terça-feira, 4 de março de 2014

Mundo habitado por apenas 100 pessoas

A população mundial cresce, em 1884 era 1 bilhão de pessoas, eram 2 bilhões em 1927, 3 bilhões em 1959, em 1974 chegou a 4 bilhões, 8 anos depois em 1983 atingiu 5 bilhões de pessoas, em 1999 chegou a 6 bilhões e em 2011 já são 7 bilhões de pessoas.

Mas, se o mundo fosse habitado por apenas 100 pessoas, como seria dividido?

A população seria dividida em 48 homens e 52 mulheres. 
No Brasil a distribuição por sexo no nascimento é 1,05 homens/mulher, para menores de 15 anos é 1,04 homens/mulher, para adultos é 15-64 anos é de 0,98 homens/mulher, já para maiores de 65 anos ou mais: 0,74 homens/mulher.
A proporção entre os sexos no nascimento está sendo usada como um indicador de certos tipos de discriminação sexual em alguns países. Por exemplo, taxas elevadas de homens para mulheres no nascimento, em alguns países asiáticos estão agora atribuídos ao aborto e infanticídio seletivos devido a uma forte preferência por filhos. Isso afetará os padrões de futuro casamento e fertilidade. Eventualmente, pode causar agitação entre homens adultos jovens que não conseguem encontrar um companheiro.

Já a diferença de idade seria maior: 30 crianças e 70 adultos, sendo que 8 destes teriam mais de 65 anos.
No Brasil a distribuição por idade: 0-14 anos: 26,2%, 15-64 anos: 67% e 65 anos ou mais: 6,7%.

A estrutura etária da população afeta-chave problemas sócio-econômicos de uma nação. Países com populações jovens (alta porcentagem menor de 15 anos) precisam investir mais nas escolas, enquanto que países com populações mais velhas (alta porcentagem de 65 anos de idade ou mais) necessidade de investir mais no setor da saúde . A estrutura etária também podem ser usados para ajudar a prever possíveis problemas políticos. Por exemplo, o rápido crescimento de uma população jovem adulto incapaz de encontrar um emprego pode levar a distúrbios.

Na distribuição geográfica, haveria um domínio asiático, com 61 pessoas, e outras 13 africanas, 13 americanas, 12 europeias e 1 na Oceania.
Os 20 maiores países do mundo, em termos demográficos, tem apresentado variações ao longo do tempo. Em 1950, a China era o país mais populoso e possuía mais de 20% da população mundial. Em segundo lugar vinha a Índia, seguida pelos Estados Unidos (EUA), pela Rússia e o Japão em quinto lugar. O Brasil aparecia em oitavo lugar. Antes do maior país da América Latina havia a Alemanha e adiante vinha outros três países da Europa Ocidental: Inglaterra, Itália e França.
Em 2010 o quadro tinha mudado bastante. A China continuou em primeiro lugar,mas com pouco menos de 20% da população mundial. A Índia chegou junto e se aproximou do tamanho da população chinesa. Os EUA continuaram em terceiro lugar. A Indonésia passou para o quarto lugar e o Brasil para o quinto. A Alemanha caiu de sétimo para décimo quinto, enquanto os outros países europeus – Inglaterra, França, Itália, Ucrânia e Polônia – saíram da lista. A Rússia caiu do quarto para o nono lugar, enquanto o Japão caiu do quinto para o décimo. Ganharam destaque: Paquistão, Nigéria e Bangladesh.
O que chama atenção na lista dos 20 países mais populosos é que desde o ano 2010 somente dois países – EUA e Japão – possuem alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Embora Rússia já tenha diminuição da população e China e Brasil devam apresentar decrescimento nas próximas décadas, os maiores crescimentos demográficos vão ocorrer ao longo do século XXI nos países mais pobres e com menor nível de IDH. Isto pode jogar vários países na “armadilha da pobreza”, além de agravar os problemas ambientais.

Na religião, seriam 33 cristãos, 19 muçulmanos, 13 hindus, 6 budistas e 5 Espíritas. Além disso, 12 seriam praticantes de outras religiões e 12 não estariam ligadas a nenhuma religião.
Segundo pesquisa, mais de 8 habitantes de cada 10 (84%) do mundo fazem parte de grupos religiosos, isto é, 5,8 bilhões dos 6,9 bilhões de habitantes que havia em 2010. Do total, 2,2 bilhões são cristãos (33% da população mundial); 1,6 bilhão, muçulmanos (19%); um bilhão, hinduístas (13%); cerca de 500 milhões, budistas (6%); e 14 milhões, hebreus (0,2%).
Mais de 400 milhões de pessoas praticam outras religiões (aborígenes da Austrália, indígenas americanos, algumas minorias chinesas...). Menos de 1%, isto é, 58 milhões de pessoas, seguem religiões como o taoismo.
Uma de cada seis pessoas (cerca de 16% da população) não tem nenhum vínculo com as religiões, embora reconheça uma forma de crença espiritual.
A distribuição geográfica é muito variada. Quase a totalidade dos hinduístas e dos budistas encontra-se na região Pacífico da Ásia, assim como três quartos das pessoas que não seguem nenhuma religião. Na mesma região vivem 62% dos muçulmanos, distribuídos entre a Indonésia, a Índia e o Paquistão.
Os cristãos, presentes em todo o mundo, apresentam a mesma porcentagem (24%) na Europa, na América Latina e na África subsaariana. Estados Unidos, Brasil, México contam com as maiores comunidades de cristãos no mundo.
A idade média dos muçulmanos é de 23 anos e a dos hinduístas de 26 anos. Entre os demais grupos religiosos a idade média é maior, como entre os cristãos (30 anos) ou dos judeus (36 anos).

A maior parte da população falaria chinês: 17. Haveria ainda 9 falantes do inglês, 8 do hindi, 6 do espanhol, 6 do russo, 4 do árabe, 3 do português, 2 do japonês e ainda 45 pessoas que falariam outras línguas além das mencionadas.
Os diferentes estudos sobre as línguas indicam que no mundo se falam cerca de 6.000 línguas. A sua distribuição pelos diferentes continentes é contudo muito irregular.
As línguas africanas e asiáticas representam cerca de 32 % em cada continente, as do continente americano 15 % e as do Pacífico cerca de 18 %. Quanto ao continente europeu, só acolhe 3 % das línguas do mundo.
Metade das línguas do mundo concentram-se em 8 estados: Papua-Nova Guiné (832), Indonésia (731), Nigéria (515), Índia (400), México (295), Camarões (286), Austrália (268) e Brasil (234).
Apesar do grande número de línguas existentes e da necessidade de as preservar, poucas gozam de boa saúde. A globalização pode levar algumas comunidades a abandonarem as suas línguas. Mas também pode ser uma oportunidade para difundir com mais facilidade as diferentes línguas que convivem no planeta.
Segundo a UNESCO, cerca de 50 % das 6.000 línguas do mundo estão em risco de desaparecer, 96 % das línguas são faladas por apenas 4 % da população mundial, e mais de 90 % do conteúdo da internet reduz-se a apenas 12 línguas.

Felizmente, 86 pessoas seriam capazes de ler e escrever, mas a taxa de analfabetismo ainda seria de 14%.



A apenas 1 ser humanos teriam um diploma universitário. O uso de computador também seria restrito a 7 pessoas.

Na questão moradia, 76 teriam um lugar para se abrigar do vento e da chuva, mas 24 seriam sem-teto.


Haveria ainda 17 pessoas sem acesso à água potável. Entre estas 100 pessoas, uma estaria morrendo de fome, 20 estariam desnutridas e 15 com excesso de peso, situação que vem preocupando cada vez mais.

Haveria 6 pessoas que possuiriam 59% da riqueza do mundo inteiro e todos os 6 seriam dos EUA, enquanto 20  pessoas viveriam com 2 % da riqueza mundial.
Dados espantosos sobre a distribuição da riqueza indicam que qualquer pessoa que possua bens em valor total superior a R$ 8.600,00 (uma moto) possui mais riqueza do que 3 bilhões e 500 milhões de pessoas no mundo inteiro. Está na metade superior da posse de riquezas.
Quem possui bens em valor superior a 162 mil reais (uma casa simples) possui mais riqueza do que 6 bilhões e 300 milhões de pessoas. Pertence aos dez porcento mais ricos do mundo.
Quem tem bens em valor superior a um milhão e seiscentos mil reais, possui mais riqueza do que 6 bilhões e 930 milhões de pessoas. Faz parte da fatia correspondente a um porcento da população mundial, mais rica do que os 99% restantes.
Num planeta extremamente injusto, até as classe média e média alta são consideradas ricas. Apenas trinta e dois milhões de pessoas podem ser consideradas, de fato, ricas, sendo que 161 delas controlam cerca de 140 corporações que, por sua vez, dominam praticamente todo o sistema econômico e político do mundo.


Se o mundo for considerado sob esta perspectiva, a necessidade de aceitação, compreensão e educação torna-se evidente.
Considera ainda que se acordaste hoje mais saudável que doente, tens mais sorte que um milhão de pessoas, que não verão a próxima semana.


Se nunca experimentaste o perigo de uma batalha, a solidão de uma prisão, a agonia da tortura, a dor da fome, tens mais sorte que 500 milhões de habitantes no mundo. Se podes ir à igreja sem o medo de ser bombardeado, preso ou torturado, tens mais sorte que 3 milhões de pessoas no mundo.


Se tens comida na geladeira, roupa no armário, um teto sobre a cabeça, um lugar para dormir, considera-te mais rico que 75% dos habitantes deste mundo.

Se tiveres dinheiro no banco, na carteira ou uns trocos em qualquer parte, considera-te entre os 8% das pessoas com melhor qualidade de vida no mundo.

Se os teus pais estão vivos e ainda juntos, considera-te uma pessoa muito, muito rara. Se puderes ler esta mensagem, recebeste uma dupla benção, pois alguém pensou em ti e tu não estás entre os 2 milhões de pessoas que não sabem ler.

Vale a pena tentar: trabalha como se nunca precisasses de dinheiro; ama como se nunca ninguém te tivesse feito sofrer; dança como se ninguém estivesse a olhar; canta como se ninguém estivesse a ouvir e viva como se aqui fosse o paraíso!

Fonte: << http://jackhagley.com/The-World-as-100-People >>.