terça-feira, 21 de outubro de 2014

Akira n° 1 - A estrada

Esta revista épica de lançamento pode ser
baixada em: Akira 01 - A estrada
Akira n° 1 - Publicado em: dezembro de 1990
Editora: Globo
Gênero: Mangá
Status: Série completa com 38 edições com 68 páginas
Formato: Americano (17 x 26 cm)
Colorido/Lombada com grampos
Preço de capa: Cr$ 350,00
Arte: Kim Oluf
Editor: Leandro Luigi Del Manto
Personagens: Shotaro Kaneda, Tetsuo Shima
Roteiro e desenho: Katsuhiro Otomo
Cores: Steve Oliff
A estrada
Em Dezembro de 1992 um novo tipo de bomba explodiu na área metropolitana do Japão. Nove horas depois começou a Terceira Guerra Mundial.
38 anos depois da guerra, o planeta está reconstruído. A trama de Akira se passa em Neo-Tokyo City, em 2030. Um grupo de motoqueiros se vê envolto com um fato estranho que os levará a um mundo cheio de intrigas e situações paranormais.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

É hora da mudança ...

Comunico a todos os visitantes deste blog que visando uma estrutura mais moderna em termos de publicação de conteúdo online, este blog está de mudança. O endereço virtual é o mesmo. Porém todo o conteúdo aqui disponível desde a criação deste blog, continuará neste mesmo endereço para consultas e manutenção dos links existentes pela a web, mas também houve alterações e do material para novas páginas do site. Contamos com a colaboração de todos, atualizando o endereçamento, apontamentos e compartilhamentos pelas diversas rede sociais. Abraços a todos.
Professor Sinésio Gomes

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Quando eu era criança

Quando eu era criança tinha Zebrinha da Loteria Esportiva no "Fantástico", Calça Adidas para Educação Física da Professora Izabel do "Zé Bernades", Negativo de foto do "Joaquim Retratista", Língua do "P", Emulsão de Scott na Farmácia do Dito, Naftalina no Armazém do "Lazo Lopes", Blusa de Cacharrel na loja da Dona Rosa, Jeep do Waldemar Leiteiro, Kombi do "Zé Rosa", Brasilia, , TL , Rural Willys, Bobs para o cabelo que a "Professora Cidinha" usava em sala de aula, Papel Carbono, Mimeógrafo, Xampu de ovo, Pó compacto Cashmere Bouquet, Leque, Cigarro de Palha, Piteira do "Zé Tito", Atirei o Pau no Gato, Marré, marré deci, Óleo Singer, Disco de 78 rotações, Cobertor Sonoleve,na loja do "Mário Silveira", Sabonetes Madeira do Oriente. Brim, Pyrex, Tarzã, Corante Anil Guarany, Bibelô, Bidê. Revista Sétimo Céu. Revista Grande Hotel. Revista "Manchete", Relógio Cuco, Bomba de Flit para pintar Bicicletas com tintas compradas na loja do "Lélé".
Também tinha Toca discos á pilha, Caminhão FNM, Flâmula dos times dos bairros. Monark, Pneu Balão, Camisa Volta ao Mundo. Sapato Vulcabrás. Neocid para piolhos. Escola de datilografia da dona "Olga". Corte meia cabeleira no salão do Dito. Envelope verde-amarelo para correspondência aérea. Alpargatas Monóculo com fotos de Aparecida do Norte, Bombril na antena. Enceradeira. Fotonovela. Decalque. Araldite. Simca Chambord. Galocha. Chaveiro com pé de coelho. Meia-sola. Máquina de moer carne. Sabonete Eucalol. Maiôs Catalina. Varig na Noite. Sabão Rinso. Dedal. Uniforme de Gala.  Glostora. Leite de Rosas. Leiteiro. Jogo de futebol de botão. Mingau de aveia Quaker. Jeca-tatu. Saci-pererê. 
Tinha Pinico, Bacia para banho, Urinol embaixo da cama, Cartão de Natal, Mercurocromo, Espiral contra mosquito, Talha, Filtro de Barro, Toca-fitas, Aquaplay, Soldadinho de chumbo. Topo Gigio. Kichute. Conga. Tênis Bamba. Ovo de madeira para cerzir meia. Dedal, Crush. Bambolê. Sabonete Lever. 
Tinha também Instituto Universal Brasileiro. Calçadeira. Slide. Três em Um. Roupa engomada. Revista do Rádio. Cadernos do MOBRAL. Clube do Bolinha. Casinha na árvore. Cadeiras na calçada. Velar o defunto em casa. Seringa de vidro para dar injeção. Suadouro contra gripe. Escaldapé. Rodelas de batata inglesa na testa contra dor-de-cabeça. Gemada com canela. Manta de lã contra cachumba e Entregador de pães.

domingo, 12 de outubro de 2014

Quando eu era criança

Quando éramos crianças meus pais me davam Biotônico Fontoura misturado com Emulsão de Scott. Todos nós na minha casa, pelo menos uma vez tomamos e éramos em 5 irmãos. Acabava um vidro e meu pai já comprava outro, e olha só a simpatia que minha mãe fazia com agente na hora de tomar cada um segurava uma chave que era pra não vomitar. Minhas duas irmãs mais velhas achavam tão gostoso. Aquilo me causava insônia, a noite revirava na cama e às vezes de madrugada minha mãe me carregava por duas, três esquinas até que me acalmasse e a crise de insônia passar.
Éramos 5 irmãos mas só os mais velhos tomaram a tal Emulsão de Scott. A emulsão era bom para memória pois as pessoas que tomavam lembravam da mesma 03 três dias após ao arrotarem.
Também passei por maus pedaços ao tomar o Purgante de Mamona (óleo de rícino) que era oleoso e ficava flutuando no chá de erva cidreira, mas lembro que estamos todos vivos e raramente adoecemos e naquela época acredito que não tinha pediatra, e se tivesse passaria fome porque não teria clientes. 

sábado, 11 de outubro de 2014

Quando eu era criança

Quando eu era criança e colecionava figurinhas, não conhecia emoção mais completa do que abrir pacotinhos. Esperava meu tio chegar para que ele tirasse de algum bolso algumas moedas, que logo comprava chiquetes de onde retiravas as figurinhas. A boca doía de tanto mascar 5, 10, 20 chiquetes. figurinhas da Copa do Mundo, figurinhas da Fórmula 1, figurinhas de Pássaros, figurinhas de Animais, figurinhas do Fundo do Mar, figurinhas repetidas, figurinhas premiadas, figurinhas carimbadas, colecionava todas! O curioso é que nunca completei um álbum - e isso diz muito sobre quem eu sou.
Quando eu era criança e usava sandálias havaianas, mal me olhava no espelho. Meu cabelo era de cuia, minhas roupas eram aquelas que minha mãe fazia e me dava para vestir e eu não sabia o que era vaidade. Não era daltônico, mas tanto fazia se usava azul, amarelo ou vermelho. Não podia entrar em loja de roupas que começava a espirrar. Tinha alergia de lojas - menos de lojas de brinquedo.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Quando eu era criança

Quando eu era criança e jogava futebol de botão, ás vezes sozinho, as regras eram claras. Eu gritava “pro gol” e arrumava o goleiro. Não importa pra que time eu torcesse - se foi gol do adversário, azar o meu. Organizava campeonatos de 12 rodadas, com turno e returno, zona de rebaixamento e tudo o que a CBF nunca vai conseguir fazer.
Quando eu era criança e repeti de ano, pensei que nunca mais voltaria para a escola. Achei que ia ajudar meu pai no trabalho dele, que moraria sempre debaixo daquele teto e me transformaria no “zé louquinho” do bairro. Como eu ia conseguir ganhar meu próprio dinheiro (principalmente para comprar figurinhas), ter minha própria casa, se eu era incapaz de tirar uma média 5 em matemática? Como?

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Quando eu era criança

Quando eu era criança e acreditava em Papai Noel, também acreditava em Spectroman, Ultraman, Robô Gigantes e na Loira do Banheiro. Quando eu era criança era o último a ser escolhido na formação dos times de futebol nos campinhos, isto ainda é assim pois ninguém acompanha meu tempo de bola, meu estilo. 
Quando eu era criança e me apaixonei pela primeira vez, pela segunda e terceira também. Quando eu era criança e brincava com um baldinho na areia de casas em reforma, construía castelos, no entanto ficava triste quando a brincadeira acabava e tudo era destruído ao ver aqueles restinhos dos meus castelos de areia.
Quando eu era criança eu nem sabia que a gente chegava aos 40 anos; não sabia o que era ter uma idade que não coubesse nas minhas duas mãos espalmadas; não sabia o que era olhar pra trás, não sabia o que era nostalgia; não sabia o que era correr para não perder o horário do trabalho; aliás, quando eu era criança, eu não sabia que o meu trabalho seria tão TRABALHO.
Quando eu era criança eu imaginava muito, no entanto não imaginava que seria adulto, talvez tenha imaginado outro adulto pra mim.