Apolo, imerso na vaidade de sua divina beleza e dotes musicais lhe despertavam, não admitia ser vencido por ninguém. Exemplo disso são as barganhas que efetuou, e as disputas em que participou, de modo a sempre ter a vantagem em relação a seus adversários. Se fosse necessário ser ardiloso e vil para sempre vencer, fazia-o sem nenhum escrúpulo, sem nenhum pudor. Assim, Apolo escondia de si mesmo suas própias fraquezas, pois não era forte o suficiente para admiti-las. Atribuía algumas de suas vitórias, erroneamente, como característico daqueles que auto-iludem, aos seus talentos, e não aos ardis. Esta ilusão provocado pelo ego, ocultando de si mesmo suas debilidades, e exagerando suas virtudes, ou mesmo exaltando-as sem existir, recebe o nome de orgulho. Na vaidade e soberba há um mesmo componente de vanglória.
Soberba é associada à orgulho excessivo, arrogância e vaidade. Do latim superbia, vanitas. Seu demônio é Lúcifer, se refere literalmente à "Estrela da Manhã" ou "Estrela D'Alva", à "luz da manhã", é o nome do principal anjo caído da ordem dos Querubins, como descrito no texto Bíblico do Livro de Ezequiel, no capítulo 28.
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