quarta-feira, 10 de maio de 2017

Existe vida fora do Facebook?

Neste ultimo domingo fiquei conectado mais ou menos 12 horas no Facebook.
Sério, fiquei vendo imagens, curtindo paginas, comentando status de amigos e conversando com outros, além de ficar de 5 em 5 minutos atualizando a pagina.
Fique muito preocupado, se eu tivesse usado esse tempo para algo mais útil, como por exemplo, lido um livro, pedalado até Bueno, corrido no Parque Infantil, sair para conversar com as pessoa, teria sido melhor.
Então tomei um desafio de não mais mexer no Facebook, uma vez que entro na internet só entro no Facebook.
Acho melhor assim prefiro ter contato com e-mail, carta, msn, blog ou coisa assim.
Bom eu desativei a minha conta, as pessoas que querem o meu contato mesmo me liguem, mesmo porque eu chamava um monte de gente pra conversar somente uma ou duas respondia, então a maioria não vai sentir falta.
Eu não exponho muito a minha vida, mesmo por que ela não tem muita coisa de interessante para se expôr,  então não sentiram muito a minha falta e os que sentirem, me ligaram.
Bem, por enquanto estou a dois dias sem Facebook e até então esta razoável.
Bom é só isso..
Partiu...

terça-feira, 9 de maio de 2017

Liçoes de homem que seu pai não te ensinou

Estas lições que vão te dar um “choque de realidade” e que são capazes de realmente mudar a sua vida, se você assim desejar. Esclareço que não tenho a intenção de ensinar a ninguém como viver a própria vida. A única intenção é compartilhar lições importantes sobre compreensão de si e da vida, e espero que isso venha servir como inspiração para você.
• Dinheiro - O dinheiro com certeza facilita a vida mais não é o objetivo do jogo!
• Problemas - Salte sobre seus problemas e tente afasta-los de você!
• Oportunidades - Sempre é bom aproveitar ao máximo as oportunidades que aparece.
• Cresça - Viva e e seja forte!
• Amor - As princesas sempre estão esperando por um príncipe, mais na maioria das vezes elas se contentam com o primeiro que salva ela do castelo!
• Amigos - Sempre tenha um por perto para te ajudar a passar pelas fases difíceis!
• Game Over - O fim do jogo é igual para todo mundo então curta o jogo e relaxe divirta-se muito durante o gameplay!
• Vida - Aprenda a ter consciência daquilo que é importante em sua vida e o que não é. Não desperdice seu precioso tempo e energia em coisas que não irão te levar a lugar nenhum. 
• Força - Não projete sua força ou fraqueza nos outros. Observe suas características que admira e também as que você menospreza.
• Vitória - Você nem sempre irá conseguir aquilo que quer, mas se tentar, algumas vezes você encontra.
• Honra - Um Homem honrado não tem um comportamento infantil, se você tem problema com alguém, fale. 
• Sofrimento - Sorria, mesmo quando tudo for tristeza. Encare diretamente seu sofrimento, sem medo.
• Amizade - Valorize seus amigos da mesma forma que eles te valorizam, lute por aqueles que lutarem por ti, reconheça-os e defenda-os quando necessário.
• Origem - Orgulhe-se de quem você é e de onde veio, você é e sempre será insubstituível.
• Sucesso - Jamais compare sua vida ou seu nível de sucesso com outras pessoas, compare sua vida e sucesso apenas com seu passado, tudo aquilo que já fez e deixou de fazer para chegar onde está hoje.
• Honestidade - Mostre quem você realmente é sendo honesto com si e com aqueles que te cercam, não tenha medo de dizer aquilo que DEVE ser dito.
• Propósito - Descubra seu propósito de vida e continue nele.
• Propósito - Não busque aprovação. Quando as pessoas não gostam de você ou de algo que você fez, isso é problema dele(a)".


quarta-feira, 3 de maio de 2017

Revoltas da República Velha

Durante a República Velha 1889 a 1930, aconteceram revoltas, na sua grande maioria, provocadas por questões políticas, religiosas, misérias, disputas de terras ou pelo poder.

As principais revoltas ocorridas nesse período foram:
1 - Revolta da Armada/Federalista: A chamada Revolta da Armada foi um movimento de rebelião promovido por unidades da Marinha do Brasil contra o governo do marechal Floriano Peixoto, supostamente apoiada pela oposição monarquista à recente instalação da República

2 - Revolta de Canudos: A chamada Guerra de Canudos, revolução de Canudos ou insurreição de Canudos, foi o confronto entre um movimento popular de fundo sócio-religioso e o Exército da República, que durou de 1896 a 1897, na então comunidade de Canudos, no interior do estado da Bahia, no Brasil. O episódio foi fruto de uma série de fatores como a grave crise econômica e social em que encontrava a região à época, historicamente caracterizada pela presença de latifúndios improdutivos, situação essa agravada pela ocorrência de secas cíclicas, de desemprego crônico; pela crença numa salvação milagrosa que pouparia os humildes habitantes do sertão dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social.

3 - Revolta da Vacina: No inicio do século XX, a cidade do Rio de Janeiro, como capital da República, apesar de possuir belos palacetes e casarões, tinha graves problemas urbanos: rede insuficiente de água e esgoto, coleta de resíduos precária e cortiços  super povoados. Alastravam-se, sobretudo, grandes epidemias de febre amarela, varíola e peste bubônica. Nesse ambiente proliferavam muitas doenças tuberculose, o sarampo, o tifo e a hanseníase. Decidido a sanear e modernizar a cidade, o então presidente da República Rodrigues Alves (1902-1906) deu plenos poderes ao prefeito Pereira Passos e ao médico Dr.Oswaldo Cruz para executarem um grande projeto sanitário. O prefeito pôs em prática uma ampla reforma urbana, que ficou conhecida como bota abaixo, em razão das demolições dos velhos prédios e cortiços, que deram lugar a grandes avenidas, edifícios e jardins. Milhares de pessoas pobres foram desalojadas à força, sendo obrigadas a morar nos morros e na periferia.

4 - Contestado: A Guerra do Contestado foi um conflito armado entre a população cabocla e os representantes do poder estadual e federal brasileiro travado entre outubro de 1912 a agosto de 1916, numa região rica em erva-mate e madeira disputada pelos estados brasileiros do Paraná e de Santa Catarina. Originada nos problemas sociais, decorrentes principalmente da falta de regularização da posse de terras, e da insatisfação da população hipossuficiente, numa região em que a presença do poder público era pífia, o embate foi agravado ainda pelo fanatismo religioso, expresso pelo messianismo e pela crença, por parte dos caboclos revoltados, de que se tratava de uma guerra santa.

5 - Revolta da Chibata: A Revolta da Chibata foi um movimento de militares da Marinha do Brasil, planejado por cerca de dois anos e que culminou com um motim que se desenrolou de 22 a 27 de novembro de 1910 na baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, à época a capital do país, sob a liderança do marinheiro João Cândido Felisberto. Na ocasião, mais de dois mil marinheiros rebelaram-se contra a aplicação de castigos físicos a eles impostos como punição, ameaçando bombardear a cidade. Durante os seis dias do motim seis oficiais foram mortos, entre eles o comandante do Encouraçado Minas Gerais, João Batista das Neves.

6 - Revolta de 1930: A Revolução de 1930 foi o movimento armado, liderado pelos estados de Minas Gerais, Paraíba, Rio Grande do Sul, que culminou com o golpe de Estado, o Golpe de 1930, que depôs o presidente da república Washington Luís em 24 de outubro de 1930, impediu a posse do presidente eleito Júlio Prestes e pôs fim à República Velha. Em 1929, lideranças de São Paulo romperam a aliança com os mineiros, conhecida como política do café-com-leite, e indicaram o paulista Júlio Prestes como candidato à presidência da República. Em reação, o Presidente de Minas Gerais, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada apoiou a candidatura oposicionista do gaúcho Getúlio Vargas. Em 1º de março de 1930, houve eleições para presidente da República que deram a vitória ao candidato governista, que era o presidente do estado de São Paulo Júlio Prestes. Porém, Júlio Prestes não tomou posse, em virtude do golpe de estado desencadeado a 3 de outubro de 1930, e foi exilado.

7 - Revolta Constitucionalista: A Revolução Constitucionalista de 1932, Revolução de 1932 ou Guerra Paulista, foi o movimento armado ocorrido no Brasil entre os meses de julho e outubro de 1932, onde o Estado de São Paulo visava a derrubada do Governo Provisório de Getúlio Vargas e a promulgação de uma nova constituição para o Brasil. Foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia que os estados gozavam durante a vigência da Constituição de 1891. A revolução de 1930 impediu a posse do governador de São Paulo Júlio Prestes na presidência da República e derrubou do poder o presidente Washington Luís que fora governador de São Paulo de 1920 a 1924. Atualmente, o dia 9 de julho que marca o início da Revolução de 1932, é a data cívica mais importante do estado de São Paulo e feriado estadual. Os paulistas consideram a Revolução de 1932 como sendo o maior movimento cívico de sua história.

terça-feira, 2 de maio de 2017

Revoltas do Brasil - 1893 - Revolta da Armada

A Revolta da Armada foi um movimento contra o presidente Floriano Peixoto que irrompeu no Rio de Janeiro em 6 de setembro de 1893. Praticamente toda a marinha se tornou antiflorianista.
O principal combate ocorreu na Ponta da Armação, em Niterói, a 9 de fevereiro de 1894. O governo conseguiu a vitória graças a uma nova esquadra, adquirida e aparelhada no exterior, e debelou a rebelião em março.
Foi um conflito armado transcorrido em duas fases, fomentado pela Marinha brasileira em represália, inicialmente, ao governo do Marechal Deodoro da Fonseca e à atuação de seu vice, Marechal Floriano Peixoto. Ocorreu em duas fases:
Primeira Revolta Armada - Aconteceu no ano de 1891, em represália à maneira de atuar do então presidente da República Marechal Deodoro da Fonseca que, ao ver-se diante de sérios problemas para lidar com os partidos políticos contrários ao governo - representados pela nata cafeicultora -, resolveu tomar uma atitude radical, fechar o Congresso, transgredindo a Constituição de 1891. Uma ação coletiva por parte de alguns centros da marinha, entre eles o da Baía de Guanabara, que se revoltaram e prometeram atacar a cidade do Rio de Janeiro, então capital da República.
Para evitar o pior, Deodoro da Fonseca, então com apenas nove meses de gestão, decidiu renunciar. Seu vice, Floriano Peixoto, assume provisoriamente, pois segundo a Constituição, no prazo sumo de dois anos seriam chamadas novas eleições presidenciais. Quando se aproximava o fim de seu mandato a oposição começou a alardear que Floriano pretendia continuar no governo ilicitamente
Segunda Revolta Armada - Teve início com uma agitação encabeçada por alguns generais, que enviaram uma carta ao presidente Floriano Peixoto ordenando-lhe que convocasse imediatamente novas eleições, em obediência à Constituição. O presidente coibiu severamente a insubordinação, ordenando a prisão dos condutores do levante. O golpe era comandado pelos oficiais superiores da armada Saldanha da Gama e Custódio de Melo, que ambicionava substituir Floriano Peixoto.
O movimento retratava a insatisfação da Marinha, que se sentia politicamente inferior ao Exército. O levante não encontra apoio necessário no Rio de Janeiro, migrando então para o Sul. Algumas tropas se aquartelaram na cidade de Desterro – Atual Florianópolis – e tentaram um acordo com os gaúchos partidários do federalismo, porém sem êxito. Em março de 1894 o Presidente da República, amparado pelas forças do Exército brasileiro, pelo Partido Republicano Paulista e contando com uma nova frota de navios obtida com urgência no exterior, abafou o movimento.

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Revoltas do Brasil - 1848 - Revolução Praieira

Nascida da rivalidade entre os partidos Liberal e Conservador, o movimento acabou se transformando em choque de classes. Os praieiros lutaram de 1848 a 1849, exigindo voto livre e democrático, liberdade de imprensa e trabalho para todos, inspirados nas revoluções populares de 48, na Europa. As forças imperiais reagiram e mais de 500 revolucionários foram mortos.
Quadro do porto do Recife no século 19, de Emil Bauch.
A Revolução Praieira foi um conflito ocorrido durante o período imperial brasileiro. Seu centro foi Pernambuco, a então mais importante província do Nordeste brasileiro. Economicamente, possuía alto valor pela pujança de sua economia açucareira. Politicamente, o estado, representado por sua elite açucareira, gozava de alto prestígio junto ao governo central no Rio de Janeiro.
A política pernambucana na época era dominada pelos membros da família Cavalcanti, tradicional e rica. Os Cavalcanti exerciam seu poder no estado de modo bastante absoluto e agressivo. Esse corriqueiro desmando gerou, com o tempo, uma grande insatisfação popular na região, que só cresceu quando somada à monopolização do comércio pela elite portuguesa.
Revolução Praieira: o levante que se
pôs contra o governo de Dom Pedro II
No entanto, os Cavalcanti disputavam poder com a ascendente família Rego de Barros. Essa disputa adquiriu contornos institucionais quando os Cavalcanti se alinham ao Partido Liberal, e a família rego de Barros se faz representar pelo Partido Conservador. A disputa, no entanto, era tranquila e centrada apenas no revezamento do controle da região entre as duas famílias e os dois partidos gerando frequentes acordos familiares com facilidade. Por meio desses acordos Francisco de Paula Cavalcanti foi eleito presidente da província em 1837. Também a sucessão foi garantida, com Francisco Rego de Barros ascendendo ao seu lugar, em 1840.
Em 1842 ocorrem algumas divergências entre membros do Partido Liberal que consideravam que Barros dava preferência à família Cavalcanti em suas decisões políticas. Então seus dissidentes acabam por fundar outro partido, denominado Partido Nacional Pernambucano. Outro fator que colabora com a insatisfação e com as disputas entre os grupos políticos era a questão escravagista. A essa altura, a Inglaterra pressionava seus aliados na direção do fim do tráfico de negros e mesmo da escravidão. Essa pressão surte efeitos em toda a sociedade, elevando o preço dos escravos e gerando problemas. Porém, para as famílias Cavalcanti e Rego de Barros, as medidas não surtiam efeitos, pois recorriam sem pudor ao contrabando de mão de obra negra.
A disputa entre ambos os partidos adquire novos contornos quando eles recorrem à imprensa. Cada qual cria um jornal no qual defende suas narrativas e pontos de vista e ataca o outro.
Os Conservadores, chamados “guabirus” (ratos) criam o Diário de Pernambuco enquanto os Liberais, chamados “Praieiros” (pois a sede do jornal ficava na rua da praia) criaram o chamado Diário Novo. Esse duelo de narrativas no campo da imprensa durou até 1844.
Paulatinamente, o Partido da Praia cresce e elege deputados da Assembleia Legislativa Provincial, demonstrando força política. Nesse mesmo momento, o presidente da província passa a ser Antônio Pinto Chichorro da Gama.
 Ações Militares da  Revolução Praieira.
No poder, os praieiros demitem funcionários nomeados pelos conservadores, desmontando o aparato do governo anterior, mas, ao mesmo tempo, causando um grande problema administrativo.
O governo de Chichorro dura até 1847 e sua saída gera instabilidade política. Essa situação, somada à retomada conservadora no governo central no Rio de Janeiro e ao novo governo de Pernambuco, que foi eleito com o objetivo claro de sufocar manifestações e revoltas, criam as condições para o início da revolta praieira.
O programa dos praieiros contemplava, entre outras medidas, a liberdade de imprensa garantida como direito, a liberdade e universalidade de voto, contemplando novas classes e assegurando a vontade popular e o controle nacional do comércio, até então em mãos da elite portuguesa.
No início de 1849 os praieiros entram em Recife. Contando com a liderança de Pedro Ivo realizam ataques a Recife e Paraíba, no entanto, as forças rebeldes não tem poderio suficiente para sustentar o combate. A rendição é rápida. O fim da rebelião se dá em 1848. Em 1851 o governo concede a Anistia aos líderes revolucionários presos.