segunda-feira, 7 de novembro de 2022

.:: Copa do Mundo FIFA – França 1998 ::.

Grupo A: Brasil - Classificação: Vice campeão.
 A Copa do Mundo FIFA de 1998 foi a décima sexta edição da Copa do Mundo FIFA de Futebol e a primeira a contar com 32 seleções. Ocorreu de 10 de junho até 12 de julho de 1998. O evento foi sediado na França, pela segunda vez, tendo partidas realizadas nas cidades de Saint-Denis, Marselha, Paris, Lens, Lyon, Nantes, Toulouse, Saint-Étienne, Bordéus e Montpellier. 

Grupo A: Noruega - Classificação: 15 posição.
Trinta e duas seleções nacionais foram qualificadas para participar desta edição do campeonato, sendo quinze delas europeias, oito americanas, cinco africanas e quatro asiáticas. O torneio foi marcado por goleadas, entre elas França 4 x 0 Arábia Saudita, Brasil 4 x 1 Chile, Espanha 6 x 1 Bulgária, Holanda 5 x 0 Coreia do Sul e Argentina 5 x 0 Jamaica.

Grupo A: Marrocos - Classificação: 18 posição.
A final da Copa do Mundo FIFA de 1998 foi disputada pela França, que havia eliminado a Croácia, a Itália e o Paraguai; e o Brasil, que havia eliminado a Holanda, a Dinamarca e o Chile. A partida foi realizada em 12 de julho às 21 horas, no Stade de France, com um público estimado em oitenta mil pessoas. 

Grupo A: Escócia - Classificação: 27 posição.
Sob o apito do árbitro marroquino Said Belqola, Zinédine Zidane marcou duas vezes no primeiro tempo e Emmanuel Petit ampliou aos 48 minutos do segundo tempo, terminando a partida em 3 a 0, derrotando a seleção brasileira, então a última campeã do mundo e única tetracampeã da época. O capitão francês Didier Deschamps levantou a taça do primeiro título da França em Copas do Mundo.

Grupo B: Itália - Classificação: 5 posição.
Ele voltaria a conquistar um título mundial com a seleção francesa 20 anos depois, dessa vez como técnico, se juntando ao brasileiro Zagallo e ao alemão Franz Beckenbauer a ter conseguido esse feito como jogador e como treinador.

Grupo B: Chile - Classificação: 16 posição.
A copa teve vários destaques, como Edwin van der Sar, Jaap Stam, Frank de Boer, Edgar Davids, Patrick Kluivert e Dennis Bergkamp da Holanda, Brian Laudrup e Michael Laudrup da Dinamarca, Gabriel Batistuta, Ariel Ortega e Verón da Argentina, David Beckham e Michael Owen da Inglaterra, Paolo Maldini e Christian Vieri da Itália, Davor Šuker da Croácia, Gamarra e Chilavert do Paraguai, Taffarel, Roberto Carlos, Cafu, Dunga, Rivaldo e Ronaldo Fenômeno do Brasil e Fabien Barthez, Lilian Thuram, Marcel Desailly, Laurent Blanc, Didier Deschamps, Youri Djorkaeff e Zinédine Zidane da França.

Ao todo, 32 seleções participaram da Copa do Mundo de 1998, a qual contou com 64 jogos. As partidas foram disputadas em 10 estádios franceses, sendo que uns foram construídos do zero enquanto outros acabaram sendo remodelados para a competição. Independentemente disso, o Mundial foi um sucesso – e tudo começou antes mesmo do apito de início da primeira partida.

Pela primeira vez na história, mais seleções poderiam participar da Copa do Mundo. Isso, obviamente, acabou mudando um pouco as Eliminatórias. Como já era reivindicado há muito tempo, os países asiáticos e africanos, que antes contavam com três e dois representantes (respectivamente), tiveram esse número aumentado.

Com mais seleções participando da Copa do Mundo de 1998, era de se esperar que nenhuma das grandes ficasse de fora, não é mesmo? Pois é, basicamente foi isso o que de fato aconteceu. A exceção veio, justamente, da Europa: onde Portugal, que anos atrás havia montado um grande elenco, não conquistou vaga.
Grupo B: Áustria - Classificação: 23 posição.

Das 32 seleções que iriam participar da Copa do Mundo de 1998, duas, obviamente, já estavam definidas. Estamos falando do Brasil, que havia sido campeão na edição anterior e que, portanto, já estava classificado; e também da França, a qual tem vaga garantida por ser o país sede do evento. 

Com isso, ficaram definidos os seguintes classificados para a Copa do Mundo de 1998: 

  • África: África do Sul, Camarões, Marrocos, Nigéria e Tunísia;
  • América Central e do Norte: Estados Unidos, Jamaica e México;
    Grupo B: Camarões - Classificação: 26 posição.
  • América do Sul: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e Paraguai;
  • Ásia: Arábia Saudita, Coréia do Sul, Irã e Japão;
  • Europa: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Croácia, Dinamarca, Escócia, Espanha, França, Holanda, Inglaterra, Itália, Iugoslávia, Noruega e Romênia.

  • Os grupos, jogos e resultados da Copa do Mundo de 1998
    Grupo C: França - Classificação: Campeã.
    O fato de contar com 32 seleções participantes permitiu que a Copa do Mundo de 1998 tivesse uma divisão geográfica mais bem definida em sua etapa inicial. Isso porque, dos oito grupos, sete contavam com duas seleções europeias, uma americana e outra africana ou asiática – o jogo, então, começava mais bem distribuído.

    Grupo C: Dinamarca - Classificação: 8 posição.
    Por fim, foi definido que estes seriam os grupos da Copa do Mundo de 1998: Grupo A: Brasil, Noruega, Marrocos e Escócia; Grupo B: Itália, Chile, Áustria e Camarões; Grupo C: França, Dinamarca, África do Sul e Arábia Saudita; Grupo D: Nigéria, Paraguai, Espanha e Bulgária; Grupo E: Holanda, México, Bélgica e Coreia do Sul; Grupo F: Alemanha, Iugoslávia, Irã e Estados Unidos; Grupo G: Romênia, Inglaterra, Colômbia e Tunísia; Grupo H: Argentina, Croácia, Jamaica e Japão.
    Grupo C: África do sul - Classificação: 24 posição.

    Grupo C: Arábia Saudita - Classificação: 28 posição.
    Os resultados da Copa do Mundo de 1998 foram os seguintes:

    Grupo A
    Brasil 2 x 1 Escócia
    Marrocos 2 x 2 Noruega
    Escócia 1 x 1 Noruega
    Brasil 3 x 0 Marrocos
    Escócia 0 x 3 Marrocos
    Brasil 1 x 2 Noruega

    Grupo D: Nigéria - Classificação: 12 posição.
    Grupo B
    Camarões 1 x 1 Áustria
    Itália 2 x 2 Chile
    Chile 1 x 1 Áustria
    Itália 3 x 0 Camarões
    Itália 2 x 1 Áustria
    Chile 1 x 1 Camarões

    Grupo D: Paraguai - Classificação: 14 posição.
    Grupo C
    Arábia Saudita 0 x 1 Dinamarca
    França 3 x 0 África do Sul
    França 4 x 0 Arábia Saudita
    África do Sul 1 x 1 Dinamarca
    França 2 x 1 Dinamarca
    África do Sul 2 x 2 Arábia Saudita

    Grupo D: Espanha - Classificação: 17 posição.
    Grupo D
    Paraguai 0 x 0 Bulgária
    Espanha 2 x 3 Nigéria
    Nigéria 1 x 0 Bulgária
    Espanha 0 x 0 Paraguai
    Espanha 6 x 1 Bulgária
    Nigéria 1 x 3 Paraguai

    Grupo D: Bulgária - Classificação: 29 posição.
    Grupo E
    Holanda 0 x 0 Bélgica
    Coréia do Sul 1 x 3 México
    Holanda 5 x 0 Coréia do Sul
    Bélgica 2 x 2 México
    Bélgica 1 x 1 Coréia do Sul
    Holanda 2 x 2 México

    Grupo E: Países Baixos - Classificação: 4 posição.
    Grupo F
    Iugoslávia 1 x 0 Irã
    Alemanha 2 x 0 Estados Unidos
    Alemanha 2 x 2 Iugoslávia
    Estados Unidos 1 x 2 Irã
    Alemanha 2 x 0 Irã
    Estados Unidos 0 x 1 Iugoslávia

    Grupo E: México - Classificação: 13 posição.
    Grupo G
    Romênia 1 x 0 Colômbia
    Inglaterra 2 x 0 Tunísia
    Colômbia 1 x 0 Tunísia
    Romênia 2 x 1 Inglaterra
    Romênia 1 x 1 Tunísia
    Colômbia 0 x 2 Inglaterra

    Grupo E: Bélgica - Classificação: 19 posição.
    Grupo H
    Jamaica 1 x 3 Croácia
    Argentina 1 x 0 Japão
    Japão 0 x 1 Croácia
    Argentina 5 x 0 Jamaica
    Japão 1 x 2 Jamaica
    Argentina 1 x 0 Croácia

    Grupo E: Coréia do Sul - Classificação: 30 posição.
    Oitavas de Final
    Holanda 2 x 1 Iugoslávia
    Argentina 2 x 2 Inglaterra (4 x 3 pênaltis)
    Brasil 4 x 1 Chile
    Nigéria 1 x 4 Dinamarca
    Alemanha 2 x 1 México
    Romênia 0 x 1 Croácia
    Itália 1 x 0 Noruega
    França 1 x 0 Paraguai

    Grupo F: Alemanha - Classificação: 7 posição.
    Quartas de Final
    Holanda 2 x 1 Argentina
    Brasil 3 x 2 Dinamarca
    Alemanha 0 x 3 Croácia
    Itália 0 x 0 França (3 x 4 pênaltis)

    Semifinais
    Holanda 1 x 1 Brasil (2 x 4 pênaltis)
    Croácia 1 x 2 França
    Terceiro Lugar
    Holanda 1 x 2 Croácia

    Final
    Brasil 0 x 3 França

    O Brasil na Copa do Mundo de 1998
    Grupo F: Iugoslávia - Classificação: 10 posição.

    A passagem do Brasil pela Copa do Mundo de 1998 é marcada por um clima não muito amistoso nos vestiários e, também, pela decepção total na final da competição. Campeã em 1994, a Seleção Brasileira vinha com status de favorita para o Mundial na França, mas acabou sofrendo com a falta de preparação.

    Grupo F: Estados Unidos - Classificação: 32 posição.
    Os bons resultados do Brasil naquela Copa do Mundo, até a final, se deve muito à qualidade do elenco. Mesmo sem Romário, a seleção treinada por Zagallo contava com grandes craques. Tinha Dida (do Cruzeiro) e Taffarel (do Atlético Mineiro) no gol. Na defesa, contava com Aldair (da Roma) e Júnior Baiano (do Flamengo). nas laterais, tinha Cafu (também da Roma) e Roberto Carlos (na época, recém chegado ao Real Madrid).

    Grupo F: Irã - Classificação: 20 posição.
    Do meio para frente, o Brasil era excelente. Contava com César Sampaio (ex-Palmeiras), Dunga (na época no Stuttgart), Rivaldo (que recém havia chegado ao Barcelona) e Leonardo (do Milan) no meio de campo. No ataque, nada mais nada menos do que Ronaldo ( da Inter de Milão) e Bebeto (do Botafogo).
    O fato é que nem um elenco estrelado foi capaz de bater uma toda poderosa França na final. O resultado? 3 a 0 para os franceses, fora o baile, com exibição inesquecível de Zidane, que se consagrou como um dos maiores jogadores de todos os tempos.

    Grupo G: Romênia - Classificação: 12 posição.
    O CAMPEÃO
    Um time sólido, o apoio local e a genialidade de Zinedine Zidane tornaram a França campeã mundial pela primeira vez em 1998. A campanha teve altos e baixos: uma primeira fase impecável, com três vitórias em três jogos, sofrimentos no mata-mata até a final, com vitória na prorrogação sobre o Paraguai e nos pênaltis contra a Itália, e a grande atuação na decisão, com vitória de 3 a 0 sobre o Brasil. Zidane fez dois gols.

    Grupo G: Inglaterra - Classificação: 9 posição.
    O ARTILHEIRO
    Davor Suker personificou a ótima Copa que a Croácia fez em 1998. O atacante anotou seis gols e carregou sua equipe para as semifinais do Mundial. Deixou sua marca nos jogos mais decisivos. Foram quatro nas quatro últimas partidas: contra a Romênia, nas oitavas de final (vitória por 1 a 0), diante da Alemanha, nas quartas (triunfo de 3 a 0), frente à França, nas semis (derrota de 2 a 1), e na disputa do terceiro lugar, contra a Holanda (vitória de 2 a 1). Voltou a jogar uma Copa em 2002, mas sem o mesmo sucesso. Disputou apenas uma partida e não fez gols.

    Grupo G: Colômbia - Classificação: 21 posição.
    O CRAQUE
    Apesar dos acontecimentos da final, com o triunfo máximo de Zidane e a maior derrota de Ronaldo, o atacante brasileiro foi eleito o craque da Copa do Mundo. Ele teve trajetória mais sólida no torneio. Fez quatro gols, três deles nas etapas eliminatórias: dois na goleada de 4 a 1 sobre o Chile nas oitavas de final e outro no empate por 1 a 1 com a Holanda nas semifinais, com posterior vitória nos pênaltis. Na decisão, porém, teve um mal-estar antes do jogo, quase não foi a campo e acabou tendo atuação apática.

    Grupo G: Tunísia - Classificação: 26 posição.
    A DECEPÇÃO
    Campeã europeia dois anos antes, a Alemanha até que começou bem a Copa, classificando-se em primeiro no Grupo F e superando o México nas oitavas de final. 
    Nas quartas, porém, foi vítima de uma das maiores surpresas do torneio. Levou de 3 a 0 da Croácia e perdeu a chance de lutar pelo tetracampeonato mundial.

    Grupo H: Argentina - Classificação: 6 posição.
    PARA A HISTÓRIA
    Os gritos motivacionais de Zagallo antes das cobranças de pênaltis contra a Holanda, nas semifinais, marcaram um momento extremamente 
    emotivo daquela Copa. E funcionaram. Com Taffarel novamente brilhando, a exemplo do que fizera na final quatro anos antes, o Brasil foi à decisão.

    Grupo H: Japão - Classificação: 31 posição.
    A DECISÃO
    A final da Copa do Mundo de 1998 começou antes de a bola rolar. Ronaldo passou mal no hotel. O que efetivamente aconteceu com ele ainda é um mistério - teria sido um princípio de convulsão. O maior craque do Brasil correu sério risco de não jogar a decisão. Edmundo estava pronto para atuar. Mas Ronaldo se recuperou - pelo menos o suficiente para ir a campo. A atuação, porém, foi apática. E a França, muito superior, ganhou por 3 a 0, com dois gols de Zidane e um de Petit.

    Artilheiros e curiosidades da Copa do Mundo de 1998
    Grupo H: Croácia - Classificação: 3 posição.
    A Copa do Mundo de 1998 teve como artilheiro o croata Suker, que marcou seis gols. Em seguida, aparece o argentino Batistuta e o italiano Vieri, empatados com cinco gols cada. 
    Ronaldo Fenômeno foi o brasileiro que mais marcou naquela competição: quatro bolas na rede, ao todo.

    Naquele Mundial, Dunga e Taffarel se tornaram os recordistas do Brasil em jogos de Copa do Mundo. Foram 18 partidas para cada, ao todo. O brasileiro Carlos Alberto Parreira, por sua vez, se tornou o primeiro técnico a ser demitido no meio do Mundial, caindo após as duas primeiras derrotas da Arábia Saudita na competição.

    Grupo H: Jamaica - Classificação: 22 posição.
    A campeã França terminou a Copa do Mundo com a melhor comparação ataque x defesa: 15 gols feitos e somente 2 sofridas. Além disso, foi protagonista em outra situação: o primeiro “gol de ouro” da história das Copas, marcado pelo zagueiro Laurent Blanc na partida contra o Paraguai.

    O Álbum Virtual da Copa do Mundo 1998 está disponível em: 22_10_01 Álbum FIFA Word CUP France 1998.

    segunda-feira, 12 de setembro de 2022

    Códigos para Álbum de Figurinhas Virtual da Copa do Mundo 2022 Grátis

    Produzido pela Panini desde a Copa do Mundo de 1970, o álbum de figurinhas já pode ser encontrado nas bancas de todo o Brasil. Sucesso entre os fãs de futebol há mais de 50 anos, os álbuns de figurinhas da Copa do Mundo viraram tradição nos anos em que a competição é realizada.
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    O álbum tem 678 cromos distribuídos por 70 páginas, sendo 50 figurinhas especiais. Além disso, a versão de 2022 traz 80 cromos extras, nas cores base, bronze, prata e ouro, distribuídos aleatoriamente nos envelopes, além de uma seção especial de homenagem aos grandes campeões do Mundial no livro ilustrado e também oito figurinha Coca-Cola.
    A Panini tabelou que cada envelope, com cinco figurinhas cada, custa R$ 4, ou R$ 0,80 por cromo. A Panini disponibiliza o álbum em duas versões: álbum com capa dura (normal, prata ou dourada), custando R$ 44,90, e álbum na versão brochura pelo preço de R$ 12.
    Além disso, no site da empresa, é possível adquirir um box com o álbum de capa dura e 100 envelopes de figurinhas por R$ 449,90, além de um kit com o álbum na versão cartão e 40 envelopes por R$ 172, ou apenas com 80 pacotinhos por R$ 320.
    Como acontece em todas as edições, o álbum foi lançado alguns meses antes da convocação para a Copa do Mundo, e, por isso, a Panini precisa "prever" os jogadores convocados.

    Veja abaixo os jogadores da seleção brasileira presentes no álbum da Copa do Mundo do Qatar.
    Goleiros: Alisson e Ederson
    Laterais: Alex Sandro e Danilo
    Zagueiros: Marquinhos, Éder Militão e Thiago Silva
    Meio-campistas: Casemiro, Philippe Coutinho, Fabinho, Fred e Lucas Paquetá
    Atacantes: Antony, Gabriel Jesus, Neymar, Raphinha, Richarlison e Vinícius Júnior
    Com todas as 32 seleções presentes no álbum, cada uma possui 20 figurinhas em suas páginas, sendo 18 jogadores, 1 foto da equipe, e o brasão da seleção.
    Novidade da Panini para a atual edição, o álbum da Copa de 2022 conta com "Figurinhas extras", que são uma das mais procuradas por colecionadores.

    Divididas em quatro níveis de raridade (Bordô, Bronze, Prata e Ouro), há figurinhas extras de 20 jogadores, totalizando 80 figurinhas. Confira os 20 nomes que ganharam figurinhas extras.

    Lendas (Legends): Almoez Ali (Qatar); Christian Eriksen (Dinamarca); Cristiano Ronaldo (Portugal); Guillermo Ochoa (México); Heung Min Son (Coréia do Sul); Kevin de Bruyne (Bélgica); Kilian Mbappé (França); Lionel Messi (Argentina); Luís Suarez (Uruguai); Luka Modric (Croácia); Neymar Jr (Brasil); Rafael Varane (França); Robert Lewandowski (Polônia) e Sadio Mané (Senegal).

    Novatos (Rookies): Alphonso Davies (Canadá); Dusan Vlahovic (Sérvia); Gavi (Espanha); Giovanni Reyna (EUA); Jude Bellingham (Inglaterra) e Ryan Gravenberch (Holanda).

    De acordo com essa página da Panini, a média de Figurinhas Extras por pacotinho é a seguinte: 1 Figurinha Extra BORDÔ a cada 190 pacotinhos; 1 Figurinha Extra BRONZE a cada 317 pacotinhos; 1 Figurinha Extra PRATA a cada 950 pacotinhos e 1 Figurinha Extra OURO a cada 1.900 pacotinhos.

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    Como nas duas copas anteriores, a Panini lançou seu álbum de figurinhas tradicional em papel e também a versão online do álbum virtual da Copa 2022. Existem diversas maneiras de conseguir códigos para o álbum de figurinhas virtual da Copa do Mundo 2022 grátis e aqui está disponibilizado os códigos para os leitores.
    O colecionador pode acessar o álbum através do endereço paninistickeralbum.fifa.com ou baixando gratuitamente no celular, ou tablet.
    Logo que acessar o aplicativo já é disponibilizado 1 pacotinho de figurinhas virtual. Ao fazer o cadastro e preencher as informações o colecionador já ganha mais 3 pacotinhos.
    Depois disso diariamente você ganha 1 pacotinho de figurinha. 

    Existem outras maneiras de conseguir pacotinhos extras scaneando a capa do álbum de figurinhas ou produtos da Coca-Cola e ainda informando códigos que vem nos cromos em papel.
    Porém, caso queira completar o álbum virtual de figurinhas da Copa do Mundo 2022 vamos divulgar alguns códigos promocionais e assim conseguir mais pacotes de figurinhas extras e de graça.
    A busca por códigos para o álbum de figurinhas Virtual da Copa do Mundo 2022 já começou, e aqui você vai encontrar diversos cupons promocionais para conseguir mais pacotes de figurinhas extras para completar o seu álbum online da Copa. Aproveite os códigos para o álbum de figurinhas virtual da Copa do Mundo 2022.
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    Uma dica para conseguir mais figurinhas é fazendo trocas com outros colecionadores do álbum virtual da Copa do Mundo 2022.

    Você pode criar um grupo com até dez amigos para enviar as figurinhas repetidas e receber figurinhas para completar o seu álbum.
    Colecionar figurinhas virtuais da Copa do Mundo de 2022 é algum bastante divertido e uma maneira de não ficar de fora deste grande evento esportivo.
    Hoje em dia, para colecionar os cromos do álbum tradicional de papel exige um investimento alto, no entanto, através do álbum virtual online é uma maneira grátis para entrar no clima da Copa do Mundo sem investir dinheiro.

    Embora alguns mais empolgados já tenham conseguido todas as 670 figurinhas regulares, ainda lhes restam 8 figurinhas especiais para, de fato, completar a coleção.
    E não, não estamos falando das Figurinhas Extras, que tem movimentado o mercado de colecionadores, onde chegam a ser anunciadas por inacreditáveis R$ 9.000. Essas figurinhas não fazem parte da coleção e, como o nome já diz, são extras.
    As figurinhas a qual nos referimos são as da Coca-Cola. Ao todo, são oito figurinhas especiais de oito jogadores diferentes. Mas elas não virão nos pacotinhos, o que explica ninguém tê-las ainda.
    Elas virão junto com produtos Coca-Cola, provavelmente no rótulos das garrafas, mas o anúncio oficial ainda não foi feito, embora já tenham sido vazadas algumas imagens de como a promoção irá funcionar.
    Essas figurinhas tem um espaço especial reservado no álbum e, sim, fazem parte da coleção. Tanto é verdade, que elas poderão ser solicitadas diretamente a Panini no período entre 5 de setembro de 2022 até 15 de maio de 2023 conforme descrito no próprio livro ilustrado.
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    para ganhar a figurinha virtual da coca-cola!
    Pelo período em que poderão ser solicitadas, é possível deduzir que tais figurinhas estarão disponíveis nos rótulos a partir de 5 de setembro, mas não há nenhuma confirmação da Coca-Cola ou da Panini referente a isso. Os oitos jogadores presentes nas figurinhas da Coca-Cola da copa de 2022.
    • Emiliano Martinez - Argentina
    • Declan Rice - Inglaterra
    • Serge Gnabry - Alemanha
    • Kevin De Bruyne - Bélgica
    • Luka Modric - Croácia
    • Gavi - Espanha
    • Hirving Lozano - México
    • Heung-min Son - Coreia do Sul
    Faça o download da planilha de controle Álbum da Copa do Mundo 2022: 22_08_01 Controle Álbum da Copa do Mundo 2022.

    O Álbum Virtual da Copa do Mundo 2022 está disponível em: 22_10_01 Álbum FIFA Word CUP Qatar 2022.

    segunda-feira, 5 de setembro de 2022

    Completou o álbum da Copa do Mundo FIFA – França 1998? Duvido!

    Em 1998, quem saiu correndo da banca de jornais para casa com o álbum da Copa do Mundo levou um incômodo susto ao se deparar com essa mensagem na página 49, correspondente à seleção do Irã.  “Atenção: não há cromos nesta página.”

    A seleção iraniana era uma das três daquele álbum com espaço reduzido: página única e figurinhas duplas para os jogadores. No entanto, diferente das páginas referentes a Estados Unidos e Jamaica, a página da equipe asiática estava vazia, apenas com os nomes dos jogadores. Não havia foto do time posado ou emblema. Os espaços das figurinhas nem sequer traziam números.

    Mas por que não havia figurinhas do Irã no álbum da Copa do Mundo de 1998? O que aconteceu?
    Para tentar chegar a respostas, o jornalista do Última Divisão procurou por e-mail os principais envolvidos nessa história: a Panini, responsável por publicar o álbum oficial em todo o mundo, e a Federação de Futebol da República Islâmica do Irã (FFIRI). A Panini do Brasil informou via assessoria de imprensa que não se pronunciará sobre o assunto, enquanto a FFIRI não respondeu nossos contatos.
     “Atenção: não há cromos nesta página.”
    A surpresa desta história toda é que, no fim das contas, as figurinhas existem – porque a Panini deu um jeitinho.
    Quem explica é o pesquisador Greg Lansdowne, referência mundial em álbuns de figurinha de futebol. Autor de livros como Stuck On You: The Rise and Fall…and Rise of Panini Stickers (2015) e Panini Football Stickers: The Official Celebration – A Nostalgic Journey Through the World of Panini (2021), Lansdowne explicou também por e-mail que a editora italiana não conseguiu garantir a licença com os iranianos a tempo de imprimir a coleção.
    “Eventualmente, foi alcançado um acordo pelo qual uma editora do Reino Unido foi autorizada a produzir uma folha de figurinhas do Irã, sob licença da Panini, com este aviso: ‘O uso de fotografias não implica endosso da Associação Iraniana de Futebol ou de jogadores individuais'”, explica o pesquisador no livro de 2021.

    Vale destacar que o livro ilustrado também não contava com figurinhas de três jogadores da Inglaterra: Tony Adams, Les Ferdinand and Robbie Fowler. Mas os colecionadores ingleses não ficaram sem as figurinhas.
    “Seus agentes inicialmente procuraram negociar acordos separados de direitos de imagem para as figurinhas”, explicou Lansdowne no e-mail. “Isso significava que suas figurinhas não estavam disponíveis em pacotes, mas apareciam em folhas gratuitas distribuídas em jornais e para encomenda como uma figurinha ausente na época.”
    Afinal, as figurinhas existem?
    As figurinhas existem e estão à venda na internet. Mas quem procura pelos cromos do Irã para completar o álbum da Copa de 1998 encontra diferentes versões, o que gera uma natural desconfiança. Os mesmos jogadores aparecem em diferentes poses e diferentes uniformes.
    É golpe? A resposta é: provavelmente não.
    Assim como aconteceu na Inglaterra, outros países também conseguiram acordos locais para imprimir e distribuir versões das figurinhas do Irã. Foi o que aconteceu na Itália, onde uma folha com os cromos circulou com a revista Guerin Sportivo.
    Na versão italiana, as figurinhas tinham diferentes imagens dos jogadores e o distintivo impresso em fundo prateado, assim como os demais distintivos. Na Inglaterra, para efeito de comparação, o escudo iraniano vinha sobre fundo branco.
    Por isso, colecionadores ingleses e italianos conseguiram mais figurinhas que os demais países. Mas com uma versão exclusiva para os próprios mercados.
    Ou seja: se você comprar as figurinhas do Irã de 1998 na internet, tem boas chances de comprar produtos pelo menos idênticos aos que circularam em algum mercado. O risco é que alguém tenha usado imagens originais para falsificar as figurinhas.
    Outras peculiaridades
    Quem folheia o álbum da Copa de 1998 já deve ter reparado que as figurinhas de algumas seleções foram apenas algumas montagens de qualidade bem duvidosa.
    São os casos de Marrocos, Chile e Nigéria. Nos três casos, os jogadores aparecem sobre fundos genéricos, com uniformes que se identificam com as respectivas seleções apenas pelos uniformes. Não há figurinhas de distintivos (substituídos por bandeiras) e times posados.
    O caso é semelhante ao da Inglaterra: as equipes deram permissão à Panini para aparecerem no álbum, mas sem licença para uso de nenhuma marca ligada à seleção. Assim, ainda de acordo com Lansdowne no livro Panini Football Stickers: The Official Celebration – A Nostalgic Journey Through the World of Panini, “foram retratados casacos de agasalhos sem logotipos, enquanto não havia time posado e a figurinha brilhante era da bandeira nacional em vez da associação nacional de futebol”.

    segunda-feira, 29 de agosto de 2022

    .:: Championnat du Monde de Football – México 1970 ::.


     A Copa do Mundo de 1970 foi a 9ª edição da Copa do Mundo FIFA, que ocorreu de 31 de maio até 21 de junho. A competição, conquistada pelo Brasil, foi sediada no México, tendo partidas realizadas nas cidades de Guadalajara, León, Cidade do México, Puebla e Toluca. Dezesseis seleções nacionais foram qualificadas para participar desta edição do campeonato, sendo nove delas europeias (União Soviética, Bélgica, Itália, Suécia, Inglaterra, Romênia, Tchecoslováquia, Alemanha Ocidental e Bulgária), cinco americanas (México, El Salvador, Uruguai, Brasil e Peru), uma asiática (Israel) e uma africana (Marrocos).

    Primeira fase
    A Copa de 1970 foi, como de costume, precedida por disputas sobre sua organização. Esta Copa foi a primeira a ser televisionada em cores. Porém, para que as transmissões se encaixassem melhor nas programações da televisão européia, algumas partidas começaram ao meio-dia. Esta foi uma decisão impopular entre muitos jogadores e treinadores por causa do intenso calor no México neste período do dia.
    O formato da competição permaneceu o mesmo da Copa anterior: dezesseis equipes classificadas, divididas em quatro grupos com quatro que se enfrentariam em turno único. Os dois primeiros colocados classificar-se-iam às quartas-de-final. Porém, pela primeira vez nas Copas, o critério de desempate em no caso de igualdade de pontos na fase de grupos era o saldo de gols (e não mais jogos-desempate e goal average) e se dois ou mais times tivessem o mesmo saldo de gols, o desempate se daria por sorteio. Se uma partida das quartas ou das semifinais resultasse num empate após a prorrogação também haveria sorteio para definir a equipe classificada.
    Pela primeira vez, substituições foram permitidas em Copas do Mundo. Cada time poderia fazer duas alterações durante o jogo. A União Soviética foi o primeiro time a se utilizar do expediente contra o México na partida de abertura. Viktor Serebryanikov foi o primeiro jogador a ser substituído, pois Anatoly Puzach entrou em seu lugar após os 45 minutos iniciais.

    Esta Copa também foi a primeira a apresentar o uso dos cartões amarelo e vermelho para advertências e expulsões respectivamente (note que as advertências e expulsões já existiam antes de 1970). Cinco cartões amarelos foram mostrados na partida de abertura entre México e URSS, enquanto nenhum cartão vermelho foi mostrado em todo o torneio.
    A controvérsia cercou a Copa antes mesmo que uma bola fosse chutada. Bobby Moore, capitão da seleção inglesa foi acusado de roubo a uma joalheria, e subsequentemente preso, na Colômbia, onde o time fazia um amistoso pré-Copa. Ele foi solto temporariamente para poder jogar a Copa, e depois as acusações foram discretamente retiradas.
    No Grupo 1, os donos da casa não decepcionaram sua torcida e se classificaram junto com a União Soviética, ainda que houvesse algumas controvérsias nas vitórias mexicanas de 1–0 sobre a Bélgica e de 4–0 sobre El Salvador.
    O Grupo 2 apresentou exatos seis gols em seis jogos com Itália, atual campeã européia, e Uruguai, atual campeão sul-americano, prevalecendo sobre Suécia e a surpreendente seleção de Israel após uma série de partidas pouco empolgantes. Desse grupo porém acabaria saindo dois dos quatro semi-finalistas.
    Os primeiros grandes momentos desta memorável Copa do Mundo ocorreram no Grupo 3, no qual o bicampeão Brasil e a defensora do título, Inglaterra se somaram as fortes equipes europeias da Tchecoslováquia e Romênia. Na revanche da final da Copa de 1962, os brasileiros começaram perdendo para os tchecoslovacos, mas conseguiram reagir e acabaram por vencer a partida por 4 gols a 1. Pelé marcou um dos gols, mas o lance dele que ficaria marcado para sempre nesta partida foi a tentativa efetuada do meio de campo que quase bateu o goleiro Ivo Viktor, a bola passou rente a trave. O choque de campeões entre a seleção canarinho e o English Team atendeu às expectativas. O lance mais célebre desta partida foi a forte cabeçada para o chão de Pelé que não atingiu o gol por conta de uma impressionante defesa de Gordon Banks, que conseguiu colocar sua mão por baixo da bola e mandá-la por cima do travessão. No fim, foi um gol de Jairzinho que sacramentou a vitória dos brasileiros pela contagem mínima. Na última rodada, a Romênia impôs dificuldades ao Brasil, mas o time de Zagallo acabou vencendo por 3–2. A Inglaterra também passou à segunda fase, batendo romenos e tchecoslovacos pela contagem mínima.
    No Grupo 4, o Peru com seu estilo ofensivo conseguiu uma importante vitória contra a Bulgária por 3–2, após estar perdendo de 2–0 no intervalo. Marrocos começou bem sua primeira partida contra a Alemanha Ocidental, saindo na frente. Mas os alemães conseguiram a virada por 2–1. Os alemães também começaram atrás contra os búlgaros, mas um hat-trick de Gerd Muller ajudou na virada, que acabou em 5–2. Muller marcou mais um hat-trick na última rodada com placar de 3–1 dos alemães contra os peruanos. No fim, o Peru acabou avançando junto com a Alemanha Ocidental, pois havia vencido Marrocos por 3–0, com três gols em 11 minutos.

    Segunda fase
    Nas quartas-de-final uma transformada Itália bateu o México por 4–1, de virada. Os donos da casa saíram na frente com um gol de José Gonzales, mas Gustavo Pena marcaria um gol contra empatando a partida antes do intervalo. A Itália dominou o segundo tempo. Dois gols de Luigi Riva e um de Gianni Rivera trouxeram o jogo ao seu placar final. Em Guadalajara, o caminho do Peru acabaria com a derrota de 4–2 para o Brasil após uma partida que demonstrou dois times ofensivos.
    A partida entre Uruguai e União Soviética permaneceu sem gols até cinco minutos antes do fim da prorrogação, quando Victor Espárrago conseguiu arrancar um gol e classificando os sul-americanos. A última quarta-de-final foi uma revanche da final da Copa anterior entre Inglaterra e Alemanha Ocidental, produziu uma das grandes partidas da história da Copa do Mundo. A Inglaterra sofreu um duro golpe antes do jogo, quando Gordon Banks sofreu severas dores de estômago. Seu reserva Peter Bonetti assumiu a posição, e no começo do segundo tempo os ingleses lideravam por 2–0 e o jogo aparentava já estar decidido. Porém, a Alemanha marcou com Franz Beckenbauer no minuto 68. Em pânico, o técnico inglês Alf Ramsey decidiu substituir Bobby Charlton. Sem Charlton, a Inglaterra não conseguia mais se firmar na partida e não conseguia conter os incessantes ataques alemães. A oito minutos do fim, Uwe Seeler cabeceou para marcar o gol de empate. A Alemanha Ocidental agora era a dona do jogo e, na prorrogação, com um erro de Bonetti, Gerd Muller marcou o gol da vitória, impossibilitando a defesa do título por parte dos ingleses.

    As semifinais apresentaram quatro times que já haviam vencido a Copa no passado: Brasil vs. Uruguai, numa revanche da partida final da Copa de 1950, e Itália vs. Alemanha Ocidental. No jogo entre os sul-americanos, o Brasil conseguiu bater o Uruguai por 3–1 de virada. Esta partida apresentou mais um brilhante lance de Pelé: com a posse de bola dentro da área, ele conseguiu ficar frente a frente com Ladislao Mazurkiewicz e, sem tocar a bola, ela passou à esquerda do goleiro, Pelé correu para o lado direito, pegando a bola com o gol vazio a sua frente. O zagueiro Ancheta não conseguiu tirar a bola, mas Pelé não conseguiu marcar por muito pouco. A semifinal composta pelos europeus é tida por muitos como o melhor jogo da história das Copas do Mundo. A Itália saiu na frente aos 8 minutos com um gol de Roberto Boninsegna após uma bela jogada de "um-dois" com Luigi Riva. A Alemanha Ocidental pressionou em busca do empate pelo resto do jogo, até o final quando Karl-Heinz Schnellinger, que jogava na equipe italiana do AC Milan, marcou o gol de empate nos acréscimos. Na prorrogação, Gerd Muller virou a partida para os alemães no minuto 94. E Tarcisio Burgnich empatou novamente. No minuto 104, Riva marcou o terceiro gol italiano sob a meta de Sepp Maier, mas Muller uma vez mais marcaria, seis minutos depois. A direção de TV ainda estava mostrando a repetição desse gol quando o meio-campista italiano Gianni Rivera, desmarcado perto da marca do pênalti, voleou um belo cruzamento de Boninsegna para o gol da vitória no minuto 111. Franz Beckenbauer jogou parte da partida com uma clavícula quebrada após tentar simular uma falta na prorrogação. Como Helmut Schön, técnico da Alemanha Ocidental, já havia feito as duas substituições permitidas, Beckenbauer ficou com o braço numa tipóia. A partida é tida como o "Jogo do Século", também conhecido como a Partita del Secolo na Itália e Jahrhundertspiel na Alemanha. Um monumento no Estádio Azteca na Cidade do México homenageia o jogo. A Alemanha Ocidental conseguiu o terceiro lugar ao bater o Uruguai por 1–0.

    Final

    Na final, o Brasil saiu na frente, com Pelé cabeceando um cruzamento de Rivellino no minuto 18. Roberto Boninsegna empatou para os italianos após falha da defesa brasileira. Gérson bateu um forte chute para o segundo gol, e ajudou na marcação do terceiro, com um lançamento de falta para Pelé que cabeceou para Jairzinho. Pelé finalizou sua grande performance saindo da marcação da defesa italiana e assistindo Carlos Alberto Torres no flanco direito para o gol derradeiro. O gol de Carlos Alberto, após uma série de passes da seleção brasileira da esquerda para o centro, é considerado pela BBC o gol mais bonito de todos os tempos. Dos onze jogadores do time brasileiro, dez tocaram na bola antes do gol.
    A vitória consagrou o Brasil como a primeira equipe a conquistar três títulos na história das Copas.

    Com sua terceira vitória após 1958 e 1962, o Brasil pôde reter a posse da Taça Jules Rimet permanentemente (ironicamente, ela seria roubada em 1983 enquanto estava em exposição no Rio de Janeiro e nunca foi recuperada). O técnico brasileiro Mário Jorge Lobo Zagallo foi o primeiro futebolista a se tornar campeão mundial como jogador (1958 e 1962) e como técnico, e Pelé encerrou sua carreira nas Copas do Mundo como o primeiro (e até agora único) vencedor por três vezes.
    Jairzinho marcou pelo menos um gol em cada um dos seis jogos do Brasil (no primeiro jogo, contra a Tchecoslováquia, ele marcou dois), um feito que até agora não foi repetido. Porém, o artilheiro do torneio foi Gerd Müller, da Alemanha Ocidental, com dez gols. Müller conseguiu marcar hat-tricks em dois jogos consecutivos, contra a Bulgária e contra o Peru na fase de grupos.

    Brasil na Copa do Mundo FIFA de 1970
    A Seleção Brasileira de Futebol participou pela nona vez da Copa do Mundo FIFA. A então bicampeã mundial se classificara em primeiro lugar em seu grupo nas eliminatórias para a Copa do Mundo. Foi sorteado no grupo 3, onde enfrentou a Inglaterra, a Romênia e a Tchecoslováquia, classificando-se em primeiro lugar. Nas quartas-de-final, venceu o Peru, bateu o Uruguai nas semifinais e conquistou o título vencendo a Itália na final.

    A equipe brasileira desta copa contava com jogadores de grande prestígio nacional e internacional, como Pelé, Tostão, Rivellino, Gérson, Jairzinho, entre outros, sendo eleita pela revista World Soccer a melhor equipe de futebol de todos os tempos.
    Na fase de grupos, o Brasil foi uma das duas equipes — a outra sendo a Alemanha Ocidental — a vencer todas as partidas. Na primeira partida, contra a seleção tchecoslovaca, a seleção brasileira virou o jogo, que teve o placar aberto por Ladislav Petráš, com gols de Rivellino, Pelé e Jairzinho (2). Este jogo ficou marcado por um lance que ficaria conhecido como "o gol que Pelé não fez", quando este chuta a bola em direção ao gol no meio de campo. A Inglaterra foi a segunda adversária do Brasil, vencida pelo placar mínimo, com gol de Jairzinho, partida essa marcada por uma defesa considerada por muitos comentaristas, historiadores e futebolistas como antológica do goleiro inglês Gordon Banks em cabeçada de Pelé. O terceiro jogo foi contra a Romênia, vencido pelo Brasil por 3 a 2, com dois gols de Pelé e um de Jairzinho.

    Nas quartas-de-final, venceu o Peru, então treinado pelo campeão mundial Didi, por 4 a 2, com gols de Jairzinho, Rivellino e Tostão (2). Contra o Uruguai, nas semifinais, o Brasil venceu de virada pelo placar de 3 a 1, com gols de Clodoaldo, Jairzinho e Rivellino, em uma partida marcada em outro lance famoso de Pelé, no qual ele aplica um drible de corpo no goleiro uruguaio e chuta a bola para fora. A final da Copa foi disputada pelas seleções brasileira e italiana, no Estádio Azteca. A partida foi vencida pelo Brasil, pelo placar de 4 a 1, com gols de Pelé, Gerson, Jairzinho e Carlos Alberto Torres, sagrando-se como a primeira tricampeã mundial de futebol. Por este feito, o país ganhou a posse definitiva da taça Jules Rimet, como estipulado pelas regras da FIFA, Zagallo tornou-se a primeira pessoa campeã de Copa tanto como jogador como quanto técnico e Pelé tornou-se o primeiro e único jogador a vencer três edições de Copa do Mundo.

    O Álbum Virtual da Copa do Mundo do México de 1970 está disponível em: 22_10_09 Álbum Copa do Mundo Futebol México 1970.