integra a delegação.
Todos os jogos foram realizados em Montevidéu e disputados em três estádios diferentes. O Estádio Centenário foi construído especialmente para a Copa, enquanto o Poncitos e o Parque Central já eram os estádios dos dois principais clubes uruguaios, Peñarol e Nacional, respectivamente.
Duas partidas disputadas simultaneamente abriram a competição. No Poncitos, a França venceu o México por 4 a 1, enquanto no Parque Central os Estados Unidos derrotaram a Bélgica por 3 a 0. O primeiro gol da competição foi marcado pelo francês Lucien Laurent, aos 19 minutos do primeiro tempo.
Após 17 partidas e 64 gols marcados, a Copa chegou à decisão com os rivais da decisão olímpica de dois anos antes. O Uruguai, medalha de ouro em 1924 e 28, venceu a Argentina por 4 a 2, no estádio Centenário.
Dorado abriu o placar e colocou o Uruguai em vantagem aos 12 min de jogo. Peucelle, aos 20min, e Stábile, aos 37min, viraram o jogo para os argentinos. No segundo tempo, empurrado por sua fanática torcida, o Uruguai dominou a partida e Cea, Iriarte e Castro definiram o placar.

Primeira Fase
Grupo 1
Campeonato Mundial de Football - Uruguai 1930
13 de Julho de 1930 - França 4x1 México. Local: Estádio Pocitos, Montevidéu. Juiz: Domingo Lombardi (Uruguai). Público: 1000 pessoas. Gols: Laurent 19, Langiller 40 e Maschinot 43 do 1º. Carreño 25 e Maschinot 42 do 2º. França - Thépot, Capelle, Mattlér, Chantrel, Pinel, Villaplane, Libérati, Delfour, Maschinot, Laurent e Langiller. México - Bonfiglio, Garza-Gutierrez, M. Rosas, Amezcúa, Sánchez, F. Rosas, López, Ruiz, Mejia, Carreño e Perez.
15 de Julho de 1930 - Argentina 1x0 França. Local: Parque Central, Montevidéu. Juiz: Gilberto de Almeida Rego (Brasil). Público: 18000 pessoas. Gol: Monti 36 do 2º tempo. Argentina - Bossio, Della Torre, Muttis, J. Evaristo, Monti, Arico, Suárez, Perinetti, Varallo, Ferreira, Cerro e M. Evaristo. França - Thépot, Capelle, Mattlér, Chantrel, Pinel, Villaplane, Libérati, Delfour, Maschinot, Laurent e Langiller.
16 de Julho de 1930 - Chile 3x0 México. Local: Parque Central, Montevidéu. Juiz: Henri Christophe (Bélgica). Público: 7000 pessoas. Gols: Vidal 3 do 1º, M. Rosas 7 (contra) e Vidal 20 do 2º. Chile - Cortés, Poirier, Morales, A. Torres, Saavedra, Elgueta, Ojeda, Subiabre, Villalobos, Vidal, Schneeberger. México - Sota, R. Gutiérrez, M. Rosas, Amescúa, Sánchez, F. Rosas, López, Gayón, Ruiz, Carreño e Pérez.
19 de Julho de 1930 - Chile 1x0 França. Local: Estádio Centenário, Montevidéu. Juiz: Aníbal Tejada (Uruguai). Público: 50000 pessoas. Gol: Subiabre 22 do 2º. Chile - Cortés, Chaparro, Riveros, A. Torres, Saavedra, C. Torres, Ojeda, Subiabre, Villalobos, Vidal e Schneeberger. França - Thépot, Capelle, Mattlér, Chantrel, Delmer, Villaplane, Libérati, Delfour, Pinel, Veinante e Langiller.
19 de Julho de 1930 - Argentina 6x3 México. Local: Estádio Centenário, Montevidéu. Juiz: Alexis Ponnet (Bélgica). Público: 50000 pessoas. Gols: Stábile 8, Zumelzú 12, Stábile 17, M. Rosas (pênalti) 42 do 1º. Varallo 8, Zumelzú 10, M. Rosas 20, Gayón 30 e Stábile 35 do 2º. Argentina - Bossio, Della Torre, Paternoster, Chividini, Zumelzú, Orlandini, Peucelle, Varallo, Stábile, De María e Spadaro. México - Bonfiglio, R. Garza-Gutiérrez, M. Rosas, Olivarez, Sánchez, Rodriguez, F. Garza-Gutiérrez, F. Rosas, López, Gayón e Carreño.
22 de Julho de 1930 - Argentina 3x1 Chile. Local: Estádio Centenário, Montevidéu. Juiz: John Langenus (Bélgica). Público: 35000 pessoas. Gols: Stábile 12, 13 e Arellano 15 do 1º. M. Evaristo 6 do 2º. Argentina - Bossio, Della Torre, Paternoster, J. Evaristo, Monti, Orlandini, Peucelle, Varallo, Stábile, Ferreira e M. Evaristo. Chile - Cortés, Chaparro, Morales, A. Torres, Saavedra, C. Torres, Arellano, Subiabre, Villalobos, Vidal e Aguilera.

Grupo 2
14 de Julho de 1930 - Iugoslávia 2x1 Brasil. Local: Parque Central, Montevidéu. Juiz: Alexis Ponnet (Bélgica). Público: 20000 pessoas. Gols: Tirnanić 21, Beck 30 do 1º e Preguinho 27 do 2º. Iugoslávia - Jakšić, Ivković, Mihajlović, Arsenijević, Stevanović, Djokić, Tirnanić, Marjanović, Beck, Vujadinović, Sekulić. Brasil - Joel, Brilhante, Itália, Hermógenes, Fausto, Fernando, Poly, Nilo, Arakén, Preguinho e Pereira.
17 de Julho de 1930 - Iugoslávia 4x0 Bolívia. Local: Parque Central, Montevidéu. Juiz: Francisco Mateucci (Uruguai). Público: 20000 pessoas. Gols: Beck 15, Marjanović 20, Beck 22 e Vujadinović 41 do 2º. Iugoslávia - Jakšić, Ivković, Mihajlović, Arsenijević, Stevanović, Djokić, Tirnanić, Marjanović, Beck, Vujadinović e Najdanović. Bolívia - Bermudes, Durandal, Chavarria, Argote, Lara, Balderrama, Gómez, Bustamante, Mendéz, Alborta e Fernández.
20 de Julho de 1930 - Brasil 4x0 Bolívia. Local: Estádio Centenário, Montevidéu. Juiz: Georges Balvay (França). Público: 12000 pessoas. Gols: Moderato 37 do 1º, Preguinho 17, Moderato 28 e Preguinho 38 do 2º. Brasil - Velloso, Zé Luiz, Itália, Hermógenes, Fausto, Fernando, Benedito, Russinho, Carvalho Leite, Preguinho e Moderato. Bolívia - Bermudez, Durandal, Chavarria, Sainz, Lara, Balderrama, Fernández, Ortiz, Bustamante, Mendéz e Alborta.

Grupo 3
14 de Julho de 1930 - Romênia 3x1 Peru. Local: Estádio Pocitos, Montevidéu. Juiz: Alberto Warnken (Chile). Público: 2000 pessoas. Gols: Stanciu 2 do 1º, Souza-Ferreira 30, Barbu 34 e Stanciu 44 do 2º. Romênia - Lăpuşneanu, Bürger, Steiner, Eissenbeiser, Vogl, Rafinschi, Covaci, Deşu, Wetzer, Stanciu e Barbu. Peru - Valdivieso, De Las Casas, Soria, Galindo, García, Valle, Lores, Villanueva, Denegri, Neyra e Souza-Ferreira.
18 de Julho de 1930 - Uruguai 1x0 Peru. Local: Estádio Centenário, Montevidéu. Juiz: John Langenus (Bélgica). Público: 81200 pessoas. Gol: "Manco" Castro 20 do 2º. Uruguai - Ballesteros, Tejera, Nasazzi, Andrade, Fernández, Gestido, Urdinarán, "Manco" Castro, Petrone, Cea e Iriarte. Peru - Pardón, De Las Casas, Maquillón, Galindo, Denegri, Astengo, Lores, Villanueva, Lavalle, Neyra, Souza-Ferreira.
21 de Julho de 1930 - Uruguai 4x0 Romênia. Local: Estádio Centenário, Montevidéu. Juiz: Gilberto de Almeida Rego (Brasil). Público: 80000 pessoas. Gols: Dorado 7, Scarone 28, Anselmo 31 do 1º. Cea 40 do 2º. Uruguai - Ballesteros, Marcheront, Nasazzi, Andrade, Fernández, Gestido, Dorado, Scarone, Anselmo, Cea e Iriarte. Romênia - Lâpuşneanu, Bürger, Czako, Eissenbeiser, Vogl, Robe, Covaci, Deşu, Wetzer, Rafinschi e Barbu.

Grupo 4
13 de Julho de 1930 - Estados Unidos 3x0 Bélgica. Local: Parque Central, Montevidéu. Juiz: José Bartolomé Macias (Argentina). Público: 15000 pessoas. Gols: McGhee 40 e 43 do 1º. Patenaude 44 do 2º. Estados Unidos - Douglas, Wood, Moorhouse, Gallagher, Tracey, Brown, Gonsalves, Florie, Patenaude, Auld e McGhee. Bélgica - Badjou, Nouvens, Hoydoncks, De Clerq, Hellemans, F. Braine, Diddens, Voorhoof, Adams, Moeschal e Versijp.
Camisas do Campeonato Mundial de Football - Uruguai 1930
17 de Julho de 1930 - Estados Unidos 3x0 Paraguai. Local: Parque Central, Montevidéu. Juiz: José Bartolomé Macias (Argentina). Público: 20000 pessoas. Gols: Patenaude 10, 18 do 1º e 5 do 2º. Estados Unidos - Douglas, Wood, Moorhouse, Gallagher, Tracey, Auld, Gonsalves, Florie, Patenaude, Brown e McGhee. Paraguai - Denis, Olmedo, Miracca, Etcheverry, Diaz, Aguirre, Nessi, Dominguez, González, Benítez Cáceres e Vargas Peña.
20 de Julho de 1930 - Paraguai 1x0 Bélgica. Local: Estádio Centenário, Montevidéu Juiz: Ricardo Vallarino (Uruguai). Público: 12000 pessoas. Gol: Benítez Cáceres 40 do 1º. Paraguai - P. Benítez, Olmedo, Flores, S. Benítez, Diaz, Garcete, Nessi, Romero, Gonzáles, Benítez Cáceres e Vargas Peña. Bélgica - Badjou, De Dekens, Hoydoncks, Moeschal, Hellemans, F. Braine, Diddens, Nouvens, Adams, Delbecque e Versijp.

SEMIFINAIS
26 de Julho de 1930 - Argentina 6x1 Estados Unidos. Local: Estádio Centenário, Montevidéu. Juiz: John Langenus (Bélgica). Público: 80000 pessoas. Gols: Monti 20 do 1º. Scopelli 11, Stábile 24, Peucelle 35, Peucelle 40, Stábile 43 e Brown 44 do 2º. Argentina - Botasso, Della Torre, Paternoster, J. Evaristo, Monti, Orlandini, Peucelle, Scopelli, Stábile, Ferreira e M. Evaristo. Estados Unidos - Douglas, Wood, Moorhouse, Gallagher, Tracey, Auld, Brown, Florie, Patenaude, Gonsalves e McGhee.
27 de Julho de 1930 - Uruguai 6x1 Iugoslávia. Local: Estádio Centenário, Montevidéu. Juiz: Gilberto de Almeida Rego (Brasil). Público: 93000 pessoas. Gols: Vujadinović 4, Cea 19, Anselmo 21 e 23 do 1º. Iriarte 18, Cea 21 e 27 do 2º. Uruguai - Ballesteros, Mascheroni, Nasazzi, Andrade, Fernández, Gestido, Dorado, Scarone, Anselmo, Cea e Iriarte. Iugoslávia - Jakšić, Ivković, Mihajlović, Arsenijević, Stevanović,
Djokić, Tirnanić, Marjanović, Beck, Vujadinović, Sekulić.

FINAL
30 de Julho de 1930 - Uruguai 4x2 Argentina. Local: Estádio Centenário, Montevidéu. Juiz: John Langenus (Bélgica). Público: 93000 pessoas. Gols: Dorado 12, Peucelle 20 e Stábile 38 do 1º. Cea 13, Iriarte 23 e "Manco" Castro 44 do 2º. Uruguai - Ballesteros, Mascheroni, Nasazzi, Andrade, Fernández, Gestido, Dorado, Scarone, "Manco" Castro, Cea e Iriarte. Argentina - Botasso, Della Torre, Paternoster, J. Evaristo, Monti, Arico, Suárez, Peucelle, Varallo, Stábile, Ferreira e M. Evaristo.

Uruguai - 1930
CLASSIFICAÇÃO FINAL: Campeão: Uruguai. Vice-Campeão: Argentina. 3º: Estados Unidos. 4º: Iugoslávia. 5º: Chile. 6º: Brasil. 7º: França. 8º: Romênia.  9º: Paraguai. 10º: Peru. 11º: Bélgica. 12º: Bolívia. 13º: México.

Uruguai Campeão Mundial de 1930. Em Pé: Mascheroni, Nazassi, Ballesteros, Fernandez, Andrade e Gestido. Agacahados: Dorado, Scarone, "Manco" Castro, Cea e Iriarte.

O Álbum Virtual da Copa do Mundo do Uruguai de 1930 está disponível em: 22_10_01 Álbum Copa do Mundo Futebol Uruguai 1930.

Referências:
(1) http://esporte.hsw.uol.com.br/copa-1930.htm
(2) http://esportes.terra.com.br/futebol/copa2006/interna/0,,OI682235-EI5494,00.html
(3) http://worldcupfifa.tripod.com/id138.html
(4) http://www.futbox.com/pt/copas/1930#!jogos/finais-e-semifinais/1

domingo, 24 de novembro de 2019

Santos 4 x 2 Guarani - Campeão Paulista 2012

 No ano do centenário, pelo segundo jogo da final do Campeonato Paulista, o Santos recebeu o Guarani, no estádio do Morumbi, em São Paulo, e venceu por 3 a 2 com tranquilidade e conquistou o Paulistão de 2012. Novamente, o jogador de maior destaque da equipe da Baixada, e do jogo, foi o atacante Neymar. O craque criou a jogada do primeiro gol, a um minuto de partida, e fez o seu de pênalti, aos quatro. Além disso, voltou a infernizar a defesa adversária com dribles e jogadas de efeito. Com o resultado deste jogo, o Peixe garantiu o seu vigésimo título paulista e o segundo tricampeonato estadual da história. O último havia sido em 1969, que foi justamente o último tri conquistado por alguma equipe no Paulistão.

FICHA TÉCNICA: SANTOS 4 X 2 GUARANI
Data: 13/05/2012. Horário: às 16h (de Brasília). Local: Estádio do Morumbi, São Paulo (SP). Árbitro: Paulo Cesar de Oliveira. Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse e Vicente Romano Neto.
GOLS: SANTOS: Alan Kardec, a um do primeiro e aos 45 do segundo tempo, e Neymar, aos oito minutos do primeiro e aos 26 do segundo tempo. GUARANI: Fabinho, aos quatro, e Bruno Mendes, aos 16 minutos do primeiro tempo.
Cartões Amarelo: Bruno Recife, aos 33 do primeiro tempo. Fábio Bahia, aos 27, SANTOS: Neymar, aos 36 do primeiro tempo. Juan, aos 24, e Alan Kardec, aos 35 do segundo tempo.

SANTOS: Rafael; Henrique, Edu Dracena, Durval, Juan (Léo); Ibson, Arouca, Elano (Felipe Anderson) e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Alan Kardec. Técnico: Muricy Ramalho.
GUARANI: Emerson; Bruno Peres, Domingos, André Leone, Bruno Recife; Ewerton Páscoa (Thiaguinho), Fábio Bahia, Danilo Sacramento, Medina (Max Santos); Fabinho e Bruno Mendes (Ronaldo). Técnico: Vadão.

Os outros 19 títulos foram conquistados em: 
2011 - SANTOS x CORINTHIANS (vice); 
2010 -  SANTOS x SANTO ANDRÉ (vice); 
2007 - SANTOS x SÃO CAETANO (vice); 
2006 - SANTOS x SÃO PAULO (vice); 
1984 -  SANTOS x CORINTHIANS (vice); 
1978 - SANTOS x SÃO PAULO (vice); 
1973 - SANTOS e PORTUGUESA x PALMEIRAS (vice); 
1969 - SANTOS x PALMEIRAS (vice); 
1968 - SANTOS x CORINTHIANS (vice);
1967 - SANTOS x SÃO PAULO (vice); 
1965 - SANTOS  x PALMEIRAS (vice);
1964 - SANTOS x PALMEIRAS (vice); 
1962 - SANTOS x CORINTHIANS (vice); 
1961 - SANTOS x PALMEIRAS (vice); 
1960 - SANTOS x PORTUGUESA (vice); 
1958 - SANTOS x SÃO PAULO (vice);
1956 - SANTOS x SÃO PAULO (vice); 
1955 - SANTOS x CORINTHIANS (vice);
1935 - SANTOS  x PALESTRA ITÁLIA (vice).

© Direitos de autor. 2020: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 15/09/2020

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Santos 2 x 1 Penarol - Campeão da Libertadores 2011

Santos é campeão da Libertadores 2011. Time de Neymar, Ganso, Muricy e cia fez 2 a 1 no Peñarol e conquista o título pela terceira vez.

Agora quem dá bola é o Santos, o novo campeão. Depois de quarenta e oito anos do bicampeonato da Copa Libertadores, a geração de Neymar e Paulo Henrique Ganso levou o time alvinegro ao seu terceiro título continental. A conquista veio com uma vitória por 2 a 1 sobre o Peñarol, no Pacaembu, na noite desta quarta-feira. Neymar e Danilo marcaram para os donos da casa. Durval, contra, fez o único gol dos uruguaios.

A taça da Libertadores é a terceira levantada pela geração de Neymar e Paulo Henrique Ganso. No ano passado, os dois, que dividiam os holofotes com André e Robinho, já conquistado os títulos do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil.
SANTOS - 2 - Rafael; Danilo, Edu Dracena, Durval e Léo (Alex Sandro); Adriano, Arouca, Elano e Paulo Henrique Ganso (Pará); Neymar e Zé Eduardo. Técnico: Muricy Ramalho.

PEÑAROL - 1 - Sosa; González (Albín, depois Estoyanoff), Valdez, Guilhermo Rodríguez e Darío Rodríguez; Freitas, Luis Aguiar, Matias Mier (Urretaviscaya) e Corujo; Martinuccio e Olivera. Técnico: Diego Aguirre.
Gols - Neymar, a 1, Danilo, aos 23, e Durval (contra), aos 34 minutos do segundo tempo; Cartões amarelos - Zé Eduardo, Neymar, Freitas, Corujo e González;
Árbitro - Sergio Pezzotta (Fifa-ARG);
Renda - R$ 4.266.670,00;
Público - 37.984 pagantes (40.157 presentes);
Local - Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP).

© Direitos de autor. 2020: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 15/09/2020

sábado, 16 de novembro de 2019

Santos 2 x 1 Corinthians - Campeão Paulista 2011

O Santos, jogando em casa, no estádio da Vila Belmiro, venceu o Corinthians por 2 a 1 e conseguiu o bicampeonato paulista. No ano passado, o time do litoral foi campeão sobre o Santo André.
Depois do empate por 0 a 0 no primeiro jogo da final, no Pacaembu, outro empate levaria o jogo para os pênaltis. Com um time bastante ofensivo, o Santos começou a partida determinado a vencer a partida. Aos 14 minutos do primeiro tempo, depois de uma série de ataques, o lateral-esquerdo Léo cruzou para Zé Eduardo chutar e marcar para o time de Neymar, mas a arbitragem já marcava o impedimento.
Dois minutos depois, novamente a jogada começou com Léo, que passou para Zé Eduardo. Dessa vez, Zé Eduardo cruzou na pequena área e o volante Arouca apareceu com velocidade para fazer o gol.
Aos quatro minutos do segundo tempo, o Santos voltou a marcar. Durval desviou um escanteio de cabeça e Alan Patrick completou para as redes, mas estava impedido e o gol foi anulado.
O gol do título veio mesmo aos 38 minutos. E com o ídolo santista Neymar. Ele chutou desprentensiosamente para o gol, sem muita força, mas o goleiro Júlio César, do Corinthians, não segurou.
A reação corintiana veio em dois minutos, com um cruzamento de Morais que acabou entrando, mas já era tarde. O Santos segurou o ímpeto do Corinthians e assegurou o título, o primeiro conquistado na Vila Belmiro em um jogo final. Das outras vezes que foi campeão em seu estádio, o campeonato era disputado em pontos corridos. 

SANTOS 2 X 1 CORINTHIANS

SANTOS: Rafael, Jonathan (Pará), Edu Dracena, Durval e Léo (Alex Sandro); Adriano, Arouca, Elano e Alan Patrick (Possebon); Neymar e Zé Eduardo.
Técnico: Muricy Ramalho

CORINTHIANS: Julio Cesar, Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho (Ramires), Bruno César (Morais) e Jorge Henrique; Dentinho (Willian) e Liedson.
Técnico: Tite

Gols: Arouca, aos 16 minutos do primeiro tempo; Neymar, 38, Morais, 41 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Chicão, Fábio Santos, Liedson (Corinthians), Elano, Pará, Léo (Santos)
Local: Vila Belmiro. 
Data: 15/5/2011. 
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira. Auxiliares: Luiz Flávio serão David Botelho Barbosa e Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo. 
Renda e público: R$ 745.610,00 público: 14.322

Os outros 18 títulos foram conquistados em: 
2010 -  SANTOS x SANTO ANDRÉ (vice); 
2007 - SANTOS x SÃO CAETANO (vice); 
2006 - SANTOS x SÃO PAULO (vice); 
1984 -  SANTOS x CORINTHIANS (vice); 
1978 - SANTOS x SÃO PAULO (vice); 
1973 - SANTOS e PORTUGUESA x PALMEIRAS (vice); 
1969 - SANTOS x PALMEIRAS (vice); 
1968 - SANTOS x CORINTHIANS (vice);
1967 - SANTOS x SÃO PAULO (vice); 
1965 - SANTOS  x PALMEIRAS (vice);
1964 - SANTOS x PALMEIRAS (vice); 
1962 - SANTOS x CORINTHIANS (vice); 
1961 - SANTOS x PALMEIRAS (vice); 
1960 - SANTOS x PORTUGUESA (vice); 
1958 - SANTOS x SÃO PAULO (vice);
1956 - SANTOS x SÃO PAULO (vice); 
1955 - SANTOS x CORINTHIANS (vice);
1935 - SANTOS  x PALESTRA ITÁLIA (vice).

© Direitos de autor. 2020: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 15/09/2020

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Vitória 0 x 2 Santos - Campeão da Copa do Brasil de 2010

A Copa do Brasil de 2010 foi a 22ª edição dessa competição brasileira de futebol organizada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Foi disputada por 64 times, classificados através dos campeonatos estaduais (54 vagas) e do Ranking da CBF (10 vagas). O vencedor foi o Santos Futebol Clube, que conquistou esse título pela primeira vez. O Santos, na Vila Belmiro, aplicou a maior goleada da competição em 2010 e a segunda maior goleada da história da competição, contra o Naviraiense: 10 a 0. Melhor marcador 11 gols: Neymar (Santos).

SANTOS 2 X 0 VITÓRIA
Local: Estádio Vila Belmiro, em Santos (SP).
Data: 28 de julho de 2010, quarta-feira.
Árbitro: Leonardo Gaciba da Silva (Especial-RS), Assistentes: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Roberto Braatz (Fifa-PR).
Renda: R$ 1.151.380,00
Público: 14.060 pagantes
Cartões amarelos: Durval, Pará, Bruno Aguiar e Zé Eduardo (Santos); Schwenck, Anderson Martins, Ramon e Vânderson (Vitória).
Gols: SANTOS: Neymar, aos 14 minutos do primeiro tempo; Marquinhos, aos 38 minutos do segundo tempo.

SANTOS: Rafael; Pará, Bruno Aguiar, Durval e Alex Sandro; Arouca, Wesley e Paulo Henrique Ganso (Marquinhos); Neymar, Robinho (Zé Eduardo) e André (Marcel). Técnico: Dorival Júnior.
VITÓRIA: Lee; Rafael Cruz (Bida), Anderson Martins, Wallace e Egídio; Neto, Vânderson, Fernando (Gabriel) e Ramon (Renato); Elkeson e Schwenck. Técnico: Ricardo Silva.

VITÓRIA 4 X 2 SANTOS
Local: Estádio Barradão, em Salvador (BA).
Data: 15 de agosto de 2010, domingo.
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Asp.DF). Assistentes: Cleriston Clay Barreto Rios (SE) e Thiago Gomes Brigido (CE).
Cartões amarelos: Wallace, Anderson Martins e Ricardo Conceição (Vitória); Rodriguinho, Edu Dracena, Zé Eduardo e Arouca (Santos). Cartão vermelho: Edu Dracena e Marquinhos (Santos).

© Direitos de autor. 2020: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 15/09/2020

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Santo André 3 x 2 Santos - Santos Campeão Paulista de 2010.

O Campeonato Paulista de Futebol de 2010 foi a 109ª edição da principal divisão do futebol paulista. O Santos se sagrou campeão do torneio após vencer o primeiro jogo das finais contra o Santo André por 3 a 2 e perder pelo mesmo placar no jogo de volta, que, como na partida de ida, foi disputado no Estádio do Pacaembu. Como havia terminado em melhor posição na fase anterior, o Santos levou a taça.

Primeiro jogo: 25 de abril de 2010.
Santo André 2 – 3 Santos.
Estádio do Pacaembu, São Paulo, 16:00.
Gols: Bruno César  36', Rodriguinho  83', André 57',  Wesley 61 e  69' Wesley.
Público: 33.354
Árbitro: Paulo Cesar de Oliveira

Segundo jogo: SANTOS 2 X 3 SANTO ANDRÉ
Local: Estádio Municipal do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 2 de maio de 2010, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Sálvio Spinola Fagundes Filho
Assistentes: Maria Eliza Correia Barbosa e Daniel Paulo Ziolli
Público: 35.001 pagantes
Renda: R$ 2.349.455,00

Cartões amarelos: Rodriguinho, Júlio César, Alê, Carlinhos, Cicinho, Halisson e Rômulo (Santo André); Pará, Neymar, Paulo Henrique e Edu Dracena (Santos)
Cartões vermelhos: Léo, Marquinhos e Roberto Brum (Santos); Nunes (Santo André)
Gols: SANTOS - Neymar, aos 8 e aos 32 minutos do primeiro tempo SANTO ANDRÉ: Nunes, a 1 minuto, Alê, aos 19 minutos e Branquinho, aos 43 minutos do primeiro tempo

SANTOS: Felipe; Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Rodrigo Mancha, Arouca, Marquinhos e Paulo Henrique; Neymar (Roberto Brum) e Robinho (André)(Bruno Aguiar). Técnico: Dorival Júnior.

SANTO ANDRÉ: Júlio César; Cicinho (Rômulo), Halisson, Cesinha e Carlinhos; Alê (Pio), Gil, Branquinho (Rodrigão) e Bruno César; Nunes e Rodriguinho. Técnico: Sérgio Soares.

Os outros 17 títulos foram conquistados em: 
2007 - SANTOS x SÃO CAETANO (vice); 
2006 - SANTOS x SÃO PAULO (vice); 
1984 -  SANTOS x CORINTHIANS (vice); 
1978 - SANTOS x SÃO PAULO (vice); 
1973 - SANTOS e PORTUGUESA x PALMEIRAS (vice); 
1969 - SANTOS x PALMEIRAS (vice); 
1968 - SANTOS x CORINTHIANS (vice);
1967 - SANTOS x SÃO PAULO (vice); 
1965 - SANTOS  x PALMEIRAS (vice);
1964 - SANTOS x PALMEIRAS (vice); 
1962 - SANTOS x CORINTHIANS (vice); 
1961 - SANTOS x PALMEIRAS (vice); 
1960 - SANTOS x PORTUGUESA (vice); 
1958 - SANTOS x SÃO PAULO (vice);
1956 - SANTOS x SÃO PAULO (vice); 
1955 - SANTOS x CORINTHIANS (vice);
1935 - SANTOS  x PALESTRA ITÁLIA (vice).

© Direitos de autor. 2020: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 15/09/2020

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Santos 2 x 0 São Caetano - Campeão Paulista 2007

 A vontade e o poder de superação do Santos falaram mais alto neste domingo. Com um gol do atacante Moraes, de 20 anos, aos 36min do segundo tempo (Adaílton abriu o placar na etapa inicial), o time alvinegro devolveu a derrota por 2 a 0 para o São Caetano no primeiro jogo da final e conquistou o bicampeonato paulista. Este foi o 17° título estadual da história do clube.
Para chegar à conquista, o Santos precisou comprovar por que teve campanha absoluta ao longo de toda a competição, com 17 vitórias, quatro empates e apenas duas derrotas. Contando com tarde inspirada de Zé Roberto e apoio incondicional de sua torcida (o Morumbi contou com quase 60 mil torcedores, maior público da competição), o time da Baixada mostrou grande raça para acabar com a vantagem da equipe adversária.
O esforço foi compensado por uma conquista que a torcida alvinegra não comemorava desde a "era Pelé". Isso porque o Santos não conseguia vencer dois Campeonatos Paulistas consecutivos havia quase quarenta anos. A última vez que isso tinha acontecido foi em 1968. No ano seguinte, a equipe levantaria o tri.
E para atingir o feito, a equipe de Vanderlei Luxemburgo precisou ser a primeira a superar o São Caetano em uma fase de mata-mata no Estadual. Até o jogo deste domingo, o clube do ABC estava invicto nessa modalidade de disputa. Além disso, a vantagem de 2 a 0 nunca havia sido invertida em uma decisão de Paulista.
Agora, o Santos se concentra na busca do seu terceiro título da Copa Libertadores. Na quinta-feira, a equipe receberá o Caracas-VEN, na Vila Belmiro, pelas oitavas-de-final da competição. Um empate por 0 a 0, ou até 1 a 1, dará classificação ao time, já que no jogo de ida houve igualdade de 2 a 2. O São Caetano, por sua vez, voltará a atuar no próximo sábado, já pela estréia na Série B do Campeonato Brasileiro, contra o Criciúma.

SANTOS
Fábio Costa; Maldonado, Adaílton, Ávalos e Kléber; Rodrigo Souto, Cléber Santana (Carlinhos), Pedrinho (Rodrigo Tabata) e Zé Roberto; Jonas (Moraes) e Marcos Aurélio
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

SÃO CAETANO
Luiz Silva; Paulo Sérgio, Maurício, Thiago e Triguinho; Luís Alberto, Glaydson (Ademir Sopa), Canindé (Galiardo) e Douglas; Luiz Henrique (Marcelinho) e Somália
Técnico: Dorival Júnior

Local: estádio do Morumbi, em São Paulo
Árbitro: José Henrique de Carvalho
Auxiliares: Ednilson Corona e Ana Paula da Silva Oliveira
Renda: R$ 1.028.550,00
Público: 58.953 pagantes
Cartões amarelos: Canindé (SC), Fábio Costa (S), Triguinho (SC), Ávalos (S), Douglas (SC), Jonas (S), Luís Alberto (SC), Paulo Sérgio (SC), Luiz (SC), Moraes (S), Ademir Sopa (SC) e Adaílton (S)
Cartão vermelho: Luiz Alberto (SC)
Gols: Adaílton, aos 24min do primeiro tempo, e Moraes, aos 36min do segundo tempo.

Os outros 16 títulos foram conquistados em: 
2006 - SANTOS x SÃO PAULO (vice); 
1984 -  SANTOS x CORINTHIANS (vice); 
1978 - SANTOS x SÃO PAULO (vice); 
1973 - SANTOS e PORTUGUESA x PALMEIRAS (vice); 
1969 - SANTOS x PALMEIRAS (vice); 
1968 - SANTOS x CORINTHIANS (vice);
1967 - SANTOS x SÃO PAULO (vice); 
1965 - SANTOS  x PALMEIRAS (vice);
1964 - SANTOS x PALMEIRAS (vice); 
1962 - SANTOS x CORINTHIANS (vice); 
1961 - SANTOS x PALMEIRAS (vice); 
1960 - SANTOS x PORTUGUESA (vice); 
1958 - SANTOS x SÃO PAULO (vice);
1956 - SANTOS x SÃO PAULO (vice); 
1955 - SANTOS x CORINTHIANS (vice);
1935 - SANTOS  x PALESTRA ITÁLIA (vice).

© Direitos de autor. 2020: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 15/09/2020

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Santos 2 x 0 Portuguesa - Campeão Paulista 2006

 Quando a tabela marcava o encontro entre Santos e São Paulo, na penúltima rodada no estádio do Morumbi, os donos da casa tinham 36 pontos contra 40 dos visitantes que precisavam apenas do empate para voltar a conquistar uma taça estadual, justamente na casa do rival. Em atitude contrária a da diretoria santista no ano anterior, o São Paulo manteve o confronto em sua casa sob o risco de abrigar a festa alvinegra e, com a base do time campeão mundial, porém, se impôs e não deu chances ao vencer por 3 a 1, atingindo os 39 pontos, um atrás do líder.
Adiada a decisão para a última rodada, a taça poderia ser erguida em Itu, caso o São Paulo vencesse o Ituano e o Santos não derrotasse a Portuguesa, ameaçada de rebaixamento, na Vila Belmiro. Diante disso, a FPF preparou um esquema especial e de helicóptero a taça seguiria para um dos estádios de acordo com o andamento das partidas.
Com 4 minutos de jogo o São Paulo já vencia o Ituano por 2 a 0 com gols de Thiago Ribeiro e Rogério Ceni, empurrando a pressão pelo título à Vila Belmiro. Mas, Cleber Santana aos 23 e Leonardo, contra, aos 28 minutos da primeira etapa, marcaram os gols da tranquila vitória santista. Quando a partida caminhava para o seu final, o helicóptero tomou o rumo da Vila Belmiro, onde chegou para proporcionar espetáculo jamais visto até então na história do Paulistão.

Jogo do título - Santos 2x0 Portuguesa
Local: Estádio Urbano Caldeira, Vila Belmiro;
Data: 9 de abril de 2006;
Público: 19.658 pagantes;
Renda: R$ 308.590,00;
Árbitro: Wilson Luiz Seneme;
Gols: Cleber Santana 23’ e Leonardo (contra) 28’ do 1ºT;

Santos: Fábio Costa; Fabinho, Ávalos, Ronaldo Guiaro e Kleber; Maldonado (Heleno), Wendell, Cleber Santana e Léo Lima (Rodrigo Tabata); Geílson (Magnum) e Reinaldo.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Portuguesa: Gléguer; Jackson, Bruno, Emerson e Leonardo; Raí (Joãozinho), Sandro, Alexandre e Cleber (Esley); Diogo e Johnson (Anderson).
Técnico: Edinho.

Números do campeonato
Jogos: 190
Gols marcados: 571
Média: 3 gols por jogo
Artilheiro: Nilmar, do Corinthians, 18 gols
Melhor ataque: São Paulo, 46 gols marcados
Pior ataque: Mogi Mirim, 18 gols marcados
Melhor defesa: Santos, 19 gols sofridos
Pior defesa: Santo André e Portuguesa Santista, 38 gols sofridos

Os outros 15 títulos foram conquistados em: 
1984 -  SANTOS x CORINTHIANS (vice); 
1978 - SANTOS x SÃO PAULO (vice); 
1973 - SANTOS e PORTUGUESA x PALMEIRAS (vice); 
1969 - SANTOS x PALMEIRAS (vice); 
1968 - SANTOS x CORINTHIANS (vice);
1967 - SANTOS x SÃO PAULO (vice); 
1965 - SANTOS  x PALMEIRAS (vice);
1964 - SANTOS x PALMEIRAS (vice); 
1962 - SANTOS x CORINTHIANS (vice); 
1961 - SANTOS x PALMEIRAS (vice); 
1960 - SANTOS x PORTUGUESA (vice); 
1958 - SANTOS x SÃO PAULO (vice);
1956 - SANTOS x SÃO PAULO (vice); 
1955 - SANTOS x CORINTHIANS (vice);
1935 - SANTOS  x PALESTRA ITÁLIA (vice).

© Direitos de autor. 2020: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 15/09/2020

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Santos 2 x 1 Vasco - Campeão Brasileiro de 2004

O Campeonato Brasileiro de Futebol de 2004 teve como vencedor o Santos, comandado pelo técnico Wanderlei Luxemburgo. O Santos teve ainda o melhor ataque da competição, mas o artilheiro foi Washington, do Atlético Paranaense, que com 34 gols marcados bateu o recorde de artilharia em uma única edição do campeonato.
O Santos, que naquela altura estava a 2 pontos do Atlético-PR, não perdeu a oportunidade de assumir a liderança isolada e ganhou o seu desafio contra o São Caetano, abrindo 1 ponto de vantagem. Na rodada final, o Atlético precisava vencer e esperar por um empate do Santos, mas o clube paulista confirmou o título vencendo o Vasco por 2 a 1.

Santos: Mauro; Paulo César, Ávalos, Leonardo e Léo; Fabinho, Preto Casagrande, Ricardinho e Elano (Marcinho); Robinho (Basílio) e Deivid (William). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Vasco: Everton; Henrique, Fabiano (Gomes) e Daniel; Claudemir, Ygor, Coutinho, Júnior (Rubens), Rodrigo Souto (Rafael) e Diego; Marco Brito. Técnico: Joel Santana.

Arbitragem: Leonardo Gaciba da Silva, auxiliado por Sérgio Buttes Cordeiro Filho e Paulo Ricardo Silva Conceição (trio do RS).
Cartão amarelo: Ygor.
Gols: no primeiro tempo, Ricardinho (S), aos 5, e Elano (S), aos 30 minutos; no segundo tempo, Marco Brito (V), aos 15 minutos.
Local: Estádio Benedito Teixeira, em São José do Rio Preto/SP.

Santos  tornou-se octacampeão nacional. Somados os tittulos: Taças Brasil de 1961 (na final, 5 a 1 no Bahia), 1962 (na final, 5 a 0 no Botafogo), 1963 (na final, 2 a 0 no Bahia), 1964 (na final, 0 a 0 com o Flamengo) e 1965 (na final, 1 a 0 no Vasco), o Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1968 (na final, 2 a 1 no Vasco) e o Brasileirão de 2002, a conquista veio com 3 a 2 na final contra o Corinthians.


Classificação 2004
1  Santos
2  Atlético Paranaense
3  São Paulo
4  Palmeiras
5  Corinthians
6  Goiás
7  Juventude
8  Internacional
9  Fluminense
10  Ponte Preta
11  Figueirense
12  Coritiba
13  Cruzeiro
14  Paysandu
15  Paraná
16  Vasco
17  Flamengo
18  São Caetano
19  Atlético Mineiro
20  Botafogo
21  Criciúma
22  Guarani
23  Vitória
24  Grêmio

© Direitos de autor. 2020: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 15/09/2020